Leitura como marcador da terapia fonoaudiológica grupal em pessoas com afasia subaguda
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27336Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral; Afasia; Estrutura de Grupo; Fonoaudiologia; Leitura; Qualidade de vida.Resumo
Objetivo: Comparar o hábito e a frequência de leitura de pessoas com afasia submetidos a terapia fonoaudiológica grupal com pacientes que não realizaram terapia fonoaudiológica. Método: Participaram da pesquisa 27 pessoas com sequela de afasia em fase subaguda, após o primeiro episódio de acidente vascular cerebral isquêmico: 15 pacientes que não realizaram terapia fonoaudiológica em grupo e 12 que realizaram terapia fonoaudiológica grupal. Para avaliar a gravidade da afasia, foi aplicado o Teste de Boston para Diagnóstico das Afasias Reduzido (TBDA-R). Utilizou-se um questionário para avaliar o hábito de leitura dos participantes. Esta avaliação quanto a leitura foi realizada no momento da inclusão e após 3 meses para ambos os grupos. Resultados: Na comparação dos dois grupos, verificou-se um aumento no hábito de leitura regular no grupo que fez terapia fonoaudiológica, embora não significativo (42% para 75%). Já o grupo que não realizou terapia fonoaudiológica, embora não significativo, demonstrou diminuição do hábito de ler ao longo do período (53,3 para 40%), apesar de apresentar maior tempo de escolaridade. Conclusão: A terapia fonoaudiológica em grupo pode possibilitar o aumento da adesão e da frequência de leitura em pessoas com afasia.
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