A enfermagem brasileira e a produção científica acerca da violência obstétrica na perinatalidade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27899Palavras-chave:
Enfermagem; Violência obstétrica; Trabalho de parto; Parto.Resumo
Introdução: A grande incidência de eventos danosos à saúde da mulher, ocorridos durante o processo de parto fomenta a necessidade de discutir a violência obstétrica e identificar a produção científica da Enfermagem brasileira acerca da temática. Objetivos: quantificar as produções científicas da Enfermagem que discutem a violência obstétrica na perinatalidade – gestação, parto e puerpério. Metodologia: Pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa do tipo revisão bibliométrica, de artigos publicados entre 2016 e 2021, selecionados a partir dos descritores e critérios de inclusão/exclusão. Resultado: Foram identificados 39 estudos aptos. A Revista Nursing desponta como relevante na temática da Violência Obstétrica, sendo o veículo de 6 dos 39 estudos encontrados. Constatou-se 12 autores como principais contribuintes da produção voltada à violência obstétrica. Dentre os termos mais frequentes temos: violência obstétrica, intervenções obstétricas, violência institucional, violência de gênero, violência contra a mulher e práticas prejudiciais. Conclusão: Espera-se que os resultados apresentados pelo corrente estudo estimulem a Enfermagem Obstétrica a voltar seu olhar para a pesquisa, como ferramenta de conquista dos direitos das mulheres, fomentando uma assistência de qualidade.
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