Síndrome congênita do Zyka vírus, maternagem e vivências
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28350Palavras-chave:
Zika virus; Poder familiar; Ensino em saúde; Etnografia.Resumo
A infecção por Zika Vírus em gestantes foi associada à microcefalia de recém-nascidos, sendo os primeiros casos notificados no Maranhão no final de 2015. Em meados de 2017, foi inaugurado em São Luís, Maranhão, um serviço para atendimento interdisciplinar às famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV). O presente artigo descreve os cuidados ofertados em circuitos de vivências neste Serviço de Referência que desenvolve um método para favorecer o laço mãe-bebê possibilitando uma ressignificação da maternagem. Tratou-se de pesquisa qualitativa de cunho autoetnográfico, utilizando como coleta de dados pesquisa documental, observação participante e entrevistas grupais a partir de Grupos Operativos. Foi possível observar a aproximação dessas mães a seus filhos, onde a partir de circuitos de vivências procurou-se inovar o processo assistencial permitindo à família assumir o protagonismo do cuidado. As intervenções sistematizadas permitiram a troca de experiências e a consolidação da aprendizagem substituindo e superando as atividades centradas na atenção às doenças e focadas na reabilitação das crianças.
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