As doenças mais prevalentes e as condutas fisioterapêuticas utilizadas com crianças em um hospital público do interior da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27194Palavras-chave:
Criança; Hospitalização; Fisioterapia; Pediatria.Resumo
Introdução: Crianças hospitalizadas são mais suscetíveis ao agravamento de uma enfermidade, em função da fragilidade da própria idade. Como uma grande parte das doenças pediátricas requer a atuação da fisioterapia, as condutas fisioterapêuticas podem contribuir para redução do tempo de internação, bem como na morbidade desse grupo etário. Objetivo: Realizar um levantamento por meio do prontuário eletrônico, das doenças mais prevalentes e das condutas fisioterapêuticas utilizadas com crianças em um hospital público do interior da Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, quantitativo realizado a partir de uma análise documental em 20 prontuários de crianças que realizavam fisioterapia entre os meses de dezembro de 2018 a março de 2019. Resultados: A maioria das crianças era do sexo masculino (55%), e o número de internações das menores de 2 anos foi consideravelmente maior (55%) em relação às demais idades. Em relação ao tempo de internação (55%) ficaram de 4 a 7 dias no setor da pediatria e a média de permanência hospitalar de 5,6 dias ±1,4. No que se refere ao número de procedimentos fisioterapêuticos realizados, a predominância foi de 6 a 9 atendimentos (45%) e a maior parte das causas de internações foram referentes às doenças do aparelho respiratório (55%). Quanto às condutas realizadas constatou-se que a maioria correspondeu à fisioterapia respiratória, seguida pela cinesioterapia motora. Considerações finais: Os resultados apontaram que tanto as doenças mais prevalentes, quanto às condutas fisioterapêuticas realizadas com as crianças nesse hospital, foram a grande maioria de ordem respiratória.
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