Uma abordagem sobre os recursos e incentivos para inovação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26399Palavras-chave:
Recursos para inovação; Incentivos para inovação; Desembolso com inovação.Resumo
Objetivo: Este trabalho busca através de uma pesquisa quantitativa descritiva, apresentar um comparativo entre empresas que inovaram e empresas que utilizaram recursos financeiros disponíveis para tal e justificar a divergência entre os indicadores. Métodos: Esta pesquisa quantitativa descritiva realizou o levantamento de dados secundários disponibilizados pelo IBGE nos resultados PINTEC entre 2014 e 2017 e dos dados de desembolso do BNDES para o mesmo intervalo temporal. De posse dos dados, filtros foram aplicados para segmentar dados de operações com créditos classificados como inovação, em seguida calculou-se o percentual para compreender o grau de utilização dos recursos disponíveis para inovação. Resultados: Os resultados encontrados indicaram que 33,6% das empresas pesquisadas foram inovadoras em produtos ou processos, dados que indicam uma redução em relação aos dois triênios anteriores. Dentre essas empresas, a maioria (89%) utilizou recursos próprios para o desenvolvimento das atividades. Conclusão: Pode-se constatar uma diferença nos apontamentos dos tipos de apoios declarados pelos indicadores e as dificuldades apontadas pelas empresas para a implementação de inovação.
Referências
ANPEI. Associação nacional de pesquisa e desenvolvimento das empresas inovadoras. (2017). Guia da Lei do Bem O que é inovação para a Lei do Bem? http://materiais.anpei.org.br/guialeidobem Versão 1.1 / Dezembro de 2017
BNDES. (2020). Central de Downloads, Dados Sobre Operações De Financiamentos. https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/centraldedownloads/!ut/p/z1/pZJBc9owEIX_Si4Ci2RDXZvJiGQGJpOMgTQJSPbAquDJUdScNJf342bQ0MKnU59sldrvfeXcrpinIt9morvDJa7PB7zQePsyQbT8NbmMH9iEF6ObyOZpMEwhtGl10DHHlSoPz3_yd30Ic0yq7Sh8uMxYsBfaCc8kL7xld0netSukelnVfuegcBFCZWgbgrdCuEVbqQokACqmxsjsr5VlpWr0zonRvNzWFKuk6kZJJgCEBEQMJo01C4iJPCBvCJo4GuczL8t35iWj8dLCbv0VDdud2fjHfoi3hK6L0xtCVdB7hYsJCOGIaaUUXVDnisCprQToKaI9_FAD27QrS6ay_COcjOM_Cw4bbazbGhotZFI6z_iRh7w0nMqyRwfAog1GfLvdKtnShja1xG7_EfH06XPlJGS-v70xFNcA6O9fPF09Z97gJrbncl_rW-qcxbjCKzcSCtt79liufKcV8CCKBt214n19uafS3WGlcAI2x_k3UKSPSH8YJF4g60bqyhwcnJjwH8xVxmH8Q0-0qRd1zF4Jzwd30x-jr2SyxPfX9ieMrAGg/dz/d5/L2dBISEvZ0FBIS9nQSEh/#
BNDES. (2020). Consulta a operações do BNDES 2020. https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/consulta-operacoes-bndes/
Calmanovici, C. E. (2011). A inovação, a competitividade e a projeção mundial das empresas brasileiras. Revista Usp, (89), 190-203.
Salerno, M. S., & Daher, T. (2006). Política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo federal (PITCE): balanço e perspectivas. Brasília: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
FIEP. Federação da Indústria do Estado do Paraná. (2019) Bússola Da Inovação: Perfil De Inovação Industrial, Paraná 2019, Curitiba, Senai-Pr. http://bussolasdaindustria.org.br/inovacao/#
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4, 175). Atlas.
Guimarães, F. C. D. M. S. (2010). A política de incentivo à inovação: inovação, desenvolvimento econômico e política tecnológica. Parcerias Estratégicas, 5(9), 121-128.
IBGE. (2016). Pesquisa de Inovação 2014. Coordenação de Indústria. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv99007.pdf.
IBGE (2020a). Pintec 2017, livro informativo. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101706_informativo.pdf.
IBGE (2020b). Pesquisa de Inovação – PINTEC, Principais resultados 2014. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/ciencia-tecnologia-e-inovacao/9141-pesquisa-de-inovacao.html?edicao=9142&t=destaques.
IBGE (2020c). Pesquisa de Inovação – PINTEC, Principais resultados 2017. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/ciencia-tecnologia-e-inovacao/9141-pesquisa-de-inovacao.html?edicao=27431&t=destaques
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2008). Política de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil. Brasília.
Kannebley Jr, S., & Porto, G. (2012). Incentivos Fiscais à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil. Uma avaliação das Políticas Recentes. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Lall, S. (1992). Technological capabilities and industrialization. World Development, 20(2), 165-186.
De Oslo, O. M. (2005). Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Matias-Pereira, J. (2015). Uma avaliação das políticas públicas de incentivo a inovação tecnológica no Brasil: a Lei do Bem. Parcerias Estratégicas, 18(36), 221-250.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. Santa Maria. 1AEd. UAB/NTE/UFSM.Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria RS
Porto, G. S., & Memória, C. V. (2019). Incentivos para inovação tecnológica: um estudo da política pública de renúncia fiscal no Brasil. Revista de Administração Pública, 53, 520-541.
Rauen, C. V. (2016). O novo marco legal da inovação no Brasil: o que muda na relação ICT-Empresa? Radar, 43, 21-35.
Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juros e o ciclo econômico. Col. Os Economistas. Abril Cultural.
Ribeiro, M. T. F. R. (2006). Paulo Bastos Tigre-Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, 5(2), 479-785.
Scaff, L. C. M., & Pereira L. F. F (2021). Institucionalismo & Inovação: A Lei do bem como instituição extrativista no ecossistema inovativo nacional. Revista Estudos Institucionais. 7(2), 629-648. doi:10.21783/rei.v7i2.582
Veloso Filho, F. D. A., & Nogueira, J. M. (2006). Sistemas de inovação e promoção tecnológica regional e local no Brasil. Interações (Campo Grande), 8, 107-117.
Vicente, R. H., & Lopes, P. D. L. (2015, October). A importância de investimentos em inovação tecnológica como fator chave para o desenvolvimento econômico. In XII Simposio de excelência em gestão e tecnologia-SEGeT.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Edson Lauro Marchini; José Roberto Dias Pereira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.