Percepção de enfermeiros acerca de lesões de pele em um hospital pediátrico no interior nordestino

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25989

Palavras-chave:

Enfermagem; Assistência; Lesões de pele.

Resumo

Este estudo objetivou identificar a percepção dos enfermeiros acerca de lesões de pele desenvolvidas em um Hospital pediátrico de Salvador Bahia. Método: Trata-se de pesquisa qualitativa, sendo que, na coleta de dados, recorreu-se à entrevista com roteiro previamente elaborado e à análise de discurso para sistematizar o material obtido. Resultados: os dados evidenciam que os enfermeiros têm domínio acerca das técnicas para prevenção de lesões e destacam a importância da educação continuada no cuidado a saúde. Conclusão: As peculiaridades dos profissionais entrevista­dos permitem identificar indivíduos gradu­ados há mais de 2 anos, 90% do sexo feminino e 70% com idade entre 31 a 40 anos.  Através das falas observou-se a importância do AGE em tais lesões, com o objetivo principal de nutrição e hidratação da ferida, corroborando com os achados na literatura., observa-se a inquietude dos profissionais na busca por uma comissão, um núcleo que pudesse dar suporte na tomada de decisões. Percebeu-se a necessidade de uma educação continuada principalmente pelas mudanças constantes na saúde, uma comissão de pele efetiva para dar suporte e orientação sobre essas lesões e observou-se através das falas que a ausência de materiais pode prejudicar na continuidade do tratamento.

Referências

Azevedo, I. C., Costa, R. K. S & Ferreira Júnior, M. A. (2018). Perfil da produção cientifica da enfermagem nacional sobre feridas. Revista cubana de enfermería. 34 (1). Revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/1440/339.

Aires, S. T. (2015). Diagnóstico diferencial entre dermatoses e alergia: abordagem prática. Sociedade brasileira de pediatria- SBP. Departamento científico de alergia e imunologia. http://www.sbp.com.br/src/uploads/2015/02/texto_diag_dif_dermatoses-suzana2012.pdf.

Brasil. (2012). Ministério da saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética e Pesquisa – CONEP. Resolução 466/12. Sobre pesquisa com seres humanos. Brasília - DF http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html.

Brasil. (2013). Portaria Nº 529 de 1º de Abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNPS). Ministério Da Saúde. Https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html.

Câmara, S. M. C. (2016). Construção e validação de um protocolo de prevenção de pele para o recém-nascido em unidade de terapia intensiva neonatal. Dissertação de mestrado profissional em saúde da criança e do adolescente - Universidade Estadual do Ceará. Centro de ciências da saúde, Fortaleza.

Carvalho, G. B., Silva, F. A. A., Castro, M. E & Florêncio, R. S. (2011). Epidemiologia e riscos associados à úlceras por pressão em crianças. Cogitare enfermagem. (16) 4, 640-6.

Carvalho, J. D. A. (2020). Importância da educação continuada em enfermagem. Rev. Saberes. (12) 1. https://facsaopaulo.edu.br/wp-content/uploads/sites/16/2020/06/a-importancia-da-educa%c3%87%c3%83o-continuada-na-enfermagem..pdf.

Chaves, l. D. P & Tanaka, O. Y. (2012). O enfermeiro e a avaliação na gestão de sistemas de saúde. Rev. Esc. Enferm. USP (46) 5. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0080-62342012000500033.

COFEN. (2017). Relatório final da pesquisa perfil da enfermagem no Brasil - Fiocruz/Cofen. (1) 2. http://www.cofen.gov.br/perfilenfermagem/pdfs/relatoriofinal.pdf

Crozeta, K., Stocco, J. G. D., Danski, M. T. R & Meier, M. J. (2010). Úlceras por pressão em neonatos e crianças: perfil epidemiológico e clínico. Revista mineira de enfermagem. (14) 2, p 233-238.

Faria, G. B. G, et al. (2016). Conhecimento e prática dos enfermeiros sobre o cuidado com feridas. Revista enfermagem ufpe online. Recife, 10 (12).

Ferreira, A. M., Souza, B. M. V., Rigotti, M. A & Loureiro, M. R. D. (2012) Utilização dos ácidos graxos no tratamento de feridas: uma revisão integrativa da literatura nacional. Rev. Esc. Enferm - usp. (46) 3. São Paulo. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0080-62342012000300030.

