Avaliação da composição físico-química e das propriedades hipoglicêmicas em biscoitos produzidos com farinhas de berinjela (Solanum melongena L.) e quiabo (Abelmoschus esculentus L. Moench)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.2712Palavras-chave:
Berinjela; Quiabo; Farinhas; Bolacha; Hipoglicêmicos.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a composição físico-química e as propriedades hipoglicêmicas de farinhas de quiabo e berinjela. Inicialmente, os vegetais foram desidratados, triturados a ponto de farinha, acondicionados e armazenados até utilização. As farinhas foram submetidas a avaliação físico-química para determinação dos teores de umidade, lipídeos, proteínas, carboidratos e polifenóis e, em seguida, foi realizada a análise experimental. Esta se deu utilizando camundongos Swiss, distribuídos em 6 grupos (n=3), um saudável, dois controles diabéticos e três diabéticos tratados com rações comerciais contendo farinha de berinjela, quiabo e o blend das duas farinhas. A pesquisa durou 20 dias, com aferição diária da água e comida e, no intervalo de 5 dias, a glicemia e peso. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da mesma instituição, sob nº de protocolo 157/16. A análise estatística foi realizada no STATISTICA Software versão 7.0. Os resultados demonstraram que as farinhas possuem importante composição nutricional, principalmente quanto ao teor de fibras. Em relação a atividade funcional, a farinha de quiabo conseguiu reduzir significativamente a glicemia dos camundongos quando comparado a farinha de berinjela, resultado equiparado ao de outros autores, que ressaltam a importância das fibras e dos compostos bioativos na obtenção deste resultado.Conclui-se que ambas as farinhas apresentaram boa composição nutricional, porém a de quiabo se mostrou mais eficiente na redução da glicemia dos camundongos diabéticos, podendo vir a ser uma alternativa no tratamento dietético desta patologia.
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