Indivíduo submetido à terapia renal substitutiva hemodialítica: como está sua qualidade de vida?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27448Palavras-chave:
Insuficiência Renal Crônica; Hemodiálise; Qualidade de Vida.Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil socioepidemiológico dos pacientes submetidos à terapia renal substitutiva hemodialítica e avaliar a qualidade de vida dos mesmos. Método: tratou-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, realizado com 79 participantes que responderam a dois questionários. Resultados: dos pacientes que realizavam hemodiálise 64,1% eram homens, 53,8% tinham entre 51 a 70 anos de idade e 46,1% casados. Verificou-se que 75,6% recebiam até um salário mínimo e apenas 12,8% exerciam atividade laboral. 76,9% apresentavam como doença de base a hipertensão arterial sistêmica, 47,4% fazia o tratamento hemodialítico de 1 a 5 anos, o acesso mais encontrado para realização da hemodiálise foi fístula arteriovenosa com 85,8% da totalidade. Conclusão: A insuficiência renal crônica dialítica acarreta alterações no âmbito físico, social e psicológico do paciente, uma vez que, é uma doença incurável de progressão continua e seu tratamento ocasiona mudanças no estilo de vida, exigindo muitas vezes adaptações.
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