Ansiedade e comportamento alimentar em estudantes de nutrição
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26325Palavras-chave:
Ansiedade; Comportamento Alimentar; Saúde do estudante.Resumo
Introduction: The last century pointed out a significant rise an anxiety for the human population as a response to social cultural and economic scenario changes. The university years are characterized by positive experiences and also by stressful factors, which may result in increased anxiety and changes in eating habits. Objectives: This study aimed to identify the correlation between anxiety and eating behavior of university students, examining how anxiety impacts nutrition students’ eating habits. Methods and materials: Data concerning 158 from freshman to senior year nutrition course students were evaluated, consisting of 141 women and 17 men, with an average age of 22,6. This study used validated instruments to measure these constructs: a survey on anxiety (IDATE); another one on eating behavior (TFEQ-21), and basic socioeconomic data of the students participating in the survey. Results: Positive and significant correlation was observed between level of anxiety through STAI-T and the emotional feeding behavior (p=0.000). It was also seen a positive correlation between the score of the uncontrolled eating behavior (p=0.001). For cognitive restriction, there was no correlation (p=0.672). Conclusion: There is a positive correlation between anxiety and eating habits concerning emotional eating. New studies may provide relevant information if expanded to larger populations to gain an assessment of how data behave, including with health professionals in general.
Referências
Alvarenga, M., Figueiredo, M., Timerman, F., & Antonaccio, C. (Eds.). (2015). Nutrição Comportamental. Manole.
Aragão, J. C. S., Casiraghi, B., Mota, É. M., Abrahão, M. A. B., Almeida, T. A. de, Baylão, A. C. do P., & Araújo, P. A. M. T. (2017). Saúde mental em estudantes de medicina. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, 0(14), 038–041. https://doi.org/10.17979/reipe.2017.0.14.2267
Borine, M. S. (2011). Ansiedade, neuroticismo e suporte familiar: evidência de validade do inventário de ansiedade traço-estado (IDATE). 123.
Brandão, M. L. (2005). As bases biológicas do comportamento: Introdução à neurociência. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 47(3), 124–124. https://doi.org/10.1590/S0036-46652005000300013
Castillo, A. R. G., Recondo, R., Asbahr, F. R., & Manfro, G. G. (2000). Transtornos de ansiedade. Brazilian Journal of Psychiatry, 22, 20–23. https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000600006
Chui, H., Bryant, E., Sarabia, C., Maskeen, S., & Stewart-Knox, B. (2019). Burnout, eating behaviour traits and dietary patterns. British Food Journal, 122(2), 404–413. https://doi.org/10.1108/BFJ-04-2019-0300
Coelho, A. T., Lorenzini, L. M., Suda, E. Y., Rossini, S., & Reimão, R. (2010). Qualidade de Sono, Depressão e Ansiedade em Universitários dos Últimos Semestres de Cursos da Área da Saúde. Neurobiologia, 73, 6.
Corregiari, F. (2012). Ansiedade e medo patológico. In C. G. Mansur (Ed.), Psiquiatria para o Médico Generalista (1a, pp. 152–174). Artmed.
Cruz, M. C. A., Garcia, T. R., Macedo, R. M., Freitas, Y. J. F. de, Borges, N. M. P., Silva, A. C. S. P. da, Silva, M. L., & Arruda, J. T. (2021). Influência na qualidade de vida dos estudantes de Medicina relacionadas a má alimentação e sono. Research, Society and Development, 10(2), e23710212393–e23710212393. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12393
Eisenberg, D., Gollust, S. E., Golberstein, E., & Hefner, J. L. (2007). Prevalence and correlates of depression, anxiety, and suicidality among university students. American Journal of Orthopsychiatry, 77(4), 534–542. https://doi.org/10.1037/0002-9432.77.4.534
Fávero, L. P., & Belfiore, P. (2017). Manual de Análise de Dados: Estatística e Modelagem Multivariada com Excel®, SPSS® e Stata®. Elsevier Brasil.
