Defasagem pedagógica pós-pandemia dos alunos quilombolas da Comunidade de Monte Alegre-ES
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26929Palavras-chave:
Ensino remoto; Defasagem escolar; Educação quilombola; Pandemia COVID-19; Tecnologias de informação e comunicação.Resumo
A pandemia de COVID-19 interferiu significativamente na estrutura educacional em esfera mundial. Diversas instituições de ensino precisaram alterar as práticas pedagógicas a fim de atender as normas de distanciamento social. Neste sentido as tecnologias da informação e comunicação foram apresentadas como ferramenta capaz de garantir que o processo de ensino e aprendizagem pudesse acontecer através do ensino remoto, porém, a falta de ferramentas adequadas para acessar as redes ou o acesso limitado à esta tornaram-se um problema para os estudantes da educação básica. O problema ganha maiores proporções em comunidades quilombolas, como a ocorrida na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Monte Alegre, localizada no distrito de Pacotuba pertencente ao Município de Cachoeiro de Itapemirim - ES. Mesmo com a disponibilização de materiais impressos aos estudantes, professores mostraram-se preocupados com o aumento da taxa de defasagem escolar entre seus alunos. Deste modo, este artigo tem como objetivo, alertar sobre os possíveis impactos causados pela inserção do ensino remoto durante a pandemia de COVID-19 em escolares pertencentes à educação infantil na comunidade quilombola de Monte Alegre, no Município de Cachoeiro de Itapemirim - ES.
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