Estudo da Mortalidade Proporcional e transições do processo de saúde no estado de Alagoas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27257

Palavras-chave:

Epidemiologia; Mortalidade; Política de Saúde; Indicadores básicos de saúde.

Resumo

Introdução: Considera-se como mortalidade proporcional a medida da importância de uma causa de morte específica em relação a todas as causas de morte em um mesmo grupo populacional, podendo relacionar ao sexo, faixa etária, entre outros. Nesse sentido, estudos a partir dos dados epidemiológicos permitem investigar aspectos envolvidos acerca das possíveis causas que têm ocasionado o crescente aumento nos óbitos. Objetivo: Analisar os dados epidemiológicos da mortalidade proporcional e as transições que ocorreram no processo de saúde no estado de Alagoas durante o intervalo de 2010 a 2019. Metodologia: Estudo descritivo, realizado com base nos dados registrados sobre mortalidade proporcional no Estado de Alagoas. Todos os registros foram obtidos através da plataforma DataSus e coletados em agosto de 2021. Resultados: Analisou-se aumento na mortalidade dos indivíduos com faixa etária acima dos 40 anos, relacionada às doenças do aparelho circulatório. Elevado número de óbitos por causas externas do sexo masculino na faixa etária dos 20-29 anos. Óbitos em menores de 1 ano relacionam-se a afecções originadas no período perinatal, como a prematuridade e fatores ligados ao parto e ao pós parto. Em indivíduos do sexo masculino, destaca-se maior taxa de mortalidade. Conclusão: Analisando as causas de óbitos durante os 10 anos, há prevalência para doenças do aparelho circulatório com progressão durante os anos, enquanto que por causas externas de morbidade e mortalidade sofreram variações, obtendo-se regressão nos últimos anos. Observa-se também uma elevação gradativa da mortalidade por neoplasias no decorrer da década estudada. Sendo prevalente, mortalidade por sexo masculino.

Biografia do Autor

Milena Alicia da Silva Santos, Universidade Federal de Alagoas

Estudante do curso de graduação de Enfermagem

Vitória Braz de Almeida, Universidade Federal de Alagoas

Estudante do curso de graduação de Enfermagem

Maria Delma Carnaúba Passos Neta, Universidade Federal de Alagoas

Estudante do curso da graduação de Enfermagem

Maria de Lourdes Domingos da Silva Dias, Universidade Federal de Alagoas

Estudante do curso da graduação de Enfermagem

Alda Graciele Claudio dos Santos Almeida, Universidade Federal de Alagoas

Orientadora e professora do curso de graduação de Enfermagem

Gabriel Soares Bádue, Universidade Federal de Alagoas

Orientador e professor do curso de graduação de Enfermagem

Referências

Alves, F. T. A., Prates, E. J. S., Carneiro, L. H. P., De Sá, A. C. M. G. N., Pena, E. D; & Malta, D. C. (2021). Mortalidade proporcional nos povos indígenas no Brasil nos anos 2000, 2010 e 2018 . Saúde Debate, 45 (130), 691-706. https://doi.org/10.1590/0103-1104202113010.

Balbino, C. M., Silvino, Z. R., Dos Santos, J. S., Joaquim, F. L., De Souza, C. J., & Dos Santos, L. M. (2020). Os motivos que impedem a adesão masculina aos programas de atenção a saúde do homem. Research, Society and Development, 9(7), 389974230. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4230

Brasil (2017). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Presidência da República. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html.

Cardoso, S., Gaertner, M. H. d. C. N., Haritsch, L., Henning, E., Kropiwiec, M. V., & Franco, S. C. (2020). Perfil e evolução da mortalidade por causas externas em Joinville (SC), 2003 a 2016. Cad. Saúde Colet, 28(2), 189-200. https://doi.org/10.1590/1414-462X202028020115

Da Silva, I. A., da Silva, F. C., & Vietta, G. G. (2021). Perfil da mortalidade em crianças por faixa etária e sexo no estado de Santa Catarina no ano de 2019 (Publication No. 1) [Master's thesis, Universidade do Sul de Santa Catarina]. https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18035.

De Carvalho, C.A.., Pinho, J. R.., & Garcia, P. T. (2017). A Epidemiologia no âmbito do SUS. In Epidemiologia: conceitos e aplicabilidade no Sistema Único de Saúde (pp. 24-30). São Luís, MA: Edufma. https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/9070.

De Figueiredo, D.S., Ventunelli, E. L L., Neto, M.A., Da Silva, M.M., Negreiro, P.I., & Lobo, M.R.G. (2020). Saúde do Homem: Intervenção do Enfermeiro na Atenção Básica.. Editorial do Bius, 23(17), 1-13. https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/BIUS/article/view/8468.

De Oliveira, M.M., Daher, D.V., Da Silva, J.L.L., & Andrade, S.S.C.A. (2015). A saúde do homem em questão: busca por atendimento na atenção básica de saúde. Ciência & Saúde Coletiva , 20(1), 273-278. https://www.scielo.br/j/csc/a/FbpgK49wxKTqPyPLZXJh8zs/?lang=pt.

