Caracterização físico-química e biométrica do fruto Jiló (Solanum Gilo Raddi)
Palavras-chave:
Biometria; Jiloeiro; Solanaceae.Resumo
O jiló (Solanum Gilo Raddi) apresenta diversos benefícios para a saúde humana e o estudo das suas caracterizações físico-química e biométrica podem auxiliar na melhoria das suas condições de armazenamento e comercialização. Portanto, objetivou-se estudar a caracterização físico-química e a caracterização biométrica do fruto jiló in natura adquirido nos meses de fevereiro, abril e junho de 2021, afim de comparar os resultados obtidos. Para a caracterização físico-química foram avaliados o teor de água, pH, sólidos solúveis totais, resíduo mineral fixo e proteína bruta. Já na caracterização biométrica, foram avaliados o comprimento, largura, espessura e massa dos frutos e, em seguida, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). Os resultados mostraram a influência do elevado teor de água presente no fruto nas demais análises físico-químicas e que as amostras utilizadas nos diferentes meses do ano apresentaram formato alongado. Podendo-se verificar a importância de se avaliar essas caracterizações, visto que elas são de suma importância para os centros de distribuição e para a compra dos frutos pelo consumidor final.
Referências
Alves, M. J. D. S. (2016). Caracterização e conservação com recobrimento comestível em hortaliças. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brasil.
Gandhiappan, J., & Rengasamy, R. (2012). Comparative study on antioxidant activity of different species of Solanaceae family. Adv. Appl. Sci. Res, 3(3), 1538-1544.
Jiló - Guia de identificação. ceagesp, 2021. http://www. ceagesp.gov.br /entrepostos/servicos-entrepostagem/hortiescolha/jilo/.
Lutz, I. A. (2008). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. São Paulo: ANVISA.
Martins, A. R., Paraíso, H. A., Gomes, L. S. P., Costa, C. A., Júnior, D. B. & dos Santos, J. C. (2018). Morfologia de frutos e qualidade física e fisiológica de sementes de cultivares de jiloeiro. Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas, 12(4), 401-9.
Mattos, M. A. D. (2016). Bioprospecção do maxixe (Cucumis anguria l.): elaboração da farinha e apresentação de produto. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité, PB, Brasil.
Modolo, V. A., & Costa, C. P. D. (2004). Production of paulista gherkin using trellis net support. Scientia agricola, 61, 43-46.
Odetola, A. A., Iranloye, Y. O., & Akinloye, O. (2004). Hypolipidaemic potentials of Solanum melongena and Solanum gilo on hypercholesterolemic rabbits. Pakistan Journal of Nutrition, 3(3), 180-187.
Onyeike, E. N., Monanu, M. O., & Okoye, C. N. (2012). Changes in the blood lipid profile of wistar albino rats fed rich cholesterol diet.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica [recurso eletrônico] (1a edição). NTE/UFSM.
Pinheiro, J. B., Pereira, R. B., de Freitas, R. A., & MELO, R. D. C. (2015). A cultura do jiló. Área de Informação da Sede-Col Criar Plantar ABC 500P/500R Saber (INFOTECA-E).
Seal, T., Chaudhuri, K., & Pillai, B. (2016). Identification and Quantification flavonoids in three wild edible plants, Houttuynia cordata, Solanum gilo and Solanum kurzii of North-Eastern region in India, using high performance liquid chromatography with diode array detection. Journal of Chemical and Pharmaceutical Research, 8(8), 859-67.
Silva, C. F. G., Suzuki, R. M., Canesin, E. A., & Tonin, L. T. D. (2017). Otimização do processo de extração de compostos fenólicos antioxidantes do jiló (Solanum gilo Radi) e aplicação na estabilidade oxidativa do óleo de soja. Recvista Virtual de Química, 9(2), 729-739.
Silva, F. D. A. S., & de Azevedo, C. A. V. (2016). The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental data. African Journal of Agricultural Research, 11(39), 3733-3740.
Solano, C. Tipos de Jiló. Embrapa Hortaliças, 2019. https://www. embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/4818001/tipos-de-jilo.
Sousa, A. P. M., Campos, A. R. N., Gomes, J. P., Costa, J. D., de Macedo, A. D. B., & de Santana, R. A. C. (2021). Cinética de secagem de resíduos de jaca (Artocarpus heterophyllus Lam.). Research, Society and Development, 10(2), e31510212610-e31510212610.
Souza, C. L. M., de Souza, M. O., de Oliveira, R. S., do Nascimento, M. N., & Pelacani, C. R. (2017). Biometric characteristics of fruits and physiological characterization of seeds of Physalis species (Solanaceae). Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 12(3), 277-282.
Souza, V. C., & Lorenzi, H. J. (2008). Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II (p. 704p). Nova Odessa: Instituto Plantarum.
Tedesco, M. J., Gianello, C., Bissani, C. A., Bohnen, H., & Volkweiss, S. J. (1995). Análise de solo, plantas e outros materiais, 2nd edn. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, p 147. Boletim tecnico, 5.
Unicamp, O. N. (2006). Taco–Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Editora: Fórmula, Campinas, SP.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Jessica Raiane Barbosa da Silva; Ana Regina Nascimento Campos; Renato Alexandre Costa de Santana; Danilo Lima Dantas; Antonio Daniel Buriti de Macedo; Ana Paula Moisés de Sousa; Ayanne Basílio Malaquias; Tiago da Nóbrega Albuquerque; Gracimário Bezerra da Silva; Aureliano Xavier dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.