Os benefícios da Fisioterapia no Parto e Puerpério

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26740

Palavras-chave:

Fisioterapia; Parto; Puerpério; Fisioterapeuta.

Resumo

Durante o trabalho de parto, a parturiente requer mobilidade pélvica e uso intensivo da musculatura do abdômen, do períneo e do diafragma respiratório. Sendo assim, o fisioterapeuta está apto para lidar com as múltiplas modificações musculoesqueléticas que transcorrem em resposta à gravidez. O presente estudo tem como propósito discorrer sobre os benefícios da fisioterapia no parto e puerpério.  Trata-se de uma revisão bibliográfica, na qual foi realizado buscas de artigos nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: Fisioterapia; Parto e Puerpério, cruzados com o operador booleano AND. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restou-se a totalidade de 10 documentos a serem incluídos na pesquisa. As orientações fisioterapêuticas visaram reduzir os desconfortos e dificuldades da puérpera, sanar dúvidas e auxiliar no aumento da confiança da mulher em relação ao próprio corpo. Tendo em vista que a maioria das intervenções realizadas nesse período tem enfoque em orientações relacionadas ao cuidado do recém-nascido, e não ao esclarecimento de dúvidas da mulher em relação aos cuidados com ela mesma, o que pode ocasionar descontentamento na fase do puerpério. Conclui-se que diante dos dados coletados, que a fisioterapia é de suma importância no âmbito hospitalar e vale ressaltar os benefícios a prestação do atendimento oferecido às gestante e puérperas.

Referências

Bavaresco, G. L., et al. (2011). O fisioterapeuta como profissional de suporte à parturiente. Grupo Parto Alternativo Setor de Obstetrícia, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Universidade de Campinas.

Bio, E., Bittar, R. E. & Zugaib, M. (2006). Influência da mobilidade materna na duração da fase ativa do trabalho de parto. Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP.

Canesin, K. F. & Amaral, W. N. (2010). Atuação fisioterapêutica para diminuição do tempo do trabalho de parto: revisão de literatura. FEMINA, 38 (8).

Chacham, A.S. (2010). Médicos, mulheres e cesáreas: a construção do parto normal como “risco” e a medicalização do parto no Brasil. cap. 25.

Dumoulin, C., et al. (2013). Randomized Controlled Trial of Physiotherapy for Postpartum Stress Incontinence: 7-Year Follow-up. Neurourology and Urodynamics 32: 449-454.

Gallo, R, B, S., et al. (2013). Massage reduced severity of pain during labour: a randomised trial. Journal of Physiotherapy, v59.

Lekskulchai, O. et al. (2014). Effect of pelvic floor muscle training (PFMT) during pregnancy on bladder neck descend and delivery. J Med Assoc Thai, 97(8):S156-63.

Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. (6a ed.), Atlas.

Mehoudar, A. (2012). Da gravidez aos cuidados com o bebê: um manual para pais e profissionais. Summus Editorial, 1, 120p.

Nagahma, E. E. I. & Santiago, S. M. (2008). A institucionalização médica do parto no Brasil. Ciências e saúde coletiva. 10(3).

Neme, B. (2000). Obstetrícia Básica, (2a ed.), Sarvier.

Pereira, T. R. C., et al. (2017). Existe associação entre os desconfortos no puerpério imediato e a via de parto? Um estudo observacional. São Paulo, ABCS health sci ; 42(2): 80-84.

Polden, M. & Mantle, J. (2005). Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia.

Pampolim, G., et al. (2021). Atuação fisioterapêutica na redução da diástase abdominal no puerpério imediato. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 13: 856-860.

Silva, J. B., et al. (2019). Satisfação de puérperas após intervenção fisioterapêutica em educação em saúde. Saúde e Pesquisa, Maringá (PR) 12 (1).

Souza, E. L. B. L. (2007) Fisioterapia Aplicada à Obstetrícia e Aspectos de Neonatologia. (2a ed.), Health.

Stephenson, R. G. & O’Connor, L. J. (2004). Fisioterapia Aplicada à Ginecologia e Obstetrícia. (2a ed.), Manole.

Stuge, B., et al. (2004). The Efficacy of a Treatment Program Focusiong on Specific Stabilizing Exercises for Pelvic Girdle Pain After Pregnancy. SPINE, 29(4), 51-359p.

Taavoni, S., et al. (2016). Birth ball or heat therapy? A randomized controlled trial to compare the effectiveness of birth ball usage with sacrum-perineal heat therapy in labor pain management. Elsevier, 24: 99-102.

Yeung, M. P. S., et al. (2019). Birth ball for pregnant women in labour research protocol: a multi-centre randomised controlled trial. BMC Pregnancy and Childbirth.

Downloads

Publicado

06/03/2022

Como Citar

COSTA , M. E. S. .; MATIAS, M. K. P. .; PEREIRA, M. M. .; CALDAS, G. R. F. . Os benefícios da Fisioterapia no Parto e Puerpério. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e53011326740, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26740. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26740. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão