Avaliação da toxicidade de diferentes concentrações de tinturas de malva e calêndula através do bioensaio com Artemia salina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26255

Palavras-chave:

Malva; Calendula; Fitoterapia; Testes de toxicidade aguda.

Resumo

O objetivo foi avaliar a toxicidade das tinturas de malva 10% (Malva sylvestris) e calêndula 10% (Calendula officinalis), através do bioensaio com Artemia salina. Os náuplios foram obtidos e transferidos para tubos de ensaio, os quais continham tinturas de malva e calêndula em diferentes concentrações (25, 50, 75, 150, 250, 500, 750 e 1000 μg/ml), e substâncias controle (água salina e clorexidina 0,12%). O teste foi realizado em triplicata e os náuplios vivos foram contados após 24 h. A concentração letal média (CL50) foi obtida e submetida a análise Probit através do software StatPlus®. As curvas de sobrevivência e testes de LogRank foram realizados para as tinturas comparando com os controles, através do software GraphPad® Prism. A CL50 (μg/ml ± erro-padrão) para a malva foi de 276,08 ± 41,12, e para a calêndula 268,95 ± 44,09, sendo ambas as tinturas consideradas ativas. Verificou-se diferença estatística na curva de sobrevivência tanto para a malva quanto para a calêndula quando comparadas com solução salina (p<0,0001), indicando maior toxicidade das tinturas. Também houve diferença estatística quando as tinturas foram comparadas a clorexidina (p<0,0001), indicando maior toxicidade da clorexidina. Não houve diferença na taxa de sobrevivência dos náuplios, quando analisadas as tinturas de malva e calêndula (p = 0,8089). Pôde-se concluir que as tinturas de malva 10% e calêndula 10% apresentaram toxicidade moderada frente a Artemia salina.

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Publicado

19/02/2022

Como Citar

TCHEMRA, F. G. C.; PONTES, M. M.; MELO, A. R. de .; GEUS, J. L. de .; KOZLOWSKI JÚNIOR, V. A.; REZENDE, M. Avaliação da toxicidade de diferentes concentrações de tinturas de malva e calêndula através do bioensaio com Artemia salina . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e20511326255, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26255. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26255. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde