Saúde mental, trabalho e psicologia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27593Palavras-chave:
Mal-estar docente; Qualidade de vida no trabalho; Saúde mental.Resumo
Este estudo tem por objetivo apresentar uma reflexão sobre alguns dos principais fatores que influenciam a qualidade de vida no trabalho de professores. É essencial que o professor tenha boa qualidade de vida no trabalho, isso diz respeito, principalmente à saúde mental deste profissional. Este documento foi constituído com base em uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa e sistemática de artigos publicados na plataforma de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior- CAPES. A atividade docente tem sido realizada constantemente em meio a fatores psicossociais estressantes relacionados tanto à natureza da função de ser professor, quanto ao contexto institucional: como demandas da “chefia”, e social como: a violência; em que o profissional docente está inserido. O homem necessita do trabalho e este muitas vezes é considerado como um fator importante no aumento da qualidade de vida. No entanto, percebe-se que nem sempre o trabalho cumpre esse papel, podendo influenciar negativamente o bem-estar do ser humano que por sua vez é desfavorecido pelo processo de adoecimento ocasionado por diversos fatores relacionados ao contexto da atividade laboral. Assim, a construção do bem-estar do professor passa necessariamente pela reflexão do seu desejo inicial de ser professor, e dos motivos que o levaram a não ter uma boa qualidade de vida no trabalho, ou seja, exercendo a sua profissão.
Referências
Alencar, B. E. R., Gomes, R. C. N. T., Ferro, I. T.; Viana, A. B., Grangeiro, G. R., Pereira, C. T. F., Ildefonso, D. M., & Maia, G. M. C. (2022). Compreendendo o adoecimento mental pelo esgotamento profissional da Síndrome de Burnout: uma revisão integrativa, Brazilian Journal of Health Review. 5(1), 2642-2658.
Andrade, L. A. S., & Cardoso, P. R. S, (2016). Mal-estar na educação: o sofrimento psíquico de professores em decorrência do trabalho. Ciências Humanas e Sociais. Aracaju, 3(2), 51-64.
Araújo, L. M. B. F. & Sousa, R. R. (2013). Adoecimento psíquico de professores da rede pública estadual: perspectiva dos docentes. XXXVII Encontro da ANPAD, 1-9.
Borba, B. M. R., Diehl, L., & Santos, S. S. A. (2015). Síndrome de Burnout em professores: estudo comparativo entre o ensino público e privado. PsicolAm. 33(80), 11.
Carvalho, J. F., Martins, E. P. T., Lucio, L., & Papandrea, P. J. (2013) Qualidade de Vida no Trabalho e Fatores Motivacionais dos Colaboradores nas Organizações. Educação em Foco. Edição nº 07,
Domingos, S. F. P., & Silva, J. C. (2020) Inteligências Emocionais na Prevenção e Enfrentamento á Síndrome De Burnout na Docência do Ensino Superior. VEREDAS-Revista Interdisciplinar de Humanidades, 3(5), 125-149.
Ferigato, E. (2021). A síndrome de Burnout: sofrimento psíquico nos profissionais de recursos humanos. REVISTA CIENTÍFICA ACERTTE - ISSN 2763-8928, 1(2), e127. https://doi.org/10.47820/acertte.v1i2.7
Figueiredo, S. L., & Roque, J. I. B. (2021) Sofrimento psíquico e síndrome de Burnout em docentes do ensino superior: uma revisão sistemática. Revista Amazônica, XIII(1), 527-554.
Frate, F., & Jesus A. S. (2017) Qualidade de vida no trabalho e sofrimento: um estudo na empresa Alpha.
Gomes, C. M. (2018) Qualidade de vida no trabalho pela perspectiva dos trabalhadores do setor de desenvolvimento analítico/estabilidade em uma indústria farmacêutica em Anápolis – goiás. Anais dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu UniEVANGÉLICA v.02 n.02.
Lima D. F., Lima L. A., Sampaio, A. A., Stobaus, C. D. (2022) Revisão sistemática de revisões da literatura sobre a síndrome de Burnout em docentes do ensino superior no Brasil. Perspectivas em dialogo. 9(19).
Martins, L. A., & Scatolin, H. G. (2018) O Papel do psicólogo no ambiente de trabalho na prevenção das doenças ocupacionais dos profissionais da educação. Espacios, 39(43), 14.
Mendes, M. L. M. (2015). A precarização o do trabalho docente e seus efeitos na sua de dos professores da Rede Municipal de Ensino do Recife. Revista Humanae, 9(1), 62-75.
Mesquita, A. A., Gomes, D. S., Lobato, J. L., Gondim, L., & Souza, S. B. (2013). Estresse e Síndrome de Burnout em professores: prevalência e causas. Psicologia Argumento, 31(75), 627-635. 10.7213/psicol.argum.31.075.DS05
Oliveira, L. V., & Silva, A. M. (2021). Burnout docente na educação básica: um olhar para os fatores de risco e prevenção apontados pela literatura. Scientia generalis, 2(2), 271–280.
Rezende, I. B., Oliveira, J. F., Ferraz, D. P. A. (2021). Mal-estar docente e inclusão: uma revisão bibliográfica a partir de teses e dissertações da CAPES. Research, Society and Development, 10(17), e159101724399.
Rocha, A. J. dos S., Nascimento, F. L. (2021) Psicologia: análise bibliográfica da Síndrome de Burnout no contexto da pandemia da covid-19. Boletim de Conjuntura (BOCA), 7(21), 72–85, 10.5281/zenodo.5519960. https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/473.
Santos, L. S., et al. (2021). Prevalência da síndrome de burnout e fatores associados em cirurgiões-dentistas atuantes na região metropolitana de Salvador, BA. Brazilian Journal of Health Review, 4(6), 26448-26460,
Seligmann-Silva, E. (2015). Desemprego e desgaste mental: desafio às políticas públicas e aos sindicatos. Revista Ciências do Trabalho, (4), 89-109.
Sena, J.I. (2018). O nome atual do mal-estar docente. Educação em Revista. 34, e177301.
Silva, V. A; Coimbra, A, K. S.; Yokomiso, C. T. (2017). Saúde dos professores do ensino fundamental da rede pública e a construção dos espaços psíquicos compartilhados. VINCULO – Revista do NESME, 14(2).
Tella, C. C., Teles, L., & Bianchini, L. G. B. A. (2022). Síndrome de Burnout em professores do ensino superior no período de pandemia do Covid-19. Humanidades & Tecnologia (FINOM). 33, doi.org/10.47247/1809.1628.33.172.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Merian Correia da Silva; Eloiza Helena Brito de Oliveira; Luciane Barbosa da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
