A gravidade da sífilis congênita em recém-nascido não triado na sala de parto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25679

Palavras-chave:

Sífilis; Sífilis Congênita; Transmissão vertical de doenças infecciosas.

Resumo

A sífilis, apesar de todo o emprego das Políticas de Saúde em minimizar sua ocorrência, por diversas razões, continua acometendo gestantes, recém-nascidos e crianças.  O objetivo deste trabalho visa relatar um caso de sífilis congênita com diagnóstico tardio em um hospital de ensino. Trata-se de uma doença de fácil diagnostico e tratamento, tendo uma redução histórica após a descoberta da penicilina na década de 40. Porém, no século 21 tal patologia voltou a ter um crescimento significativo, com isso, destaca-se a falta de atenção no pré e pós-natal para o rastreio e diagnóstico da doença. Visando assim, tratar a criança previamente, muitas vezes, antes mesmos dos sintomas aparecerem. Este trabalho busca relatar um caso de sífilis congênita tardiamente diagnosticada, mostrando os danos causados pela doença e ressaltando a importância do rastreio, diagnóstico e tratamento da mesma.

Referências

Alves R. L., Ribeiro Á. & Minarini L. (2020). O impacto do desabastecimento de penicilina no tratamento da sífilis: crise na relação entre uma doença antiga e um tratamento antigo, porém eficaz. Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, UNIFESP. 1, 1-4.

Brasil - Ministério da Saúde. (2015). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Ministério da Saúde. 120 p.

Brasil. (2019). Diretrizes para o controle da Sífilis Congênita. Ministério da Saúde.

Cavalcante P. A. M., Pereira R. B. L. & Castro J. G. D. (2017). Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007-2014. Epidemiol. Serv. Saúde. 26 (2).

Cavalcanti G. M., Araújo L. M. C, Fernandes C. L. S. & Deininger L. S. C. (2019). Transmissão vertical da sífilis na atenção primária: revisão integrativa. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança. João Pessoa-PB. 17(3), 1-12.

Dobson S. (2021). Congenital syphilis: Clinical features and diagnosis. UpToDate. 1, 1-8.

Domingues C. S. B., Duarte G., Passos M. R. L., Sztajnbok D. C. N. & Menezes M. L. B. (2021). Brazilian Protocol for Sexually Transmitted Infections 2020: Congenital Syphilis and Child exposed to Syphilis. Journal of the Brazilian Society of Tropical Medicine. 54. 1-10.

Figueiredo D. C. M. M., Figueiredo A. M., Souza T. K. B., Tavares G. & Vianna R. P. T. (2020). Relação entre oferta de diagnóstico e tratamento da sífilis na atenção básica sobre a incidência de sífilis gestacional e congênita. Cadernos de Saúde Pública. 36(3).

Gameiro V. S., Labronici P. J., Rosa I. M. A. & Silva J. A. S. (2017). Congenital syphilis with bone lesion: case report. Revista Brasileira de Ortopedia (English Edition). 52(6).

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. 1-117.

Rac M., Stafford, I., & Eppes, C. (2020) Congenital syphilis: A contemporary update on ancient disease. Obstetrics & Gynaecology. 40, 1703-1714.

Vidal I. R. & Mascarenhas F. A. N. (2020). Symphilis in pregnancy and congenital syphilis: case report and literature review on its possible causes and strategies of confront in Brazil. Brazilian Journal of Development. 6(10). 1-14.

Zugaib, M. & Francisco, R. P. V. (2016) Zugaib Obstetrícia. Editora associada Rossana Pulcineli Vieira Francisco, (3a ed.).

Downloads

Publicado

15/01/2022

Como Citar

DEMIRDJIAN, I. M. R. V. .; FANTE, N. M. R. C. V. . A gravidade da sífilis congênita em recém-nascido não triado na sala de parto . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e55411125679, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.25679. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25679. Acesso em: 1 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde