Prevalência de fragilidade entre idosos baianos assistidos na Atenção Básica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25562Palavras-chave:
Idoso; Fragilidade; Serviços de Saúde para Idosos; Fluxo de trabalho; Atenção Primária à Saúde.Resumo
A síndrome da fragilidade é uma condição multifatorial que resulta em vulnerabilidade clínica e mortalidade. Objetivo: Verificar a prevalência de fragilidade e fatores associados entre pessoas idosas usuárias da Unidade Básica de Saúde (UBS). Método: Estudo observacional de corte transversal, com 354 idosos (as) de uma UBS da Bahia. Os dados foram obtidos pelos prontuários contendo o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional e dados sociodemográficos, para análise utilizaram-se ferramentas estatísticas com análises descritivas, bivariada e múltipla. Resultados: Os idosos avaliados tinham idade média de 72,4 anos (DP 8,35), em sua maioria autodeclarados negros, mulheres, com baixa escolaridade e residindo apenas com o cônjuge. Houve prevalência de fragilidade em 15,8% dos idosos, pré-fragilidade em 32,2% e robustez em 52%. Constatou-se associação estatisticamente relevante entre fragilidade e dependência para atividades diárias e comorbidades múltiplas. A fragilidade foi mais frequente entre as mulheres, os mais velhos, os com baixa escolaridade, os com coabitação com outros familiares ou só com cônjuge e os com autopercepção de saúde negativa. Conclusão: Reconhecer os fatores associados é indispensável para elaboração de políticas efetivas para pessoas idosas.
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