Dos Santos, E.P., Ferrari, R.A.P., Bertolozzi, M.R., Cardelli, A.A.M., De Godoy, C.B., & Genovesi, F.F. (2016). Mortalidade entre menores de um ano: análise dos casos após alta das maternidades. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(3), 390-398. https://www.scielo.br/j/reeusp/a/LDDzykBn5yLhXLNRQkhXVsD/?lang=pt&format=pdf.

Espírito Santo (ES). (2017). Boletim Epidemiológico: Vigilância das Doenças e Agravos não Transmissíveis- DANT’s SESA/GEVS/NEVE. https://saude.es.gov.br/Media/sesa/DANTS/BOLETIM%20VIGILANCIA%20DAS%20DANTs_.pdf.

França, E.B., Lansky, S., Rego, M.A.S., Malta, D.C., França, J.S., Teixeira, R., Porto, D., De Almeida, M.F., De Souza, MFM., Szwarcwald, S.L., Mooney, M., Naghavi, M., & Vasconcelos, A.M.N. (2017). Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativas do estudo de Carga Global de Doença. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20(1), 46-60. https://www.scielosp.org/pdf/rbepid/2017.v20suppl1/46-60.

Fuck, J. A. B., Assis, G. d. O., & Tornquist, C. S. (2020). Análise da mortalidade por causas externas, Santa Catarina, 2008 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health, 10(8), 3381. https://doi.org/10.25248/reas.e3381.2020

Gaui, E.N., Klein, C.H., & De Oliveira, G.M.M. (2016). Mortalidade proporcional por insuficiência cardíaca e doenças isquêmicas do coração nas regiões do Brasil de 2004 a 2011. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 107 (3), 230-238. https://www.scielo.br/j/abc/a/s6hKRCzMbGvJXHDVxDsv3yG/?format=pdf&lang=pt.

Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes. http://www.adm.ufrpe.br/sites/ww4.deinfo.ufrpe.br/files/Fundamentos_de_Metodologia_Cienti%CC%81fica.pdf.

Neto, P.F.V., Siqueira, B.P.J., Nery, A.A., & Casotti, C.A. (2015). Tendência da mortalidade masculina por causas externas. Rev Enferm UFPE on line, 9(5), 7877-86. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10537.

Paiva, H. D. C. (2021). Mortalidade por doenças cardiovasculares e a carga atribuída ao consumo insuficiente de grãos integrais no Brasil, 1990-2019 [Doctoral dissertation, UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO]. https://monografias.ufop.br/bitstream/35400000/3585/1/MONOGRAFIA_MortalidadeDoen%C3%A7asCardiovasculares.pdf

PEREIRA, G.D.N., RODRIGUES, V.P.S., MARTINS, C.C.V., DO NASCIMENTO, J.M.O., & DA SILVA, E.V. (2019). Índice de mortalidade por doenças do aparelho circulatório e sua relação com os determinantes sociais da saúde. In Discursos, saberes e práticas da Enfermagem 6 (pp. 126–133). Ponta Grossa, PR: Atena Editora. https://sistema.atenaeditora.com.br/index.php/admin/api/artigoPDF/26587.

Silva, G. A. e., Jardim, B. C., Ferreira, V. d. M., Junger, W. L., & Girianelli, V. R. (2020). Mortalidade por câncer nas capitais e no interior do Brasil: uma análise de quatro décadas. Rev Saude Publica, 24(126). https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054002255

SANTANA, T.D.B., SILVA, G.R., NERY, A.A., FILHO, I.E.M., & VILELA, A.B.A. (2019) Avanços e desafios da concretização da política nacional da saúde da mulher: reflexão teórica. Rev. Aten. Saúde, São Caetano do Sul, 17(61), 135-141. https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6012.

Souza, L.G., Siviero, P.C.L. Diferenciais por sexo na mortalidade evitável e ganhos potenciais de esperança de vida em São Paulo, SP: um estudo transversal entre 2014 e 2016. (2020). Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29(3), 2018451. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742020000300011.

Tossin, B.R., Souto, V.T., Terra, M.G., De Siqueira, D.F., Mello, A.L., & Da Silva, A.A. (2016). As práticas educativas e o autocuidado: evidências na produção científica da enfermagem. Revista Mineira de Enfermagem, 20, 940 . https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/e940.pdf.

Downloads

Publicado

19/03/2022

Como Citar

SANTOS, M. A. da S.; ALMEIDA, V. B. de; PASSOS NETA, M. D. C. .; DIAS, M. de L. D. da S.; ALMEIDA, A. G. C. dos S. .; BÁDUE, G. S. . Estudo da Mortalidade Proporcional e transições do processo de saúde no estado de Alagoas . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e29811427257, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27257. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27257. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde