Expansão e impactos socioambientais da cultura de Eucalyptus spp. (Myrtaceae) no Brasil: um panorama da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26751Palavras-chave:
Biodiversidade; Espécie Exótica; Eucaliptocultura; Monocultura.Resumo
No Brasil Eucalyptus tem sido um gênero muito cultivado por apresentar características comerciais desejáveis, haja vista que da maioria das espécies se aproveita a celulose, madeira e óleos essenciais. Assim, este estudo objetivou realizar uma compilação de dados acerca da expansão da eucaliptocultura no Brasil na última década e seus impactos socioambientais. Foi realizada uma revisão da literatura mediante consulta de livros e artigos científicos das bases eletrônicas Scielo, Periódicos CAPES e EBSCO Discovery Service (EDS). A demanda do mercado externo nos últimos 20 anos posicionou o Brasil em patamares elevados no contexto mundial de produção de celulose e fez com que houvesse uma grande expansão da área plantada de eucalipto no Brasil na última década. As atividades das fases de implantação, manutenção e colheita da eucaliptocultura, resultam em modificações das condições socioambientais outrora existente no local. Entre os impactos benéficos está a contribuição positiva à economia nacional, pois, gera um incremento comercial, com produtos de consumo interno e para exportação, impostos e empregos para a população. Entre os impactos adversos estão o empobrecimento da biodiversidade local, degradação ambiental e conflitos no meio rural e urbano. Para minimizar esses impactos adversos é necessária a implementação de uma gestão ambiental ecologicamente correta, com a identificação das características e condições de conservação ambientais locais (como, proximidade de áreas de vegetação ripária, biodiversidade local, tipos de clima e solo, declividade do terreno, disponibilidade hídrica da bacia hidrográfica), da estrutura fundiária pré-existente e implementação de um conjunto de ações mitigadoras para cada impacto adverso.
Referências
Abelho, M. & Graça, M. A. S. (1996). Effects of eucalyptus afforestation on leaf litter dynamics and macroinvertebrate community structure of streams. J Hydro, 324 (3), 195–204.
Afonso, R. & Miller, D. C. (2021). Forest plantations and local economic development: Evidence from Minas Gerais, Brazil. Forest Policy and Economics, 133, 102618.
Aires, C. F. & Pimenta, H. C. D. (2020). Práticas ambientais em laboratórios químicos universitários: uma revisão sistemática de literatura. Research, Society and Development, 9 (8), e378985490.
Amaral, P. H. M. do, Peixoto, S. D., Machado, M. M. D., Rocha, C. H. B. & Alves, R. D. Caracterização granulométrica do sedimento de nascentes tropicais em áreas plantadas com eucalipto. Ciência Florestal, 30 (4), 1075-1084.
Amorim, V. S. S. de, Monteiro, K. M. S., Sousa, G. O., Damascena, J. F., Pereira, J. A. & Moraes, W. S. (2021). Os benefícios ambientais do plantio de eucalipto: revisão de literatura. Research, Society and Development, 10 (11), e318101119604.
Anchaluisa, S. & Suárez, E. (2013). Efectos del fuego sobre la estructura, microclima y funciones ecosistémicas de plantaciones de eucalipto (Eucalyptus globulus, Myrtaceae) en el Distrito Metropolitano de Quito, Ecuador. Avances, 5 (2), 14-23.
Andrade, E. N. (1928). A cultura do Eucalyptus. Typographia Brazil de Rothschild e Cia. 154p.
Antonangelo, A. & Bacha, C. J. C. (1998). As Fases da Silvicultura no Brasil. Revista Brasileira de Economia, 52 (1), 207-238.
Bacha, C. J. C. (2008). Análise da evolução do reflorestamento no Brasil. Rev. de Economia Agrícola, 55 (2), 5-24.
Baratelli, A. E. S., Medeiros, G. N. de & Luiz, L. F. (2020). A expansão do eucalipto e a dinâmica da pecuária no município de Três Lagoas/MS. Revista Pegada, 21 (3), 161-182.
Barbieri, A., F., Guerra, C. B., Torres, H. G., Simões, R. F., Reis, A. V., Scliar, C., Abdo, R. O. O. & Lins, S. E. B. (1997). Atividades antrópicas e impactos ambientais. In: Paula, J. A. Biodiversidade, população e economia: uma região de Mata Atlântica. UFMG. p. 271-344.
Barros, C. J. & Campos, A. (2011). Deserto verde: os impactos do cultivo de eucalipto e pinus no Brasil. Repórter Brasil – Organização de Comunicação e Projetos Sociais. 14 p.
Barros, K. N. N. O., Albuquerque, M. A. de & Silva, J. A. A. da. (2020). Modelos simétricos transformados bayesianos para descrever o crescimento em altura de eucalyptus urophylla. Research, Society and Development, 9 (8), e820986448.
Basso, C., Siqueira, A. C. F. & Richards, N. S. P. S. (2021). Impactos na saúde humana e no meio ambiente relacionados ao uso de agrotóxicos: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 10 (8), e43110817529.
Bertola, A. (2013). Eucalipto – 100 anos de Brasil – “Falem mal, mas continuem falando de mim!”. V&M Florestal Ltda.
Bichel, A. & Telles, T. S. (2021). Spatial dynamics of firewood and charcoal production in Brazil. Journal of Cleaner Production, 313, 127714.
Botelho, A. C., Almeida, J. G. & Ferreira, M. G. R. (2012). O avanço dos “eucaliptais”: análise dos impactos socioambientais em territórios camponeses no leste maranhense. Rev. Percurso, 4 (2), 79-94.
Brasil. (1970). Decreto-Lei nº 1.134, de 16 de novembro de 1970. Altera a sistemática de incentivos fiscais concedidos a empreendimentos florestais.
Burger, L. M. & Richter, H. G. (1991). Anatomia da madeira. Nobel. 154p.
Cabral, E. G., Barreira, S., Ferreira, M. E. & Araújo, L. G. O. (2019). A silvicultura do eucalipto no estado de Goiás: um registro histórico via sensoriamento remoto. Pesquisa Florestal Brasileira, 39, e201801649, 1-15.
Câmara, C. D. (1999). Efeitos do corte raso de eucalipto sobre o balanço hídrico e a ciclagem de nutrientes em uma microbacia experimental, Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Piracicaba. 103p.
Cândido, B. M., Silva, M. L. N., Curi, N. & Batista, P. V. G. (2014). Erosão hídrica pós-plantio em florestas de eucalipto na bacia do rio Paraná, no leste do Mato Grosso do Sul. Rev. Bras. Ciênc. Solo., 38 (5), 1565-1575.
Canhoto, C. & Laranjeira, C. (2007). Leachates of Eucalyptus globulus in intermittent streams affect water parameters and invertebrates. Int Rev. Hydro, 92 (2), 173-182.
Canhoto, C. & Graça, M. A. S. (1999). Leaf barriers to fungal colonization and sheredders (Tipula lateralis) consumption of decomposing Eucalyptus globulus. Microb. Ecol, 37, 163–172.
Cavalcante, R. B. L. & Mendes, C. A. B. (2012). Modelagem do balanço hídrico em povoamentos de eucalipto sob diferentes manejos como auxílio ao gerenciamento do impacto hidrológico da atividade. Rev. Ambient. Água, 7 (1), 268-280.
Carneiro, F. F., Augusto, L. G. S., Rigotto, R. M., Friedrich, K. & Búrigo, A. C. (2015). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. São Paulo: Expressão Popular. 624 p.
Catry, F., Bugalho, M. & Silva, J. (2007). Recuperação da floresta após o fogo: O caso da Tapada Nacional de Mafra. CEABN. 40p.
Cavenage, A., Moraes, M. L. T., Alves, M. C. A., Carvalho, M. A. C., Freitas, M. L. M. & Buzetti, S. (1999). Alterações nas propriedades físicas de um Latossolo Vermelho-Escuro sob diferentes culturas. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 23 (4), 997-1003.
Chaves, E., Santos, C. V. dos, Ramos, P. V., Inda Junior, A. V. & Caner, L. (2021). Propriedades físicas de um Argissolo após 17 anos de florestamento com Eucalyptus spp. Research, Society and Development, 10 (5), e58610514424.
