A importância da educação formal para a dispensação do medicamento: um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27277Palavras-chave:
Boas Práticas de Dispensação; Educação em Farmácia; Técnicos em Farmácia; Serviços comunitários em farmacia.Resumo
Introdução: A dispensação de medicamentos se realizada por profissionais que não possuem conhecimento específico em relação à legislação, os problemas de saúde, a farmacoterapia e interação com o paciente, pode acarretar em danos à saúde. Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre dispensação de medicamentos dos farmacêuticos, técnicos em farmácia e balconistas e comparar de acordo com os diferentes níveis de educação formal recebidos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado nas farmácias comunitárias e em instituições de ensino que ofertam o curso de técnico em farmácia nas cidades brasileiras. O questionário CDM-51 (Questionário para avaliação do Conhecimento sobre Dipensação de medicamentos) foi aplicado nos funicionários das farmácias comunitárias que trabalham diretamente com o processo de dispensação de medicamentos (farmacêuticos, técnicos em farmácia e balconistas), e para os estudantes concluintes do curso de técnico em farmácia. Resultados: 146 funcionários e 131 estudantes concluintes responderam o questionário. Encontrou-se evidências de que os farmacêuticos obtiveram um maior escore no CDM-51 do que os demais participantes. Conclusão: Este estudo apresentou evidências da importância da educação formal para a realização da dispensação de medicamentos, evidenciando o protagionismo do farmacêutico nessa atividade, bem como salientando a importância do técnico em farmácia nesse processo, contribuindo dessa maneira, para a promoção da qualidade dos serviços ofertados pelas farmácias comunitárias.
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