Nutrição e compostos essenciais e não essenciais na degradação epigenética associada à prevenção e combate ao câncer
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26455Palavras-chave:
Revisão de escopo; Neoplasias; Nutrientes; Alterações genéticas e fitoquímicos.Resumo
Os componentes presentes em alguns alimentos tem a capacidade de influenciar diretamente o processo saúde-doença por meio de mecanismos moleculares epigenéticos, reduzindo o risco de desenvolvimento de algumas doenças, sobretudo as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como o câncer. Nesse sentido, o presente estudo busca elucidar o papel de alguns nutrientes e compostos bioativos dos alimentos na modulação epigenética como forma de prevenção e combate ao câncer. Para tanto, foi realizada uma revisão de escopo nas bases de dados LILACS, PubMed e BVS. Foram utilizados os descritores: Epigenômica, Composto Fitoquímicos, Neoplasias e Nutrientes, todos selecionados de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde e utilizados nos idiomas: Português e Inglês. Inicialmente foram encontradas 647 publicações e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão pré- definidos, restaram 9 publicações pertinentes para construção do trabalho. Verificou-se a partir da literatura selecionada, que alguns nutrientes e compostos bioativos, tais como a Curcumina do açafrão da terra, o Sulforafano e o Isotiocianato de Fenetil (PEITC) dos vegetais crucíferos, o Resveratrol (RES) das uvas vermelhas e do vinho, o β-caroteno dos vegetais alaranjados, a Vitamina C das frutas cítricas e alguns fitoquímicos, como a Quercetina e o Ácido cafeico, desempenham importante papel no combate ao câncer, pois, dentre outros benefícios, eles podem estimular epigenéticamente a expressão gênica de fatores preventivos, como também podem inibir a expressão de fatores ligados à metástase e progressão da patologia já instalada. Por fim, percebe-se que a influência que alguns alimentos tem sobre a expressão gênica representa uma importante ferramenta contra o câncer, sobretudo em relação à prevenção. No entanto, se faz necessário a realização de estudos mais detalhados em relação à doses e possíveis efeitos maléficos.
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