Consensa, C. B. (2012). Precipitação pluviométrica e interna em povoamentos de Eucalyptus spp. em Rosário do Sul, RS. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 95p.
Correa, A. P. M., Lima, A. P. L. de, Lima, S. F. de, Silva, W. G. da, Stolle, L.& Silva, A. A. P. da. (2020a). Efeito do espaçamento sobre o crescimento e produção de eucalipto de rápida rotação aos 24 meses de idade. Research, Society and Development, 9 (6), e49963404.
Correa, H. C. R., Florentim, E. T. S., Monteiro, F. D. N., Falcão, K. S. & Panachuki, E. (2020b). Zoneamento Agroclimático para espécies do Gênero Eucalyptus no Estado do Mato Grosso do Sul. Research, Society and Development, 9 (12), e4691210741.
Costa, B. C., Suzuki, P. M., Barros, W. S., Fróes Júnior, P. S. M., Rebello, F. K. & Santos, M. L. dos. (2020). Análise da conjuntura do mercado de madeira de reflorestamento no Estado do Pará. Research, Society and Development, 9 (11), e80491110578.
Costa, C. D. O., Alves, M. C., Sousa, A. P., Silva, H. R., González, A. P., & Avalos, J. M. M. (2016). Produção e deposição de sedimentos em uma sub-bacia hidrográfica com solos suscetíveis à erosão. Irriga, 21(2), 284-299.
Costa, E. V. S., Pereira, M. P. C. F., Silva, C. M. S., Pereira, B. L. C., Rocha, M. F. V. & Carneiro, A. C. O. (2019). Torrefied briquettes of sugar cane bagasse and Eucalyptus. Revista Árvore, 43 (1), e430101.
Crous, K.Y., Zaragoza‐Castells, J., Löw, L., Tissue, M.G., Barton, C.V. M., Gimeno, T. E. & Atkin, O. K. (2010). Seasonal acclimation of leaf respiration in Eucalyptus saligna trees: impacts of elevated atmospheric CO2 and summer drought. Global Change Biology, 17 (4), 1560-1576.
Ebling, E. D., Reichert, J. M., Pelaez, J. J. Z., Rodrigues, M. F., Valente, M. L., Cavalcante, R. B. L., Reggiani, P. & Srinivasan, R. (2021). Event-based hydrology and sedimentation in paired watersheds under commercial eucalyptus and grasslands in the Brazilian Pampa biome. International Soil and Water Conservation Research, 9, 180 – 194.
Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). (2019). Perguntas e Respostas - Portal Embrapa. Embrapa.br. https://www.embrapa.br/pt/web/portal/florestas/transferencia-detecnologia/eucalipto/perguntas-e-respostas.
Farinaci, J. S., Ferreira, L.C. & Batistella, M. (2013). Forest transition and ecological modernization: eucalyptus forestry beyond good and bad. Ambient. soc., 16 (2), 25-46.
Fernandes, P. R. S., Ferreira, C. C. B., Damascena, J. F., Silva, F. R. da, Lima, Í. C. S., Barbosa, R. S. & Santos, A. C. dos (2021). Diagnóstico da relação de degradação de solo e planta em área de cultivo de Eucalyptus urophylla com a presença de térmitas e formigas. Research, Society and Development, 10 (5), e49610515240.
Ferreira, D. H. A. A., Leles, P. S. S., Oliveira Neto, S. N., Paula, T. R., Coutinho, R. P. & Silva, R. L. (2017). Crescimento e produção de eucalipto na região do Médio Paraíba do Sul, RJ. Floresta e Ambiente, 24, e00131315.
Ferreto, D. O. C., Reichert, J. M., Cavalcante, R. B. L. & Srinivasan, R. (2021). Water budget fluxes in catchments under grassland and Eucalyptus plantations of different ages. Canadian Journal of Forest Research, 51 (4).
Fiorese, C. H. U. (2021). Land use and occupation in the Fundaça Stream subbasin, Espírito Santo, Brazil. Revista Agrogeoambiental, 13 (1), 82 – 96.
Flores, T. B., Alvares, C. A., Souza, V. C. & Stape, J. L. 2016. Eucalyptus no Brasil: Zoneamento climático e guia de identificação. IPEF. 448p.
Foelkel, C. (2005). Minerais e nutrientes das árvores dos eucaliptos: Aspectos ambientais, fisiológicos, silviculturais e industriais acerca dos elementos inorgânicos presentes nas árvores. In: Foelkel, C. Eucalyptus Newsletter. p. 1-133.
Fritzsons, E. & Parron, L. M. (2016). Plantações florestais comerciais e a água. In: Embrapa Florestas (Org). Plantações florestais: geração de benefícios com baixo impacto ambiental. Colombo: Embrapa, p. 37-46.
Gama-Rodrigues, E. F. & Gama-Rodrigues, A. C. (2008). Biomassa microbiana e ciclagem de nutrientes. In: Santos, G. A., Silva, L. S., Canellas, L. P. & Camargo, F. O. (Eds.). Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais e subtropicais. (2ed.). Metrópole Editora Ltda. 1-12.
Garcia, H. V. S., Furtini, A. C. C., Brito, F. M. S., Santos, C. A. dos, Ribeiro, D. A., Guimarães Júnior, J. B. & Mendes, L. M. (2021). Desempenho de painéis de madeira laminada colada cruzada constituídos com eucalipto, seringueira e bambu. Research, Society and Development, 10 (8), e33210817181.
Gessner, M. O., Chauvet, E. & Dobson, M. (1999). A perspective on leaf litter breakdown in streams. Oikos, 85 (2), 377–384.
Gonçalves, J. L. M. (1995). Efeito do cultivo mínimo sobre a fertilidade do solo e ciclagem de nutrientes. Anais... In: 1° Seminário sobre cultivo mínimo do solo em florestas, Curitiba, Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. 43 - 60.
Gualberto, A. V. S., Cunha, J. R. da, Vogado, R. F., Leite, L. F. C., Nunes, L. A. P. L. & Souza, H. A. de. (2021). Epigean fauna in no-till systems, pasture, Eucalyptus and native savanna in Uruçuí, Piauí, Brazil. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 16 (3), e8782.
Guo, M., Song, W. & Buhain, J. (2015). Bioenergy and biofuels: history, status, and perspective. Renew. Sustain. Energy Rev., 42, 712–725.
Hack, C. S. (2009). Monitoramento da qualidade de água e caracterização de resíduos florestais em uma microbacia sob a influência do cultivo de eucaliptos no sul do Brasil. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 101p.
Hasse, G. (2006). Eucalipto: histórias de um imigrante vegetal. JÁ Editores. 127p.
IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores). (2021). Relatório Anual Ibá 2021.
Jacoboski, L. I., Luza, A. L., Paulsen, R. K., Pezda, A.M. & Hartz, S. M. (2019). The effects of grassland ecosystem afforestation on avian phylogenetic diversity, taxonomic diversity and evolutionary distinctiveness. Acta Oecologica, 99, 103449.
Jesus, G. L., Almeida, L. F. J., Santos, A. S., Leite, F. P. & Neves, J. C. L. (2015). Produtividade do eucalipto, atributos físicos do solo e frações da matéria orgânica influenciadas pela intensidade de tráfego e resíduos de colheita. R. Bras. Ci. Solo, 39, 1190-1203.
Juvenal, T.L. & Matos, R. L. G. (2002). O setor florestal no Brasil e a importância do reflorestamento. BNDES Setorial, 16: 3-30.
Kudlavicz, M. (2014). A territorialização da monocultura do eucalipto: um estudo da região leste do Mato Grosso do Sul. Novas Edições Acadêmicas. 208p.
Larrañaga, A., Basaguren, A. & Pozo, J. (2009). Impacts of Eucalyptus globulus Plantations on physiology and population densities of invertebrates inhabiting Iberian Atlantic Streams. Hydrobiology, 94 (4), 497-511.
Leite, L. F. C. (2002). Compartimentos e dinâmica da matéria orgânica do solo sob diferentes manejos e sua simulação pelo Modelo Century. Tese (doutorado em solos e nutrição de plantas) - Universidade Federal de Viçosa.
Leite, F. P., Barros, N. F., Novais, R. F., Baretta, D. & Vieira, H. C. (1999). Relações hídricas em povoamento de eucalipto com diferentes densidades populacionais. R. Bras. Ci. Solo, 23, 9-16.
Lelis, L. R. M. & Avelino Jr, F. J. (2016). Territorialização do complexo eucalipto-celulose-papel e resistência camponesa em Três Lagoas – MS. Cam. Geo., 17 (58), 81-102.
Lenz, A. M., Rosa, H. A., Mercante, E., Maggi, M. F., Mendes, I. D., Cattani, C. E. V., Johann, J. A., Ferruzzi, Y. & Gurgacz, F. (2019). Expansion of eucalyptus energy plantations under a Livestock-Forestry Integration scenario for agroindustries in Western Paraná, Brazil. Ecological Indicators, 98, 39-48.
Lima, W. P. (1996). Impacto ambiental do eucalipto. São Paulo: USP. 301 pp.
Lino, V. V. R., Sousa, G. O., Costa, N. B., Oliveira, A. B. C. & Leite, M. R. P. (2020). Efeito alelopático do extrato aquoso de Eucalyptus urophylla em sementes de milho e feijão-caupi. Research, Society and Development, 9 (8), e335985724.
Mason, C. F. (1980). Decomposição. E.P.U. 63p.
Medeiros, G., Florindo, T., Talamini, E., Fett, A. & Ruviaro, C. (2020). Optimising tree plantation land use in Brazil by analysing trade-offs between economic and environmental factors using multi-objective programming. Forests, 11, 723.
Moledo, J. C., Saad, A. R., Dalmas, F. B., Arruda, R. O. M. & Casado, F. (2016). Impactos ambientais relativos à silvicultura de eucalipto: uma análise comparativa do desenvolvimento e aplicação no plano de manejo florestal. Geociências, 35 (4), 512-530.
Montebello, A. E. S. & Bacha, C. J. C. (2013). Análise do processo de configuração desigual do setor de celulose e papel no Brasil. Pesquisa & Debate, 23 (2) (44), 267-294.
Monteiro, N. F., Lima, H. M. R., Silva, F. L. da, Sousa, F. C. A., Silva, W. C. da, Reis, L. C. M., Pimentel, A. C. C., Furtado, D. R., Rodrigues, A. C. E., Rodrigues, R. P. S., Alves, A. M. M., Rodrigues, J. P. P. & Monteiro, A. L. (2021). Atividade do óleo essencial de Eucalyptus Globulus no controle de bactérias da cavidade oral. Research, Society and Development, 10 (14), e60101420387.
Moreira, F. M. S. & Siqueira, J. O. (2006). Microbiologia e Bioquímica do solo. UFLA. 729p.
Morosini, M. C. (2015). Estado de conhecimento e questões do campo científico. Educação – Revista do Cento de UFSM, 40 (1), 101-116.
Mosca, A. A. O. (2008). Avaliação dos impactos ambientais de plantações de eucalipto no cerrado com base na análise comparativa do ciclo hidrológico e da sustentabilidade da paisagem em duas bacias de segunda ordem. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, São Paulo. 256p.
Nobre, B. A. & Leite, M. E. (2012). Monocultura do eucalipto, impacto ambiental e conflito na bacia do Canabrava, no norte de Minas Gerais. Rev VITAS, 2 (4), 1-8.
Oliveira, F. R., Menegasse, L. N. & Duarte, U. (2002). Impacto ambiental do eucalipto na recarga de água subterrânea em área de cerrado, no médio Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Anais... In: XII congresso brasileiro de águas subterrâneas, Abas, São Paulo.1 - 10.
Pereira, J. C. D., Sturion, J. A., Higa, A. R., Higa, R. C. V. & Shimizu, J. Y. (2000). Características da madeira de algumas espécies de eucalipto plantadas no Brasil. Colombo: Embrapa Florestas. 113p.
Poore, M. E. D. & Fries, C. (1985). The ecological effects of eucalyptus. FAO. 97p.
Ramalho, M. A. S., Santos, B., Ramalho, D. F., Cunha, S. M. D. da, Anjos, R. M. dos, Oliveira, H. M. B. F. de, Sousa, A. P. de, Oliveira Filho, A. A. de. (2020). Atividade antiaderente dos óleos essenciais de Eucalyptus globulus e Eucalyptus citriodora contra cepas de Klebsiella pneumoniae. Research, Society and Development, 9 (7), e406974245.
Ramos, I., Carrene, R., Vinaixa, N. & Cadena, C. (2000). Símbolos de un modelo destructivo: Pinos y Eucaliptos. Equador: Atopos. 137p.
Ramos, L. S., Marinho, C. G. S., Zanetti, R., Delabie, J. H. C. & Schindwein, M. N. (2003). Impacto de iscas formicidas granulados sobre a mirmecofauna não-alvo em eucaliptais segundo duas formas de aplicacação. Neotropical Entomology, 32 (2), 231-237.
Reichert, J. M., Suzuki, L. E. A. S., & Reinert, D. J. (2007). Compactação do solo em sistemas agropecuários e florestais: identificação, efeitos, limites críticos e mitigação. Tópicos em ciência do solo, 5, 49-134.
Rezende, J. B., Pereira, J. R. & Botelho, D. D. (2013). Expansão da cultura do eucalipto nos municípios mineiros e gestão territorial. Cerne, 19 (1), 1-7.
Rodrigues, G. S. S. C., Ross, J. L. S., Teixeira, G., Santiago, O. R. P. L. & Franco, C. (2021). Eucalipto no Brasil: expansão geográfica e impactos ambientais. Uberlândia: UFU. 178p.
Rosa, M. G. da, Santos, J. C. P., Brescovit, A. D., Mafra, A. L. & Baretta, D. (2018). Spiders (Arachnida: Araneae) in Agricultural Land Use Systems in Subtropical Environments. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 42, e0160576.
Ross, J. L. S. (2021). Sistemas ambientais naturais e núcleos de concentração de eucaliptos. In: Rodrigues, G. S. S. C., Ross, J. L. S., Teixeira, G., Santiago, O. R. P. L. & Franco, C. Eucalipto no Brasil: expansão geográfica e impactos ambientais. Uberlândia: UFU. 46-65.
Ruths, J. C. & Simch, F. B. D. L. (2021). Vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos: revisão de escopo. Research, Society and Development, 10 (2), e11410212330.
Salim, N., Rahman, M. N. A., & Wahab, D. A. (2019) A systematic literature review of internal capabilities for enhancing eco-innovation performance of manufacturing firms. Journal of Cleaner Production, 209, 1445-1460.
Santana, W. M. S. (2009). Crescimento, produção e propriedades da madeira de um clone de Eucalyptus grandis e E. urophylla com enfoque energético, Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. 91p.
Santos, T. & Trevisan, R. (2009). Eucaliptos versus bioma Pampa: compreendendo as diferenças entre lavouras de arbóreas e o campo nativo. In: Teixeira Filho, A. (Org.). Lavouras de Destruição: a (im)posição do consenso. Petolas: snt. 299-332.
Scolforo, J. R. (2008). O mundo eucalipto: os fatos e mitos de sua cultura. Mar de Ideias. 80 p.
Sell, J. K. & Figueiró, A. S. (2011). Transformação da paisagem e impactos socioambientais no bioma Pampa. Revista da ANPEGE, 7 (8), 129-141.
Silva, A. C. & Costa, A. S. V. (2004). Decomposição de partes vegetativas de eucalipto (Eucalyptus grandis) submetidas a extratos de diferentes solos. RACAA, 2 (2), 11-20.
Silva, S. R., Barros, N. F., Costa, L. M., Mendonça, E. S., & Leite, F. P. (2007). Alterações do solo influenciadas pelo tráfego e carga de um forwarder nas entrelinhas de uma floresta de eucalipto. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 31 (2), 371-377.
