Orientações de enfermagem para a alta hospitalar em pronto atendimento de trauma

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27714

Palavras-chave:

Alta do paciente; Educação em Saúde; Planejamento em Saúde; Serviços médicos de emergência; Centros de traumatologia.

Resumo

O objetivo do estudo foi identificar as principais orientações de alta pela enfermagem nos serviços de urgência e emergência do trauma. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca de Medicina Americana (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Scopus e Google Acadêmico, publicados durante o período de 2015 a 2020. A partir dos resultados encontrados, emergiram seis categorias de orientações: cuidados com a pele; uso de medidas não farmacológicas para alívio da dor; orientações com enfoque na integralidade e multidisciplinaridade do cuidado; participação da família e do paciente no processo de alta; acompanhamento no pós alta. Os pacientes que frequentam os serviços de urgência e emergência, sobretudo do trauma, necessitam de uma vasta gama de cuidados e de profissionais para garantir sua melhor recuperação no pós alta. O enfermeiro, como parte da equipe multiprofissional, se mostra protagonista no planejamento e execução de orientações de alta.

Biografia do Autor

Vanessa Bertoglio Comassetto Antunes de Oliveira, Universidade Federal do Paraná

Doutora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de São Paulo.Mestre em enfermagem pela Escola de Enfermagem de São Paulo. Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Paraná (2005). Atualmente é professora Adjunta do Departamento de Enfermagem na Universidade Federal do Paraná - UFPR na disciplina de Enfermagem na Saúde do Adulto. Membro do grupo de pesquisas GEMSA (Grupo de Estudo Multiprofissional na Saúde do Adulto).

Sabrina Sara Aparecida dos Santos, Universidade Federal do Paraná

Acadêmica no curso de Enfermagem na modalidade bacharelado e licenciatura pela Universidade Federal do Paraná; aluna de iniciação cientifica Lesões autoprovocadas por comportamento suicida, aluna de extensão no projeto Socorrer; socorrista & resgatista pela escola Pickler team rescue, integrante da Liga acadêmica de urgência e emergência do Hospital do Trabalhador e participante da comissão cientifica da mesma liga acadêmica. 

Amanda Khetleen Gusso, Universidade Federal do Paraná

Pós graduanda em Pediatria e Neonatologia pela Universidade Positivo. Atualmente é Enfermeira do Pronto Socorro adulto do Hospital Santa Cruz e membro do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) da UFPR. Enfermeira formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Bacharel e Licenciada.

Juliana Machado Franco, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Residente no Programa Multiprofissional de Enfermagem em Urgência e Emergência no Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR).

Tassiana Meireles, Universidade Federal do Paraná

Acadêmica no curso de Enfermagem na modalidade bacharelado e licenciatura pela Universidade Federal do Paraná; aluna de iniciação cientifica que estuda as ferramentas utilizadas durante as transferências entre unidades intrahospitalares visando a continuidade do cuidado - centralizado no Hospital de Clínicas de Curitiba, aluna de extensão no projeto Socorrer; socorrista & resgatista pela escola Pickler team rescue, integrante da Liga acadêmica de urgência e emergência do Hospital do Trabalhador e participante da comissão cientifica da mesma liga acadêmica. 

Felipe Mendes Barbosa , Universidade Positivo

Enfermeiro pela Universidade Positivo, Curitiba, Paraná, Brasil.

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Publicado

28/03/2022

Como Citar

OLIVEIRA, V. B. C. A. de .; SANTOS, S. S. A. dos .; GUSSO, A. K. .; FRANCO, J. M.; MEIRELES, T.; BARBOSA , F. M. . Orientações de enfermagem para a alta hospitalar em pronto atendimento de trauma. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e0911527714, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.27714. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27714. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde