Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com fraturas em ossos da mão, atendidos em hospital de referência da amazônia ocidental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.26596

Palavras-chave:

Epidemiologia; Fratura; Falange; Metacarpo; Carpo; Rondônia.

Resumo

As mãos são um importante órgão de percepção e performance, sendo constituídas por 27 ossos cada. As fraturas nesses ossos são comuns e levam a importantes consequências funcionais e econômicas, de forma que o diagnóstico e tratamento adequados são primordiais para uma correta recuperação. O objetivo desse estudo é conhecer o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes atendidos no serviço de emergência de um hospital e pronto-socorro de referência em Rondônia. Analisou-se os prontuários dos pacientes atendidos entre janeiro e março de 2021, em seguida os dados dos prontuários daqueles pacientes que se adequavam aos critérios de inclusão e exclusão foram tabulados em uma planilha do Excel. Assim, 50 pacientes foram incluídos no estudo. A idade média foi de 36,89 anos (13-92), o sexo masculino foi o mais acometido, 90% (45/50), a maioria dos pacientes (43) apresentava somente uma fratura e as fraturas ocorreram predominantemente no lado direito, 54,38% (31/57). Dentre todos os 50 pacientes não houve óbitos. Em apenas 34% (17/50) dos casos o mecanismo do trauma foi descrito, sendo acidente automobilístico, 35,29%, e acidente de trabalho, 23,52%, os mais prevalentes. Percebe-se que a prevalência de fraturas da mão ocorreu no sexo masculino com idade média de 36,89 anos o que se assemelha a outros estudos aqui comparados, tanto ao analisar o gênero quanto o aumento a partir da terceira década. Além disso, a maioria tinha somente uma fratura e o mecanismo do trauma mais comum foi o por acidente automobilístico.

Referências

Bernstein, M. L., & Chung, K. C. (2006). Hand fractures and their management: an international view. Injury, 37(11), 1043–1048. https://doi.org/10.1016/j.injury.2006.07.020.

Fowler, J. R.; & Hughes, T. B. (2015). Scaphoid fractures. Clinics in Sports Medicine, 34(1), 37–50. https://doi.org/10.1016/j.csm.2014.09.011.

Hardy, M. A. (2004). Principles of metacarpal and phalangeal fracture management: a review of rehabilitation concepts. The Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy, 34(12), 781–799. https://doi.org/10.2519/jospt.2004.34.12.781

Henry, M. H. (2008). Fractures of the Proximal Phalanx and Metacarpals in the Hand: Preferred Methods of Stabilization. Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons, 16(10), 586–595. https://journals.lww.com/jaaos/Abstract/2008/10000/Fr%20actures_of_the_Proximal_Phalanx_and_Me

tacarpals.4.aspx

Hove, L. M. (1999). Epidemiology of Scaphoid Fractures in Bergen, Norway. Scandinavian Journal of Plastic and Reconstructive Surgery and Hand Surgery, 33(4), 423–426. https://doi.org/10.1080/02844319950159145.

Jindal, R. et al. (2016). Prevalence of hand fractures: a clinical study. International Journal of Contemporary Medical Research, 3(11), 3245-3247. https://www.ijcmr.com/uploads/7/7/4/6/77464738/ijcmr_1065_nov_27.pdf.

Leite, N. M. (2008). Fraturas e luxações dos ossos do carpo. In A. Pardini, A. Freitas. Traumatismos da mão. Medbook.

Lögters, T. T., Lee, H. H., Gehrmann, S., Windolf, J., & Kaufmann, R. A. (2018). Proximal Phalanx Fracture Management. Hand, 13(4), 376–383. https://doi.org/10.1177/1558944717735947

Lopes, P. A. C. et al. (2021). Tratamento cirúrgico da fratura do boxer com placa minimicro. Revista Científica Integrada, 5. https://www.unaerp.br/documentos/4259-rci-tratamentocirurgico-fraturadoboxer-placaminimicro-05-2021/file#:~:text=O%20tratamento%20das%20fratura s%20de,estabilidade%20superior%20aos%20fios%20K.

Maw, J., Wong, K. Y., & Gillespie, P. (2016). Hand anatomy. British Journal of Hospital Medicine, 77(3), 34-33, 38-40. https://doi.org/10.12968/hmed.2016.77.3.C34.

Meals, C., & Meals, R. (2013). Hand fractures: a review of current treatment strategies. The Journal of Hand Surgery, 38(5), 1021–1031. https://doi.org/10.1016/j.jhsa.2013.02.017.

Moore, A., & Varacallo, M. (2021). Metacarpal Hand Fracture. Statpearls. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK536960/.

Muttath, S. J. S., Chung, K. C., & Ono, S. (2021). Overview of finger, hand, and wrist fractures. UpToDate. https://www.uptodate.com/contents/overview-of-finger-hand-and-wrist-fractures?search=Overview%20of%20finger,%20hand,%20and%20wrist%20fractures &source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1

Neto, P. J. P. (2008). Fraturas de metacarpianos. In A. Pardini, A. Freitas. Traumatismos da mão. Medbook.

Panchal-Kildare, S., & Malone, K. (2013). Skeletal anatomy of the hand. Hand Clinics, 29(4), 459–471. https://doi.org/10.1016/j.hcl.2013.08.001

Popova, D. et al. (2020). Management of hand fractures. British Journal of Hospital Medicine¸ 81(11), 1–11. https://doi.org/10.12968/hmed.2020.0140

Sabbagh, M. D., Morsy, M., & Moran, S. L. (2019). Diagnosis and Management of Acute Scaphoid Fractures. Hand Clinics, 35(3), 259–269. https://doi.org/10.1016/j.hcl.2019.03.002

Sahu, A. et al. (2021). Prospective comparison of magnetic resonance imaging and computed tomography in diagnosing occult scaphoid fractures. Acta Radiologica. https://doi.org/10.1177/02841851211064595.

Steglich, V., & Ayzemberg, H. (2008). Fraturas de falanges. In A. Pardini, A. Freitas. Traumatismos da mão. Medbook.

Van Onselen, E. B. H. et al. (2003). Prevalence and distribution of hand fractures. Journal of Hand Surgery, 28(5), 491–495. https://doi.org/10.1016/s0266-7681(03)00103-7.

Downloads

Publicado

23/03/2022

Como Citar

LOPES, T. V. .; GUTZEIT, E. M. .; CAMPOS, S. C. de .; BARRETO, B. de O. C. .; WEHBE, C. .; VINHA, G. H. .; LOPES, I. V. .; SILVA, J. N. da .; RODRIGUES, J. C. .; REIMANN, R. S. .; FERRAZ, S. V. . Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com fraturas em ossos da mão, atendidos em hospital de referência da amazônia ocidental . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e44211426596, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.26596. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26596. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde