Adversidades identificadas pelos enfermeiros no esgotamento de acessos para terapias dialíticas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26471

Palavras-chave:

Enfermeiro; Cuidado de Enfermagem; Falência de Acessos; Doença renal crônica.

Resumo

Objetivo que norteou a pesquisa foi conhecer as dificuldades identificadas pelos enfermeiros no esgotamento de acessos para terapias dialíticas.  Método: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do qual participaram 12 enfermeiros assistenciais sob escala de plantões diurno, noturno e diaristas e aprovado na Plataforma Brasil sob o nº de parecer 4.406.281. A coleta de dados foi orientada pela técnica da entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada a partir de categoria emergente proveniente do conteúdo revelado, utilizando a técnica da análise de conteúdo de Bardin. Resultados: dados da pesquisa revelaram que os enfermeiros nefrologistas identificam as dificuldades no esgotamento de acessos para terapias dialíticas bem como estresses aos pacientes renais crônicos. Conclusão: considerando a realização do estudo focalizando os enfermeiros que trabalham no setor de nefrologia julga-se importante o desenvolvimento de novos estudos para a divulgação de conhecimentos para as boas práticas do cuidado aos acessos para terapias renais substitutivas.

Biografia do Autor

Daniela de Oliveira Matias, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), especialista em Nefrologia pela Universidade Gama Filho (2007). Atualmente é estatutário do Hospital Federal Cardoso Fontes, atua como enfermeira líder no Centro de Terapia Intensiva e enfermeira civil do Hospital Naval Marcílio Dias, encarregada do setor de Diálise. Tem experiência nas áreas de Saúde do Adulto e Idoso e Saúde da Mulher com ênfase em Enfermagem.

Rafael Abrantes de Lima, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Enfermagem (2013), Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Nefrologia pelo HUPE/UERJ. Recém aprovado no edital 01/2020 para Turma 2021 de mestrado em enfermagem na Linha de Pesquisa: ENFERMAGEM: SABERES E PRÁTICAS DE CUIDAR E SER CUIDADO com a Pesquisa Institucional intitulada: Proposição da função de gerência no cotidiano da enfermagem. Já atuei como enfermeiro auditor dos maiores planos de saúde do Brasil, atuei como enfermeiro assistencial nos mais renomados hospitais públicos e privados. Trabalhos apresentados em congresso nacionais e internacionais. Autor e desenvolvedor do blog http://ieerl.blogspot.com.br/. Assistente em Pesquisa Clínica pelo Instituto D'OR de Pesquisa e Ensino e FIOCRUZ. CEO do Instituto de Ensino em Enfermagem Rafael Lima 

Patrícia Aparecida Tavares Mendes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estácio de Sá (2005), Residência de Enfermagem Clínico-Cirurgica: Geral pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2008) e Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Estácio de Sá (2008). Atualmente é Capitão-Tenente, pertencente ao Corpo de Saúde da Marinha do Brasil, atuando no Hospital Naval Marcílio Dias, no Serviço de Hemoterapia e como Membro do Núcleo de Segurança do Paciente, e é Preceptora da Residência de Enfermagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Enfermagem. Atuando principalmente nos seguintes temas:Hemoterapia, Hematologia e Segurança do paciente.

Bianca Cristina Marques Gindre Laubert, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira pós- graduada em Enfermagem Neonatal pela Perinatal e em Enfermagem do trabalho pela Universidade federal do Rio de Janeiro, trabalhou na Prevcenter no ano de 2010, clinica de vacinação e na empresa perinatal como enfermeira da UTI neonatal. Residente na UTI Neonatal da perinatal no ano de 2011, e também, residente na UTI pediátrica cardíaca da Perinatal no mesmo ano.Trabalhou na Perinatal no ano de 2011 até 2017. Atualmente Enfermeira da Aeronáutica (2017), atuando como chefe da subdivisao de Enfermagem da Casa gerontologica de Aeronautca Brigadeiro Eduardo Gomes. Compõe a Comissão de acompanhamento do processo de aquisição e recebimento de material de saúde, médico hospitalar e medicamentos da Casa Gerontológica, Participou da Comissão Gestora para Revitalização e Reestruturação do Programa de Centro de Convivência da CGABEG , Compõe a Comissão de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde desta Casa Gerontológica, Compõe a Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional desta Casa Gerontológica, Compõe a comissao Gestora de logistica Sustentavel da CGABEG.

