A repercussão do perfil sociodemográfico em pacientes com depressão em um centro de atenção psicossocial no Recife
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26600Palavras-chave:
Depressão; Assistência à Saúde Mental; Transtorno depressivo.Resumo
O presente estudo tem como objetivo identificar o perfil sociodemográfico de usuários com diagnóstico de depressão em um centro de atenção psicossocial (CAPS) na Cidade de Recife e como estes aspectos podem influenciar no adoecimento. Sendo assim, trata-se de um estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa, onde a amostra do estudo foi coletada a partir de dados secundários de prontuários de usuários(as) diagnosticados(as) com transtorno depressivo, atendidos em um CAPS transtorno tipo II, no período de janeiro a dezembro de 2020. Foram selecionados 22 prontuários de acordo com os critérios de inclusão, destacando-se o seguinte perfil sociodemográfico: usuários do sexo feminino (91,0%), com a faixa etária entre 30 e 39 anos (32,0%), estado civil solteiros (41,0%) e casados (41,0%), escolaridade de nível médio completo (27,0%) e nível superior incompleto (27,0%), na condição profissional de empregados (59,0%) e a renda mensal de um salário mínimo (45,0%). Estas variáveis podem estar relacionadas com o adoecimento mental contribuindo com o quadro depressivo a partir de fatores psicossociais e biológicos. Este estudo suscita a importância da investigação científica da relação entre as variáveis sociodemográficas e a depressão, bem como, permitirá que sejam traçadas estratégias e ações de cuidado pela equipe do CAPS, voltadas para a melhoria do estado mental, ampliando o olhar terapêutico especificamente a estes usuários.
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