Efeito do extrato das folhas de amoreira (Morus nigra L.) no processo inflamatório cardiovascular e na resistência insulínica de camundongos dislipidêmicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25473Palavras-chave:
Dislipidemia; Inflamação cardíaca; Aorta; Insulina; Amora.Resumo
Objetivo: Avaliar o efeito do extrato das folhas da amoreira na inflamação cardiovascular, na resistência insulínica e na hipertrofia ventricular esquerda de camundongos dislipidêmicos. Metodologia: Camundongos knockout para o gene do receptor LDL foram divididos em quatro grupos experimentais (n=20): grupo S (Standard), alimentados com dieta padrão; grupo SA (Standard /Amoreira), alimentados com dieta padrão e extrato das folhas da amoreira; grupo HL (Hyperlipidic), alimentados com dieta hiperlipídica e grupo HLA (Hyperlipidic/Amoreira), alimentados com dieta hiperlipídica e extrato das folhas da amoreira. Após 15 dias de experimento, foi coletado plasma e quantificado os níveis plasmáticos de colesterol total e suas frações, triglicerídeos, proteína C reativa, insulina, glicose e calculado o índice de Homa. Foram coletados tecidos cardíacos e da parede da aorta para quantificar a expressão do CD40L pelo método de western blotting. Lâminas histológicas com tecido cardíaco foram preparadas e coradas com hematoxilina e eosina, para avaliação histológica geral, e coradas com picrosírius red para avaliar a área de depósito de colágeno. Resultados: O extrato das folhas de amoreira elevou o HDL plasmático, preveniu moderadamente a hipercolesterolemia e não reduziu a hipertrigliceridemia nos camundongos do grupo HLA, preveniu a resistência à insulina e, consequentemente a hiperinsulinemia, reduziu o nível plasmático de PCR e preveniu o aumento da expressão do CD40L. Conclusão: O tratamento com o extrato das folhas de amoreira preveniu a inflamação cardiovascular e a resistência insulínica, reduzindo desta forma, o desenvolvimento da hipertrofia ventricular esquerda.
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