Tendência temporal dos casos de óbito por infarto agudo do miocárdio em Santo Antônio de Jesus – BA entre os anos 2016 a 2020

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27173

Palavras-chave:

Epidemiologia; Infarto Agudo do Miocárdio; Mortalidade.

Resumo

Este estudo estruturou-se com objetivo de analisar as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Munícipio de Santo Antônio de Jesus – Bahia entre os anos de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico, temporal e descritivo. Os dados foram obtidos por meio de base de dados secundária referente à mortalidade por IAM, no Sistema de Informação sobre Mortalidade do SUS, disponibilizado pelo departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram avaliadas as variáveis: sexo, cor/raça, faixa etária e por local de ocorrência em um recorte temporal de 2015 a 2019. O número total de óbitos por IAM foi de 134 casos, sendo predominantemente masculino (54,5%); cor não branca (75%); na faixa etária idosa (70,1%) e no ambiente hospitalar (64,4%). Ressalta-se a necessidade de implementação e investimento do governo no que tange as políticas públicas voltadas para prevenção e promoção de doenças cardiovasculares. Portanto, a tendência epidemiológica demonstra que as maiores taxas de óbitos por IAM são de pessoas do sexo masculino, não brancas, idosos e no ambiente hospitalar.

Referências

Carvalho, G. A. C., Reis, S. A., Kapitzky, S. A. A., Franco, T. P., & Rocha, L. L. V. (2016). Prevalência das Doenças Cardiovasculares no Brasil – Um Estudo Descritivo e Retrospectivo. Braz. J. Surg. Clin. Res, 16(3), 12-17.

Cordeiro, T. T. P., da Silva Ferreira, B. N. M., Carla, A., da Costa Santos, B., & Pereira, N. H. Internações e mortalidade por iam no estado da paraíba: um estudo epidemiológico.

Costa, F. A. S., Parente, F. L., Farias, M. S., Parente, F. L., Francelino, P. C., & Bezerra, L. T. L. (2018). Perfil demográfico de pacientes com infarto agudo do miocárdio no Brasil: revisão integrativa. SANARE-Revista de Políticas Públicas, 17(2).

Fernandes, J. R., Mocellin, J. R., Fernandes, L., Martins, O. R., & Lutz, E. (2020). Queda na taxa de internação hospitalar por infarto agudo do miocárdio na pandemia por covid-19. Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão, e26048-e26048.

Ferreira, L. D. C. M., Nogueira, M. C., Carvalho, M. S., & Teixeira, M. T. B. (2020). Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil de 1996 a 2016: 21 anos de contrastes nas regiões brasileiras. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 115, 849-859.

Lima, A. E. F., Lima, L. D., Sandes, T. K. S., Oliveira Neto, J. F., Silva, K. M. M., & Pereira, R. B. (2018). Perfil na mortalidade por infarto agudo do miocárdio por idade e sexo no município de Paulo Afonso no estado da Bahia. Rev Rios Saúde [internet], 1(3), 26-37.

Maia, L. F. S., (2012). Infarto Agudo do Miocárdio: o perfil de pacientes atendidos na UTI de um hospital público de São Paulo. Revista Científica de Enfermagem-RECIEN.

Marcolino, M. S., Brant, L. C. C., Araujo, J. G. D., Nascimento, B. R., Castro, L. R. D. A., Martins, P., ... & Ribeiro, A. L. (2013). Implantação da linha de cuidado do infarto agudo do miocárdio no município de Belo Horizonte. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 100, 307-314.

Mathioni Mertins, S., Bernat Kolankiewicz, A. C., Schmidt Piovesan Rosanelli, C. D. L., Loro, M. M., Poli, G., Winkelmann, E. R., & Minello Pannebecker, J. (2016). Prevalência de fatores de risco em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Avances en Enfermería, 34(1), 30-38.

Melo, D. O. D., Ribeiro, T. B., Grezzana, G. B., & Stein, A. T. (2020). COVID-19 e doença hipertensiva no Brasil: possibilidade de uma tempestade perfeita. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, e200062.

Medeiros, T. L. F., Andrade, P. C. N. S., Davim, R. M. B., & Santos, N. M. G. (2018). Mortalidade por infarto agudo do miocárdio. Revista de Enfermagem UFPE, 12(2):565-572.

Miranda, F. S. L., Souza, K. S., da Silva, M. R. F., Santos, E. L., & Pereira, R. B. Tendência de mortalidade por infarto agudo do miocárdio na região nordeste do brasil, 1996–2015.

Moreira, M. A. D. M., Cunha, M. L. D. M., Neto, F. A. C., Souto, J. G., & Júnior, I. J. M. (2018). Perfil dos pacientes atendidos por infarto agudo do miocárdio. Rev Soc Bras Clin Med, 16(4):212-4.

Ribeiro, K. R. A., Silva, L. P., & Lima, M. L. S. (2016). Knowledge of acute myocardial infarction: implications for nursing care. Revista de Enfermagem UFPI, 5(4):63-8.

Roberto, G. A., Pacheco, L. R., Gusmão, M. R., & Gabriel, S. A. (2020). COVID-19 e eventos tromboembólicos. Ulakes Journal Of Medicine, 1.

Rosa, R. S., Macedo, D. A., de Oliveira, B. G., dos Santos Bomfim, E., Casotti, C. A., & do Prado, I. F. (2016). Evidências para o cuidado de Enfermagem na avaliação do Risco Coronariano em Pacientes Hospitalizados. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 8(2), 4460-4471.

Santos, J. D., Meira, K. C., Camacho, A. R., Salvador, P. T. C. D. O., Guimarães, R. M., Pierin, Â. M. G., ... & Freire, F. H. M. D. A. (2018). Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil e suas regiões geográficas: análise do efeito da idade-período-coorte. Ciência & saúde coletiva, 23, 1621-1634.

Santos, J. C., Rodrigues, V. L. R., & Nery, F. S. (2018). Tendência temporal dos óbitos por iam em sergipe de 2000 a 2015. In Congresso Nacional de Enfermagem-CONENF, 1(1).

Santos, B. C. D. A. (2019). Diagnóstico de enfermagem em pacientes no pós-infarto agudo do miocárdio.

Silva, A. S., Antunes Ferraz, M. O., Santana Biondo, C., & Gonçalves de Oliveira, B. (2018). Características sociodemográficas das vítimas de infarto agudo do miocárdio no Brasil. Enfermagem Brasil, 17(6).

Silva, F. L., de Melo, M. A. B., & Neves, R. A. (2019). Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes internados por infarto agudo do miocárdio em hospital de Goiás. Revista Brasileira Militar de Ciências, 5(13).

Soriano, K. S., Pires, D. B. P., Melo, L. S., Chaves, S. D. D. R., Salviano, M. E. M., & Tannure, M. C. (2016). Perfil de pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio internados em uma unidade coronariana de Belo Horizonte. Enfermagem Revista, 19(1), 21-29.

Teixeira, R. F. (2019). Tendência das taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio, em idosos no estado do Rio de Janeiro 2000-2015.

Troncoso, L. T., Oliveira, N. C., Leporaes, R. A., Eira, T. L., & Pinheiro, V. P. (2018). Estudo epidemiológico da incidência do infarto agudo do miocárdio na população brasileira. Cadernos da Medicina-UNIFESO, 1(1).

Vieira, M. B., da Silva Souza, W., Cavalcante, P. F., de Carvalho, I. G. M., & de Almeida, R. J. (2017). Percepção de homens após infarto agudo do miocárdio. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 30(3).

Downloads

Publicado

23/03/2022

Como Citar

BRITO, J. S. .; ALVES, W. de C. .; MARTINS, F. E. das N. .; SILVA, P. R. R. da .; CARVALHO, E. da S. .; ALVES, K. C. .; FARIAS, A. F. de C. .; MOURA, F. R. de A. .; SANTOS, J. F. dos .; HENRIQUE, G. A. . Tendência temporal dos casos de óbito por infarto agudo do miocárdio em Santo Antônio de Jesus – BA entre os anos 2016 a 2020. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e44411427173, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27173. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27173. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde