Adaptação da Escala de Atitudes Altruístas para o contexto Brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28159

Palavras-chave:

Psicometria; Altruísmo; Comportamento pró-social.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi adaptar a Escala de Atitudes Altruístas ao contexto brasileiro. Pretendeu-se conhecer sua validade baseada na estrutura interna e a confiabilidade por meio da fidedignidade composta. Para isso, colaboraram 421 estudantes universitários com média de idade 18,9 anos (DP = 0,79), em sua maioria do sexo feminino (57,2%). Os participantes responderam a perguntas demográficas e uma bateria de seis medidas, entre as quais a Escala de Atitudes Altruístas, que teoricamente cobre três fatores: comportamental, cognitivo e afetivo. A partir da análise fatorial foi possível identificar três fatores que permitiram explicar 64,2% da variância total, sendo interpretados como cognição (37,2%), afeto (13,9%) e comportamental (12,9%). Os resultados são discutidos à luz de investigações realizadas, e desse modo, sugere-se que a estrutura fatorial da EAA possui um modelo trifatorial, portanto corroborando com o estudo original.

Referências

Amorim, D. A.; Sampaio, L. R.; Cabral, G. R. E. (2018). Altruism and empathy in situations involving unpredictable personal cost. Ciencia & Psicologia,

(1):7-15. https://doi.org/10.22235/cp.v12i1.1589

Asparouhov, T., & Muthen, B. (2010). Simple second order chi-square correction. Unpublished manuscript. Disponível em < https://www.statmodel.com/download/WLSMV_new_chi21.pdf>

Batson, C. D., Ahmad, N., & Lishner, D. A. (2009). Empathy and altruism. In C. R. Snyder & S. J. Lopez (Eds.) The Oxford Handbook of Positive Psychology (pp. 417–426). Oxford University Press.

Borsa, J. C., Damásio, B. F., & Bandeira, D. R. (2012). Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: Algumas considerações. Paidéia (Ribeirão Preto), 22(53), 423-432.

Brown, T. A. (2006). Confirmatory factor analysis for applied research. The Guilford Press.

Camalionte, L. G., & Boccalandro, M. P. R. (2017) Felicidade e bem-estar na visão da psicologia positiva. Boletim da Academia Paulista de Psicologia.

(93). 206-227.

Darwin, C. R. (1859). A origem das espécies. Itatiaia, 1985.

Ferrando, P. J., & Lorenzo-Seva U. (2018). Assessing the quality and appropriateness of factor solutions and factor score estimates in exploratory item factor analysis. Educational and Psychological Measurement, 78, 762-780. https://doi.org 10.1177/0013164417719308

Guimarães, R. K. (2019). Uma sistematização da literatura analítico-comportamental sobre o conceito de altruísmo. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Londrina. Maringa, PR.

Justo, A. R.; Carvalho, J. C. N.; Kristensen, C. H. (2014). Desenvolvimento da empatia em crianças: a influência dos estilos parentais. Psicologia, Saúde & Doenças. 15(2) 510-523.

Kumakawa, T. (2017). Altruism and willingness to pay for environmental goods: A contingent valuation study. Journal of Geoscience and Environment Protection, 5(6),63-68.

Kumar, S.; Rakhi; Rathee, R. (2019). Personality Traits in relation to Altruism: “Yes” or “No”. Research Review International Journal of Multidisciplinary. 4(4) p j(18-20)

Lim, A. (2020). The big five personality traits. Simply Psychology. Disponivel em https://www.simplypsychology.org/big-five-personality.html

Lorenzo-Seva, U., & Ferrando, P.J. (2019). Robust Promin: a method for diagonally weighted factor rotation. LIBERABIT, Revista Peruana de Psicología, 25, 99-106. https://doi.org/10.24265/liberabit.2019.v25n1.08

Loureiro, A,; Lima, M. L. (2009). Escala de atitudes altruístas: Estudo de validação e fiabilidade. Laboratório de Psicologia. 7, 73-83.

Luberto, C.; Shinday, N.; Song, R.; Philopotts, L.; Park, E.; Fricchione, G.; Yeh, G. (2018). A Systematic Review and Meta-analysis of the Effects of Meditation on Empathy, Compassion, and Prosocial Behaviors. Mindfulness 9(3): 708–724.

Martins, G. P. (2010). O positivismo: Uma linguagem dos sentimentos (Dissertação de mestrado), Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Brasil.

Moudjahid, A.; Abdarrazak, B. (2019). Psychology of Quality of Life and Its Relation to Psychology, International Journal of Inspiration & Resilience Economy. 3(2) (p. 58- 63).

Pasquali, L. (2010). Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed

Paulhus, D. L. (2002). Socially desirable responding: The evolution of a construct. In H. I. Braun, D. N. Jackson, & D. E. Wiley (Eds.), The role of constructs in psychological and educational measurement (p. 49–69). Lawrence Erlbaum Associates Publishers

Pinheiro, J. L. A. (2010). A evolução do altruísmo e do senso moral. 123 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Brasil.

Sanchez, V. C.; Gonzelez, B. M. (2017). Comportamiento prosocial y agresivo en niños: tratamiento conductual dirigido a padres y profesores. Acta de investigación psicológica.7(2):2691-2703.

Seligman, M.; Csikszentmihalyic, M. (2001). Positive psychology: an introduction. American Psychologist, 55(1): 5-14.

Ten Berge, J.M.F., & Socan, G. (2004). The greatest lower bound to the reliability of a test and the hypothesis of unidimensionality. Psychometrika, 69, 613- 625.

Downloads

Publicado

31/03/2022

Como Citar

ROCHA, A. S. .; XIMENES, J. M. .; COSTA, M. S. A. . Adaptação da Escala de Atitudes Altruístas para o contexto Brasileiro. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e11811528159, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.28159. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28159. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde