O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul e sua contribuição para o desenvolvimento regional de Ponta Porã e área de abrangência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27522Palavras-chave:
Desenvolvimento local/regional; Educação professional; Rede Federal.Resumo
O presente trabalho, é o resultado de uma pesquisa apresentada no programa de pós-graduação stricto sensu em desenvolvimento regional e sistemas produtivos – PPGDRS da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Onde investigou-se qual a contribuição do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul Campus Ponta Porã para o desenvolvimento regional da sua área de abrangência. Nesse processo de compreensão do tema proposto, fez-se um levantamento sobre a implantação e expansão dos Institutos Federais, a partir da Lei Federal nº11.892, de 29 de dezembro de 2008, a qual, em sua redação expressa que a interiorização do ensino técnico tem como objetivos impulsionar o desenvolvimento regional. Pode-se, a partir dessa pesquisa, perceber que o IFMS Ponta Porã vem realizando esforços para aproximar-se da comunidade através de eventos e parcerias com os municípios e instituições da região. Nota-se ainda que, a formação profissional, nos cursos analisados apresentam boas perspectivas de inserção dos egressos no mercado de trabalho e aumento da renda. Pode-se inferir que a instituição não atende somente a educação empresarial, utilitarista e instrumental, mas também permite uma visão crítica, humanista, holística, uma vez que através da formação recebida na instituição os indivíduos têm condições de fazer escolhas, entre elas a de poder dar continuidade aos estudos na vida acadêmica. As contribuições do IFMS de Ponta Porã para o desenvolvimento regional ocorrem com a formação de jovens e adultos para o mundo do trabalho, através do ingresso dos formandos no mercado de trabalho, com a realização de eventos científicos e culturais no município.
Referências
Arbache, J. S. (2003). “Pobreza e mercados no Brasil.” en Pobreza e Mercados no Brasil: uma análise de iniciativas de políticas públicas, Brasília, cepal: escritório no Brasil & Department for International Development.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Barquero, A. V. (2001). Desenvolvimento Endógeno em tempos de globalização. Tradução: Ricardo Brinco. Fundação de Economia e Estatística.
Brasil. Tribunal de Contas da União (TCU). (2019). Acórdão nº 2.252/2015. Plenário. Relator: Ministro Augusto Nardes. Sessão de 09/09/2015. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Chamada Pública MEC/SETEC n.º 001/2007. Chamada pública de propostas para apoio ao Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica – Fase II. Brasília. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Decreto N° 7.234, de 19 de julho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. Brasília. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Coelho, M. I. M. (2008). Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. v. 1, n. 1, Brasília: MEC, SETEC.
Costa, S. G. A (2011). Permanência na educação superior no Brasil: uma análise das políticas de assistência estudantil. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/37031
Creswell, J. W. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.
Crocco, L; et al. (2006). Marketing aplicado: o planejamento de marketing. São Paulo: Saraiva.
Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul, edição n° 8.342 de 28-12-2012. https://www.spdo.ms.gov.br/diariodoe/Index/Download/DO8342_28_12_2012.
Dietz, G. & Cortés, M. (2011). Interculturalidad y educación intercultural en México. Un análisis de los discursos nacionales e internacionales en su impacto en los modelos educativos mexicanos. México.
Dowbor, L. (1996). Da globalização ao poder local: a nova hierarquia dos espaços. In: FREITAS, M. C. A reínvenção do futuro. São Paulo: Cortez.
Dumaresq, Z. M. M. (2014). Análise da Política de Assistência Estudantil no âmbito Instituto Federal do Ceará – campus de Fortaleza sob o olhar dos discentes. 2014. 119f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior, Fortaleza (CE). http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/8995/1/2014_dis_zmmdumaresq.pdf.
Eisenhardt, K. M. (1989). Building Theories from Case Study Research. The Academy of Management Review, v. 14, n. 4, p. 532-550.
Fernandes, N. G. O. (2012). A Política de Assistência Estudantil e o Programa Nacional de Assistência Estudantil: o caso da Universidade Federal de Itajubá. 2012. 200 p. Tese (Doutorado em educação). Faculdade de Educação. Universidade de Educação de São Paulo.
GIL, A. C. (2007). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2021) Campus Ponta Porã: Quem é quem. https://www.ifms.edu.br/campi/campus-ponta-pora/sobre/quem-e-quem.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2021). Campus Ponta Porã, Informações Úteis, Licitações e Contratos. https://www.ifms.edu.br/campi/campus-ponta-pora/informacoes/licitacoes-e-contratos/contratos-1/contratos.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2019). Projeto pedagógico do Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado em Agricultura. Campo Grande. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2019). Projeto Pedagógico do Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado em Informática. Campo Grande. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2019). Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2019-2023. Campo Grande. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2018). Projeto Pedagógico do Curso Superior de Bacharelado em Agronomia. Campo Grande. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2016). Projeto Pedagógico do Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subsequente em Agricultura. Campo Grande. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFMS. (2016). Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio. Campo Grande. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Lei nº 12.593 de 18 de janeiro de 2012. Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. Brasília. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Levin, J. (1987). Estatística Aplicada a Ciências Humanas.2a. Ed. São Paulo: Editora Harbra Ltda.
Libâneo, J. C. (2008). Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Mf Livros.
Llewellyn, S. & Northcott, D. (2007). The “singular view” in management case studies qualitative research in organizations and management. An International Journal, v. 2, n. 3, p. 194-207.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (1996). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, analise e interpretação de dados. 3.ed. São Paulo Atlas.
Martins, G. A. (2008). Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. – 2ª ed. – São Paulo: Atlas.
Mato Grosso do Sul, Brasil. (2015). Cadernos de Agroecologia, v. 9, n. 4.
Mello, M. S. V. N. (2009). De Escola de Aprendizes Artífices a Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia: cem anos de história. – Manaus: Editora.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2011). Plano Agrícola e Pecuário 2011- 2012/ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Política Agrícola. – Brasília: Mapa/SPA, pág. 92. ISSN 1982-4033.
Ministério da Educação – MEC (2010). Linha do Tempo Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica 2008 a 2010. http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/centenario/linha.pdf.
M. Nogueira, A & C. Nogueira, M. M. (2009). Bourdieu e a Educação. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica.
Oliveira, G. B. & LIMA, J. E. S. (2003). Elementos endógenos do desenvolvimento regional: considerações sobre o papel da sociedade local no processo de desenvolvimento sustentável. Revista da FAE, v. 6, n. 2, p. 29-37.
Pacheco, E. M. (2011). Institutos Federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica. 1ª. Ed. Brasília. Editora Moderna.
Padua-Gomes, J. B., Bezerra, G. J.; Nascimento, J. S., Schlindwein, M. M., Padovan, M. P. (2015). Produção orgânica no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Cadernos de Agroecologia, v. 9, n. 4.
Parecer CNE/CEB n° 16, de 21 de janeiro de 1999. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Portaria MEC nº - 79, de 28 janeiro de 2011. Autorizar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul a promover o funcionamento do Campus de Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Ponta Porã e Três Lagoas - MS. Brasília. Recuperado em 10 de agosto de 2020.
Plataforma Nilo Peçanha. PNP (2020): Ano base 2019. Disponível em:<http://plataformanilopecanha.mec.gov.br/2019.html> Acesso em: 05/042020.
Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2014-2018 - IFMS. (2014). https://www.ifms.edu.br/centrais-de-conteudo/documentos-institucionais/planos/pdi_ifms_2014_2018.pdf.
Rebolledo, N. (2009). Cultura, escolarización y etnografia. Los plikur en el Amazonas brasileño del Bajo Uaça. México.
Saviani, D. (1984). Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez.
Schiedeck, S. S. C. (2019). Internacionalizando a Rede Federal de Educação Profissional: descobertas empíricas e análises emergentes. Educitec - Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, Manaus, Brasil, v. 5, n. 10. DOI: 10.31417
Sebrae (2015). Desenvolvimento econômico territorial Mato Grosso do Sul. Mapa de Oportunidades do Município de Ponta Porã. https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MS/Anexos/Mapa%20Oportunidades/Livreto_PONTA%20POR%C3%83.pdf.
Silva, A. R., Terra, D. C. T. (2013). A Expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e os Desafios na Contribuição para o Desenvolvimento Local e Regional. 1º Seminário Nacional de Planejamento e Desenvolvimento. Curitiba/PR.
Silva, P. F. (2017). O SISFRON no quadro do debate sobre reforma do sistema brasileiro de aquisições de defesa. Análise Estratégica, Brasília, v. 5, p. 29.
Souza, J. E. R., Mourão, A. R. B. (2011). Os programas de expansão da educação profissional nos governos de Sarney, FHC e Lula. In: Amazônida: R. do Prog. de Pós- Graduação em Educação da UFAM, ano 16, n. 1.
Sistema Unificado de Administração Pública - SUAP (2021). Gestão de pessoas. https://suap.ifms.edu.br.
Zimmer, R. (2011). As relações entre educação, geração de renda e ocupações no Estado do Rio Grande do Sul. Dissertação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas, Programa de Pós-Graduação em Economia. Porto Alegre.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 José dos Santos Ferreira; Omar Jorge Sabbag
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
