Aspectos bioéticos da morte encefálica frente à diferentes religiões
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27080Palavras-chave:
Morte encefálica; Bioética; Religiosidade; Fé.Resumo
O termo Morte Encefálica (ME) foi definido na década de 60, com rápida notoriedade e a ocorrência de controvérsias e discussões bioéticas devido às diferenças culturais e religiosas. Esse trabalho buscou discutir aspectos bioéticos da determinação de ME nas diferentes religiões. Trata-se de uma revisão de literatura na base PubMed, utilizando os descritores: “Brain death”, “Faith” e “Bioethics”, publicados nos últimos 10 anos. Dos 36 artigos encontrados, 13 preenchiam os critérios de inclusão. Observou-se variabilidade nos critérios de determinação de ME entre países e religiões. A religião católica tem mais clareza e consenso na aceitação, enquanto em outras religiões não é aceito ou não existe consenso na interpretação e aceitação. As diferenças nos critérios de ME entre países e aceitação entre religiões é complexo. Os quatro princípios da bioética (Autonomia, Beneficência, Não maleficência e Justiça) devem ser entendidos e aplicados em cada contexto cultural e religioso.
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