Fontanele, F. C & Cardoso, M. V. L. (2011). Lesões de pele em recém-nascidos no ambiente hospitalar: tipo, tamanho e área afetada. Rev. Esc. Enferm. Usp (45) 1. São Paulo. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0080-62342011000100018.

Habiballah, L & Tubaishat, A. (206). The prevalence of pressure ulcers in the paediatric population. Journal tissue viability. (25) 2.

Hospital Martagão Gesteira. (2016). Nossa história. Martagão gesteira. http://martagaogesteira.com.br/o-martagao/.

Minayo, Maria Cecília de Souza. (2010). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. (29a ed.). https://editorialgaudencio.com.br/2013/01/02/maria-cecilia-de-souza-minayo/.

Minayo, Maria Cecília de Souza. (2013). A produção de conhecimentos na interface entre as ciências sociais e humanas e a saúde coletiva. Saúde e sociedade. https://www.scielosp.org/article/sausoc/2013.v22n1/21-31/pt/.

Prado, A. R. A, et al. (2016). O saber do enfermeiro na indicação de coberturas no cuidado ao cliente com feridas. Estima. (14) 4. 175-182.

Pereira, L. Á., Silva, K. L., Andrade, M. F. L. B & Cardoso, A. L. F. (2018). Educação permanente em saúde: uma prática possível. Rev enferm ufpe on line. Recife, 12(5). P. 1469-79. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewfile/231116/29010.

Prodanov, C. C & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. feevale.

Rocha Neta, A. P., Cavalcante, T. B., Lima, A. B. S., Maciel, S. M., Miranda, S. M & Sousa, A. R. (2018). Caracterização epidemiológica e clínica de crianças com lesões por pressão. Revista enfermagem atual. (86).

Sampieri, R. H., Collado, C. F & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de pesquisa. (5a ed.), Penso.

Santos, V. S & Costa, V. (2015). Prevenção de lesões de pele em recém-nascidos: o conhecimento da equipe de enfermagem. Texto contexto enferm, Florianópolis. 24 (3). https://www.scielo.br/pdf/tce/v24n3/pt_0104-0707-tce-24-03-00731.pdf.

Santos, K. K. (2016). Principais infecções cutâneas na infância: uma questão de educação em saúde na unidade básica de saúde sagrada família. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de especialização em estratégia saúde da família, universidade federal de minas gerais, para obtenção do certificado de especialista.

Schlüer, A. B., Schols, J. M & Halfens, R. J. (2013). Pressure ulcer treatment in pediatric patients. Adv skin wound care, (26) 11. P. 504-10.

Silva, A. C. O, et al. As principais coberturas utilizadas pelo enfermeiro. (2017). Revista uningá. (53) 2. P.117-123.

Silva, E. R & Silva, F. E. (2013). Efeitos tópicos dos ácidos graxos essenciais (AGE) – ômega 3 e 6 aplicados em feridas abertas: uma revisão Bibliográfica. Faculdades integradas promove de Brasília. Curso de bacharel em enfermagem. Brasília. http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/artigos/46b8b96ffbb25f50ee1137945ec1a931.pdf

Souza, A. S., Mendonça, P. K., Loureiro, M. D. R & Frota, O. P. (2018). Prevenção de lesão por pressão: ações prescritas por enfermeiros de centros de terapia intensiva. Contexto - enferm. (27) 4. Florianópolis. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0104-07072018000400310.

Torres, R. C., Oliveira, S. J., Abud, A. C. F & Rego, R. M. V. (2018). Implantação da comissão de prevenção e tratamento de lesões na pele em um hospital público. Revista enfermagem atual. (86) . http://reme.org.br/artigo/detalhes/1225http://revistaenfermagematual.com/arquivos/ed_86_revista_24/17.pdf.

World health organization (WHO). (2014). The conceptual framework for the international classification for patient safety. http://www.who.int/features/factfiles/patient_safety/en/

Downloads

Publicado

06/02/2022

Como Citar

SILVA, Állif R. L. F. da .; ALMEIDA , C. R. .; FREITAS , I. S. .; PINHEIRO, L. P. . Percepção de enfermeiros acerca de lesões de pele em um hospital pediátrico no interior nordestino. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 2, p. e58311225989, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i2.25989. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25989. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde