Uso de substâncias esclerosantes no tratamento de hemangiomas orais – relato de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26647

Palavras-chave:

Escleroterapia; Hemangioma; Tratamento.

Resumo

Atualmente o hemangioma é determinado pela proliferação de vasos sanguíneos, uma neoplasia benigna vascular. Pode apresentar-se como uma espécie de bolha, com uma coloração que varia do vermelho ao roxo. Possui alta incidência na região de cabeça, pescoço e cavidade bucal, acometendo constantemente a língua, mucosa jugal e lábios. Pacientes relatam sintomatologia dolorosa em alguns casos, apresentam dificuldade na fala, mastigação e comprometimento estético. O conhecimento dessa neoplasia é de grande importância ao cirurgião-dentista para realizar o devido manejo. Dentre os meios terapêuticos, a escleroterapia é uma das escolhas menos invasivas e vem sendo aplicada com maior frequência na medida em que são apresentados resultados clínicos e estéticos satisfatórios. Portanto, este trabalho irá relatar um caso clínico de um paciente portador de Hemangioma, no qual será realizado o protocolo de escleroterapia com oleato de monoetanolamina 0,05g/ml como alternativa de tratamento, conseguindo involução completa da lesão, e sem recidiva após 12 meses.

Referências

Assis, G. M., et al. (2009). Hemangioma de língua: relato de caso. Rev Cir Traumatol Buco-Maxilo-fac. (v.9):59 – 66.

Àville, E. D., et al. (2010). Hemangioma cavernoso labial em uma criança pequena. Ir. Dent J. 4(3):147-50.

Açikgöz, A., et al. (2000). Rare benign tumours of oral cavity—capillary haemangioma of palatal mucosa: a case report. Int J Paediatr Dent.

Boraks, S. (2011). Medicina bucal tratamento clínico-cirúrgico das doenças bucomaxilofaciais. Artes Médicas. 20-30.

Das, B. K., et al. (2008). Treatment of venous malformations with ethanolamine ole ate. Asian J Surg. 3(2):45-58.

Enjolras, O., et al. (1996). Anomalias cutâneas vasculares em crianças: malformações e hemangiomas. Pediatr Surg Int. 5(6): 37-49.

Freitas, C. B., et al. (2021). Diagnóstico e tratamento do hemangioma em lábio inferior: Relato de caso. Research, Society and Development, 10(1), e25910111765.

Gómez, Z. (1984). Hemangiomas. Tratamiento. Resultados en 15 casos tratados. Acta Odontol Venez.

Hassani, A., et al. (2006). Management of mandibular vascular malformation with sclerotherapy. Report of two cases. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 4(7): 45-79.

Lloret, P. (2004). Tratamiento médico de los hemangiomas. An Sist Sanit Navar. 6(7): 23-25.

Mariano, F. V., et al. (2011). Sclerotherapy followed by surgery for the treatment of oral hemangioma: a report of two cases. Gen Dent. 8(2): 135-137.

McHeik, J. N., et al. (2005). Surgical treatment of haemangioma in infants. Br J Plast Surg.

Neville, B., et al. (2009). Patologia oral e maxilofacial. (3a ed.).

Oksiuta, M., et al. (2016). Tratamento de hemangiomas em rápida proliferação em recém-nascidos com propranolol e revisão da literatura. J Matern Fetal Neonatal Med. 4(3):14-17.

Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1582 4/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Rocha, L.B., et al. (2000). Hemangioma da cavidade bucal. Rev Gaúcha Odontol.

Sapp, J., et al. (2012). Patologia bucomaxilofacial contemporânea. São Paulo. (7) 89-95.

Selim, H., et al. (2007). Use of sclerosing agent in the management of oral and perioral hemangiomas: review and case reports. Med Sci Monit.

SEO, J., et al. (2009). Escleroterapia de hemangioma labial. Rev. Odonto. 7(8) 56-76.

Wang, L., et al. (1998). Tratamento de Hemangioma Bucal com Agente Esclerosante. Robrac.

Zheng, J.W., et al. (2013). Um guia prático para o tratamento de hemangiomas infantis da cabeça e pescoço. Int J Clin Exp Med. 5(6) 55-60.

Downloads

Publicado

06/03/2022

Como Citar

BERNARDINO, R. S.; MELO , R. B.; LIMA, E. B. de; MORAES, R. P.; MONTEIRO, R. G.; LINHARES, H. C. Uso de substâncias esclerosantes no tratamento de hemangiomas orais – relato de caso . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e51311326647, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26647. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26647. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde