Violência Laboral no Pronto-Socorro em tempos de COVID-19: percepções da equipe de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27583Palavras-chave:
Enfermagem; Violência no Trabalho; Serviços Médicos de Emergênci; Saúde do Trabalhador; COVID-19.Resumo
Objetivou-se conhecer as percepções da equipe de enfermagem em relação à violência laboral e sua possível intensificação em tempos de enfrentamento à COVID-19 na unidade de urgência e emergência hospitalar. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com 14 profissionais Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem do Pronto-Socorro de um hospital universitário no norte do Estado do Paraná. Foram realizadas entrevistas individuais, semi-estruturadas, audiogravadas, transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo. As questões perscrutaram a compreensão dos funcionários sobre a violência laboral quanto ao seu conceito, à maneira como se apresentava no cotidiano enquanto linha de frente ao enfrentamento da COVID-19, aos fatores desencadeantes na unidade de urgência e emergência e as sugestões para o fortalecimento da segurança no Pronto-Socorro. Emergiram cinco categorias de análise: “O significado da violência laboral e a face dos agressores”; “A violência laboral no setor emergência referência para COVID-19”; “Os fatores desencadeantes de violência laboral no Pronto-Socorro”; “Os episódios de violência laboral para as vítimas” e “Sugestões dos profissionais para o enfrentamento da violência laboral”. Verificou-se que a violência laboral é uma realidade multifacetada e retrata um grande desafio a ser vencido pela equipe de enfermagem. Ademais, com a circunstância da COVID-19, ocorreu a mudança no perfil dos clientes o que intensificou a ocorrência de violência laboral.
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