Aspectos clínicos e evolutivos da classificação e do tratamento para síndrome de hidrocefalia pediátrica: uma revisão bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27171Palavras-chave:
Terceiro ventriculostomia endoscópica (ETV); Derivação ventrículo-peritoneal para hidrocefalia (derivação VP); Diagnóstico; Tratamento.Resumo
Introdução: O termo hidrocefalia vem do grego e significa “água na cabeça”. É caracterizado por um aumento da quantidade e da pressão do líquor ou líquido cefalorraquidiano, levando a uma dilatação dos ventrículos e à compressão do tecido nervoso. A hidrocefalia não é uma doença específica. Antes representa um grupo diverso de distúrbios, os quais resultam do comprometimento da circulação e absorção do (LCR) líquido cefalorraquidiano ou, em circunstâncias raras, produção aumentada por um papiloma do plexo coroide. Objetivo: revisar aspectos clínicos e evolutivos da classificação e do tratamento para a síndrome hidrocefalia pediátrica, suas apresentações clínicas e condutas que proporcionem uma melhor resolução do quadro dessa emergência neurocirúrgica. Método: foi realizada uma pesquisa bibliográfica computadorizada, utilizando as palavras-chave/Key-words (Terceiro ventriculostomia endoscópica (ETV); derivação ventrículo-peritoneal para hidrocefalia (derivação VP); Tratamento e Diagnóstico.), nas seguintes bases de dados (SciELO, Google acadêmico, Revista Brasileira de Neurocirurgia, Arquivos Ciência Saúde, Jornal americano de neurocirurgia e Publab). Conclusão: são escassas na literatura brasileira referências que abordam o tema sobre aspectos clínicos e evolutivos da classificação e do tratamento para a síndrome hidrocefalia pediátrica. Desse modo é importante incentivar pesquisas sobre o tema, possibilitando o fortalecimento e expansão de sua prática profissional nesta área, pois a formação crítica e o desenvolver de competências para assistir crianças com afecções neurológicas são fundamentais.
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