Tamires Zêba Guimarães, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (2015). Especialista em Clínica Médica e Cirúrgica pelo Programa de Pós Graduação nos Moldes de Residência em Enfermagem da UNIRIO (2018). Discente do Mestrado Acadêmico em Enfermagem do Programa de Pós Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da UNIRIO. Membro participante do Grupo de Pesquisa Laboratório de Cuidado e Experimentação em Enfermagem (UNIRIO). Associada a Associação Brasileira de Enfermagem/Seção Rio de Janeiro (ABEn/RJ) . Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UNIRIO no projeto de pesquisa "Oficinas terapêuticas e Enfermagem: Formação e cuidado em saúde mental". Foi monitora da disciplina "Enfermagem na Atenção em Psiquiatria", na EEAP da UNIRIO. Possui formação técnica em instrumentação cirúrgica pelo Centro de Formação Profissional Gonzaga da Costa (2013), tendo cumprido estágio no Hospital Municipal Souza Aguiar/RJ.

Letícia Lima Borges, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Enfermagem em Nefrologia pela Universidade Gama Filho. Atualmente é aluna do Programa de Pós-Graduação de Enfermagem - Mestrado Acadêmico da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Membro participante do Grupo de Pesquisa Gestão, Ensino e Práticas do Cuidado de Enfermagem vinculado ao Laboratório de Experimentação e Cuidado de Enfermagem - LCEE da UNIRIO. Possui experiência profissional em neonatologia e enfermagem aeroespacial atuando principalmente em transporte aeromédico e treinamento fisiológico para aeronavegantes da Força Aérea Brasileira.

Beatriz Gerbassi Costa Aguiar, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Enfermagem-Área de Concentração: A Enfermagem no Contexto Social Brasileiro-Escola de Enfermagem Anna Nery-Universidade Federal do Rio de Janeiro-2002; Especialização em Investigação em Serviço de Saúde-Escola Nacional de Saúde Publica - ENSP/ Fundação Oswaldo Cruz-FIOCRUZ 19991; Mestrado em Enfermagem-Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -UNRIO 1985; Especialização em Introdução a Educação a Saúde-ENSP/ FIOCRUZ 1978; Especialização em Saúde Publica ? ENSP /FIOCRUZ 1975.Membro da Academia Brasileira de Administração Hospitalar. Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Ipanema do Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social-INAMPS 1971 a 1980; Consultora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Nacional de Câncer /MS 1981/83; Diretora da Divisão de Administração do Hospital de Ipanema ? INAMPS 1989/90; Diretora da Divisão de Enfermagem do Hospital de Ipanema/ INAMPS 1991; Assistente do Diretor do Instituto Psiquiátrico Phillipe Phinnel / MS 1993; Assistente da Divisão de Administração do Núcleo Estadual do Rio de Janeiro do Ministério da Saúde-1995/96; Professora Associada I do Departamento de Enfermagem Medico Cirúrgico da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto ? Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-concurso publico em 1994. Diretora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - Universidade Federal do Rio de Janeiro, eleita 2005-2009. Membro fundador e primeira Presidente do Programa de Enfermagem do Grupo Tordesillas 2005-2009.

Referências

Alzen, J. L., Langdon, L. S., & Otero, V. K. (2018). A logistic regression investigation of the relationship between the Learning Assistant model and failure rates in introductory STEM courses. Int J STEM Educ. 5(1), 2-12. https://dx.doi.org/10.1186%2Fs40594-018-0152-1

Ana, C. A. M. (2013). Atenção paliativa oncológica em Unidades de Terapia Intensiva: estratégias para gerenciar o cuidado de enfermagem. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. http://objdig.ufrj.br/51/teses/856540.pdf

Barros, A. M. M. S., Santos, G. R.; Oliveira, N. V. S., Santos, I. H, A., Andrade, T. R. S. F., & Cavalcante, A.B. (2021). Avaliação da susceptibilidade da síndrome de burnout em enfermeiros oncohematológicos. R. pesq: cuid. fundam.online. 13, 796-801. https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9156

Cardoso, M. F. P. T., Ribeiro, O. M. P. L., & Martins, M. M. F. P. S. (2019). A morte e o morrer: contributos para uma prática sustentada em referenciais teóricos de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm. 40, e20180139. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180139

Cruz, J., Praxedes, J. N., & Cruz, H. M. M. (2006). Nefrologia. Sarvier.

Esquenazi, D., Silva, S. R. B., & Guimarães, M. A. M. (2014). Aspectos fisiopatológicos do envelhecimento humano e quedas em idosos. Revista HUPE. 13(2), 11-20. https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.10124

Farias, C. M. L., Giovanella, L., Oliveira, A. E., & Neto, E. T. S. N. (2019). Tempo de espera e absenteísmo na atenção especializada: um desafio para os sistemas universais de saúde. Saúde em Debate. 43(spe 5), 190-204. https://doi.org/10.1590/0103-11042019S516

Ferreira, V. S., & Raminelli, O. (2012). O olhar do paciente oncológico em relação a sua terminalidade: ponto de vista psicológico. Rev. SBPH. 15(1),101-113. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v15n1/v15n1a07.pdf

Horta, W. A. (1979). Processo de enfermagem. EPU.

Machado, M. H. M., Filho, W. A., Larceda, W. F., Oliveira, E., Lemos, W., Wermilinger, M., Vieira, M., Santos, M. R., Junior, P. B. S., Justino, E., & Barbosa, C. (2015). Características gerais da enfermagem: o perfil sociodemográfico. Enfermagem. Foco. 7, 11-17. https://doi.org/10.21675/2357-707X.2016.v7.nESP.686

Martins Junior, J. (2015). Como escrever trabalhos de conclusão de curso: instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos monográficos e artigos. Vozes.

Martins, R. I. M., & Cesarino, C. B. (2005). Qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialítico. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 13(5), 670-676. https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000500010

Minayo, M. C. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva. 17(3), 621-626. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007

Ministério da Saúde. (Brasil). (2011). Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf

Ministério da Saúde. (Brasil). (2014). Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com DRC –Doença Renal Crônica no Sistema Único de Saúde. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/marco/24/diretriz-cl--nica-drc-versao-final.pdf.

Monteiro, D. T., Mendes, J. M. R., Beck, C. L. C. (2020). Perspectivas dos profissionais da saúde sobre o cuidado a pacientes em processo de finitude. Psicol. cienc. prof. 40,e191910. https://doi.org/10.1590/1982-3703003191910

Monteiro, P. V., Almeida, A. N. S., Pereira, M. L. D., Freitas, M. C., Guedes, M. V. C., & Silva, L. F. (2016). Quando cuidar do corpo não é suficiente: a dimensão emocional do cuidado de enfermagem. REME Rev Min Enferm. 20,e957. http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20160026

Rafael, B. G. (2017). O gerenciamento do cuidado de enfermagem para defesa da autonomia dos idosos em terminalidade da vida. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. http://objdig.ufrj.br/51/teses/861500.pdf

Rocha, P. N., Sallenave, M., Casqueiro, V., Neto, B. C., & Presídio, S. (2010). Motivo de "escolha" de diálise peritoneal: exaustão de acesso vascular para hemodiálise? Braz. J. Nephrol. 32(1),23-28. https://doi.org/10.1590/S0101-28002010000100005

Rodrigues, A. T., Colugnati, F. A. B., & Bastos, M. G. (2018). Evaluation of variables associated with the patency of arteriovenous fistulas for hemodialysis created by a nephrologist. Braz. J. Nephrol. 40(4), 326-332. https://doi.org/10.1590/2175-8239-JBN-2017-0014

Rodrigues, F. A. B., Progianti, J. M., Prata, J. A., Oliveira, E. B., Souza, M. N., & Bélem, L. S. (2021). Sofrimento laboral e estratégias de defesa referidas por técnicas de enfermagem de maternidades. Rev. enferm. UERJ. 29,e54601. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2021.54601

Silva, C., Abreu, C. P., Jorge. S., Afonso, N., Carreira, A., & Costa, A. G. (2014). Peritoneal dialysis in patients with vascular access problems. Port J Nephrol Hypert. 28(2): 119-125. http://www.bbg01.com/cdn/clientes/spnefro/pjnh/49/artigo_04.pdf

Vieira, C., Silva, D. R., Prates, C. G. (2019). Segurança do paciente em serviços de diálise – rotinas e práticas. Balieiro.

Downloads

Publicado

22/02/2022

Como Citar

MATIAS, D. de O. .; LIMA, R. A. de .; MENDES, P. A. T. .; LAUBERT, B. C. M. G. .; GUIMARÃES, T. Z. .; BORGES, L. L. .; AGUIAR, B. G. C. . Adversidades identificadas pelos enfermeiros no esgotamento de acessos para terapias dialíticas . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e30711326471, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26471. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26471. Acesso em: 17 ago. 2024.

Edição

v. 11 n. 3

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2022 Daniela de Oliveira Matias; Rafael Abrantes de Lima; Patrícia Aparecida Tavares Mendes; Bianca Cristina Marques Gindre Laubert; Tamires Zêba Guimarães; Letícia Lima Borges; Beatriz Gerbassi Costa Aguiar

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.