Ferreira, C. L., Almondes, K. M. de, Braga, L. P., Mata, Á. N. de S., Lemos, C. A., & Maia, E. M. C. (2009a). Universidade, contexto ansiogênico? Avaliação de traço e estado de ansiedade em estudantes do ciclo básico. Ciência & Saúde Coletiva, 14(3), 973–981. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000300033
Ferreira, C. L., Almondes, K. M. de, Braga, L. P., Mata, Á. N. de S., Lemos, C. A., & Maia, E. M. C. (2009b). Universidade, contexto ansiogênico? Avaliação de traço e estado de ansiedade em estudantes do ciclo básico. Ciência & Saúde Coletiva, 14(3), 973–981. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000300033
Fiates, G. M. R., & Salles, R. K. de. (2001). Fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares: Um estudo em universitárias. Revista de Nutrição, 14, 3–6. https://doi.org/10.1590/S1415-52732001000400001
Gama, M. M. A., Moura, G. S., Araújo, R. F., & Teixeira-Silva, F. (2008). Ansiedade-traço em estudantes universitários de Aracaju (SE). Revista de Psiquiatria Do Rio Grande Do Sul, 30(1), 19–24. https://doi.org/10.1590/S0101-81082008000100007
Gondim, S. M. G. (2002). Perfil profissional e mercado de trabalho: Relação com formação acadêmica pela perspectiva de estudantes universitários. Estudos de Psicologia (Natal), 7(2), 299–309. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2002000200011
Kaufman, A. (2013). Alimento e emoção. ComCiência, 145, 0–0. http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-76542013000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Kuzujanakis, M. (2020). Anxiety in today’s children and young adults. Gifted Education International, 026142942093444. https://doi.org/10.1177/0261429420934445
Lantyer, A. da S., Varanda, C. C., Souza, F. G. de, Padovani, R. da C., & Viana, M. de B. (2016). Ansiedade e Qualidade de Vida entre Estudantes Universitários Ingressantes: Avaliação e Intervenção. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 18(2), 4–19. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v18i2.880
Liao, L.-L., Lai, I.-J., & Chang, L.-C. (2019). Nutrition literacy is associated with healthy-eating behaviour among college students in Taiwan. Health Education Journal, 78(7), 756–769. https://doi.org/10.1177/0017896919836132
Lima, L. da S. (2012). Comportamento alimentar e qualidade de vida após 24 meses de cirurgia bariátrica [Dissertação (mestrado), Universidade de Brasília]. https://repositorio.unb.br/handle/10482/13802
Marôco, J. (2018). Análise Estatística com o SPSS Statistics (7th ed.). ReportNumber.
Matos, S. M. R. de, & Ferreira, J. C. de S. (2021). Estresse e comportamento alimentar. Research, Society and Development, 10(7), e26210716726–e26210716726. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16726
Natacci, L. C., & Ferreira Júnior, M. (2011). The three factor eating questionnaire - R21: Tradução para o português e aplicação em mulheres brasileiras. Revista de Nutrição, 24(3), 383–394. https://doi.org/10.1590/S1415-52732011000300002
Pasquali, L. (2013). Psicometria: Teoria dos testes na psicologia e na educação (5a edição). Editora Vozes.
Penaforte, F. R., Matta, N. C., & Japur, C. C. (2016). Associação entre estresse e comportamento alimentar em estudantes universitários. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 11(1), 225–237. https://doi.org/10.12957/demetra.2016.18592
Prado, J. M. do, Kurebayashi, L. F. S., & Silva, M. J. P. da. (2012). Eficácia da auriculoterapia na redução de ansiedade em estudantes de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 46(5), 1200–1206. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000500023
Souza, M. A. A. de, Gomes, V. C. de S., Silva, E. I. G. e, & Messias, C. M. B. de O. (2017). Incidência da síndrome do comer noturno e compulsão alimentar em estudantes de Nutrição. Saúde e Pesquisa, 10(1), 15–23. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2017v10n1p15-23
Spielberger, C. D., Gorsuch, R. L., & Lushene, R. (1983). State-trait anxiety inventory STAI (Form Y). Redw City Mind Gard.
World Health Organization. (2017). Depression and other common mental disorders: Global health estimates (Technical Documents WHO/MSD/MER/2017.2). World Health Organization. https://apps.who.int/iris/handle/10665/254610
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Karine Dorn da Silva Rech Pinto; Bruna Casiraghi; Júlio César Soares Aragão
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.