Resiliência e satisfação com a vida em gestantes, frente ao COVID-19, no teleatendimento multidisciplinar da Atenção Básica da Saúde no SUS
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27789Palavras-chave:
Gravidez; Resiliência; Satisfação de Vida; COVID-19; Teleatendimento; Equipe multidisciplinar.Resumo
A gestação é um momento importante na vida das famílias e, levando-se em consideração a psicodinâmica do puerpério, podemos considerar como uma fase de crise evolutiva. Na Atenção Básica da Saúde às gestantes, no SUS, o acompanhamento do pré-natal inicia com envolvimento de equipe multidisciplinar e atendimento integral, orientando as gestantes e realizando a promoção de saúde. Em março de 2020, a OMS decretou estado de pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2, e no Brasil, as gestantes e puérperas até o 14º dia após o parto foram enquadradas em grupo de risco. Com o intuito de otimizar os serviços de saúde à população geral e às gestantes, foi possível a utilização dos recursos de comunicação à distância. A resiliência é um produto dos credos individuais que leva a um estado de flexibilização para o enfrentamento das adversidades, e consequentemente, traz impactos à satisfação com a vida. O objetivo da pesquisa foi avaliar a resiliência e satisfação com a vida das gestantes no teleatendimento multidisciplinar. Trata-se de uma pesquisa longitudinal, exploratória e quantitativa. Quinze voluntárias gestantes foram recrutadas para o estudo. O instrumento utilizado foram os questionários de Resiliência e Satisfação com a Vida. Embora em um curto período de aplicação, o teleatendimento multidisciplinar, no período da pandemia da COVID-19, garantiu bons resultados em relação a resiliência e satisfação com a vida.
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