Silva, J. O. M. & Marin, M. Z. (2010). Os impactos socioeconômicos do cultivo de eucalipto: o caso do município de Aratiba-RS. PERSPECTIVA, 34 (127), 113-122.
Souza, N. R. D., Junqueira, T. L. & Cavalett, O. (2021). Opportunities and challenges for bioenergy-livestock integrated systems in Brazil. Industrial Crops and Products, 173, 114091.
Tadeu, N. D. & Sinisgalli, P. A. A. (2014). Impactos hídricos da produção de madeira de eucalipto no trecho paulista da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. RCAAP, 1, 97-115.
Tassinari, D., Andrade, M. L. D., Dias, M. D., Martins, R. P., Rocha, W. W., Pais, P. S. A. M. & Souza, Z. R. de. (2019). Soil compaction caused by harvesting, skidding and wood processing in eucalyptus forests on coarse-textured tropical soils. Soil Use Manage, 35, 400 – 411.
Teago, G. B. S., Oliveira, J. T. T. S., Vidaurre, G. B., Leite, F. P., Rosado, A. M., Moulin, J. C., Silva, J. G. M., Oliveira, J. C. L. de & Silva, A. P. C. (2020). Impacto do cultivo misto nas propriedades das madeiras de acácia e eucalipto no Brasil. Research, Society and Development, 9 (4), e151943012.
Teixeira, E. C., Lima, A. P. L. de, Lima, S. F. de, Soratto, D. N., Ramos, K. V. & Silva, W. G. da. (2020). Potencial energético da madeira de clones de eucalipto em diferentes espaçamentos. Research, Society and Development, 9 (7), e02973733.
Teixeira, G. & Rodrigues, G. S. S. C. (2021). Trajetória geográfica da silvicultura em Minas Gerais. Mercator, 20, e20004,
Trevisan, A. & Hepp, L. U. (2007). Dinâmica de componentes químicos vegetais e fauna associada ao processo de decomposição de espécies arbóreas em um riacho do norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Neo Bio Conservation, 2 (1), 55-60.
Tsukamoto Filho, A. A., Couto, L., Neves, J. C. L., Passos, C. A. M. & Silva, M. L. (2004). Fixação de carbono em um sistema agrissilvipastoril com eucalipto na região do cerrado de Minas Gerais. Agrossivicultura, 1 (1), 29-41.
Tucci, C. E. M. & Clarke, R. T. (1997). Impacto das mudanças da cobertura vegetal no escoamento: revisão. RBRH, 2 (1), 135-152.
Vechi, A. & Magalhães Júnior, C. A. O. (2018). Aspectos positivos e negativos da cultura do eucalipto e os efeitos ambientais do seu cultivo. Rev. Valore, 1 (3), 495-506.
Vezani, F. M & Mielniczuk, J. (2009). Uma visão sobre qualidade do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 33 (4), 743-755.
Viana, M. B. (2004). O eucalipto e os efeitos ambientais do seu plantio em escala. Brasília: Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados. 30p.
Vital, M. H. F. (2007). Impacto Ambiental de Florestas de Eucalipto. Rev BNDES, 14 (28), 235-276.
Zanzini, A. C. D., Silva, A. A. N., Pereira, C. Z., Santiago, W. T. V. & Zanon, M. H. D. (2017). Composição de espécies de mamíferos de médio e grande porte em plantio de eucalipto e fragmentos de florestas nativas, no sudeste do Estado de Minas Gerais. Scientia Forestalis, 45 (116), 673-683.
Zerga, B. (2015). Ecological impacts of Eucalyptus plantation in Eza Wereda, Ethiopia. IIJASS, 3 (4), 47-51.
Zolin, C. A., Matos, E. D., Magalhaes, C. A. D., Paulino, J., Lal, R., Spera, S. T. & Behling, M. (2021). Short-term effect of a crop-livestock-forestry system on soil, water and nutrient loss in the CerradoAmazon ecotone. Acta Amazonica, 51 (2), 102 – 112.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ritielly Maria Guimarães Guerino; Isa Lucia de Morais; Aline Bezerra da Silva Santos; Renata Martins Campos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
