Saúde Mental das Gestantes: a importância da assistência de Enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28493

Palavras-chave:

Saúde Mental; Maternidades; Mães; Assistência; Enfermagem.

Resumo

Este estudo tem como objetivo identificar evidências da atuação da (o) enfermeira (o) no cuidado a saúde mental do início da gestação até o puerpério, os principais problemas relacionados e fatores de risco, de acordo com o estudo exploratório e qualitativo realizado por meio de pesquisa bibliográfica. A pesquisa foi realizada por meio dos estudos disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-BIREME), nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em ciências da saúde (LILACS) e no portal Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). A pesquisa ocorreu no período de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Os artigos foram publicados entre os últimos dez anos (2011 a 2020), e foram escritos no idioma português. Foram selecionados e analisados seis artigos que obedeceram aos critérios de inclusão. Os dados foram analisados de forma descritiva. O estudo identificou os fatores predisponentes para o desenvolvimento da Saúde Mental das Gestantes com um novo olhar acerca da importância da assistência de enfermagem. A gravidez e o puerpério são fases críticas na vida feminina, uma vez que promovem diversas transformações de ordem biopsicossocial, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos mentais, caso não seja oferecida uma rede de acolhimento e apoio à gestante. Os profissionais de enfermagem devem estar disponíveis para ouvir as pacientes com uma postura de acolhimento, sendo este o requisito mais importante do pré-natal dentro da ação preventiva, podendo assim direcionar adequadamente a gestante durante o pré-natal continuo e humanizado.

Biografia do Autor

Josiane Andrade, Centro Universitário Dinâmica das Cataratas

Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC)

Referências

Abuchaim, E. S., Caldeira, N. T., Di Lucca, M. M., Varela., M., & Silva, I. A. (2016). Depressão pós-parto e autoeficácia materna para amamentar: prevalência e associação. Acta Paul Enferm, 29(6), 664-670.

Andrade, M. Demitto, M. O., Agnolo, C. M. D., & Torres, M. M. (2017). Tristeza materna em puérperas e fatores associados. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, (18), 8-13.

Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco [recurso eletrônico]. 1. ed. rev. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_pre_natal_baixo_risco.pdf.

Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Protocolo da atenção básica da saúde da mulher. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf

Brasil, Ministério da Saúde, (2006). Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – Manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de atenção à saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégias – Brasília. bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_saude_mulheres.pdf.

Baratiere, T., & Natal, S. (2019). Ações do programa de puerpério na atenção primária: uma revisão integrativa. Ciênc. saúde coletiva. 24(11), 4227-38. scielo.br/j/csc/a/mzjxTpvrXgLcVqvk5QPNYHm/abstract/?lang=pt.

Camacho, R. S., Cantinelli, F. S., Ribeiro, C. S., & et al. (2018). Transtornos psiquiátricos na gestação e no puerpério: classificação, diagnóstico e tratamento. Rev. psiquiatr. clín..33(2).

Centa, M. L., Oberhofer, P. de R., & Chammas, J. A. (2017). Comunicação entre a puérpera e o profissional de saúde. São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/167286/EDILTES%20ANA%20DE%20OLIVEIRA%20-20Psico%20%20tcc.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Ferreira, M. J. P., & Nakamura, E. K. (2016). Depressão pós-parto. Trabalho de conclusão de curso. Centro Universitário Campos de Andrade, p. 5.

Guerra, M., Braga, M., Quelhas, I., & Silva, R. (2019). Promoção da saúde mental na gravidez e no pós-parto. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 117-124.

Hartmann, J. M., Mendoza, S. R. A., & Cesar, J. A. (2017). Depressão entre puérperas: prevalência e fatores associados. Cad. Saúde Pública, 33(9), e00094016, https://www.scielo.br/pdf/ean/v19n1/1414-8145-ean-19-01-0181.pdf.

Lima, M. O. P., Tsunechiro, M. A., Bonadio, I. C., & et al. (2017). Sintomas depressivos na gestação e fatores associados: estudo longitudinal. Acta paul. enferm., 30(1), 39-46.

Moraes, I. G. S., Pinheiro, R. T., Silva, R. A., & et al. (2016). Prevalência da depressão pós-parto e fatores associados. Rev. Saúde Pública, 40(1), 65-70.

Moura, E. C. C., Fernandes, M. A., & Apolinario, F. I. R. (2011). Percepção materna sobre transtornos psiquiátricos no puerpério: implicações na relação mãe-filho. Rev. bras. enferm., 64(3), 445-450, https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472010000300016, https://www.scielo.br/pdf/ean/v19n1/1414-8145-ean-19-01-0181.pdf.

Ribeiro, W., & Andrade, M. (2009). O papel do enfermeiro na prevenção da depressão pósparto (DPP). Informe-se em promoção da saúde, 5(1), 07-09.

Silva, M. J. D., França, C. S., Almeida, J. S., & et al. (2017). Depressão pós-parto e atenção primaria: atuação da enfermagem na prevenção e promoção de saude. brazilian journal of surgery and clinica lresearch. 25(2), 124-127.

Sousa, A. J. C. Q, Mendonça, A. E. O, & Torres, G. D. V. (2020). Atuação do enfermeiro no pré-natal de baixo risco em uma unidade básica de saúde: cultura e científica do unifacex: sao paulo, 10(10), 1-15.

Bennett, H. A., Einarson, A., Taddio, A., Koren, G., & Einarson, T. R. (2004). Prevalence of depression during pregnancy: systematic review. Obstetrics and Gynecology, 103(4), 698-709.

Downloads

Publicado

13/04/2022

Como Citar

SOUSA, B. M. da S. .; ANDRADE, J. Saúde Mental das Gestantes: a importância da assistência de Enfermagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e48711528493, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.28493. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28493. Acesso em: 29 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde