Influência do herbicida 2,4-D aplicado em pós emergência no desempenho agronômico de milho crioulo comparado a cultivares comerciais na Amazônia ocidental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28599Palavras-chave:
Fitotoxidade; Mimetizadores de auxina; Planta daninha.Resumo
O efeito do herbicida 2,4-D em variedades de milho crioulo cultivadas na Amazônia ocidental ainda é desconhecido. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do 2,4–D aplicado em pós-emergência no desempenho agronômico de milho crioulo comparado a cultivares comerciais. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados em parcela subdividida 6 x 2, com quatro repetições. Nas parcelas foram semeados seis cultivares de milho sendo uma variedade comercial (BR 451), dois híbridos (BRS 3049 e DKB 290 VTPRO3) e três crioulos (Dente de cavalo, Ferro e Peruano) e nas subparcelas foram dispostos os tratamentos com o herbicida 2,4-D: T1 (0 g i.a ha-1) e T2 (1.209 g i.a ha-1). As avaliações de fitotoxicidade foram realizadas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após tratamento (DAT), e dos parâmetros produtivos aos 109 dias após plantio. A aplicação do herbicida afetou significativamente o diâmetro da espiga com e sem palha, altura de inserção da espiga, número de grãos por fileira, número de fileira por espiga e número de grãos por espiga e peso de 100 grãos dos cultivares. A fitotoxicidade foi superior nos cultivares crioulos. A produtividade dos grãos não foi influenciada pela aplicação do herbicida e a maior média foi obtida pelo híbrido DKB 290 VTPRO3 e a menor pelo crioulo Peruano.
Referências
Araújo, E. A., Moreira, W. C. L., Silva, J. F., Bardales, N. G., Amaral, E. F., Oliveira, S. R., Oliveira, E., Souza, R. E., Silva, S. S., & Melo, A. W. F. (2019). Levan-tamento pedológico, aptidão agrícola e estratificação pedoambiental do Campus Floresta, Cruzeiro do Sul, Acre (Vol. 1–1). Ananindeua: Iatacaiunas.
Araujo, E. S. de, Almeida, M. P. de, Leite, K. N., Silva, J. R. dos S., Araújo, E. A. de, & Sousa, G. G. de. (2020). Climatic Characterization and Temporal Analysis of Rainfall in the Municipality of Cruzeiro do Sul—AC, Brazil. Revista Brasileira de Meteorologia, 35, 577–584.
Balbinot, C. R., Dariva, P. A., Sordi, A., Lajús, C. R., & Cericato, A. (2016). Período crítico de interferência das plantas daninhas na cultura do milho. Unoesc & Ciência, 7(2), 211–218.
Bravin, M. P., & Oliveira, T. K. de. (2014). Adubação nitrogenada em milho e capim-xaraés sob plantio direto e preparo convencional em sistema agrossilvi-pastoril. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 49, 762–770.
Conab - Companhia Nacional de Abastecimento. Portal de Informações Agropecuárias. (2021). Disponível em: < https://portaldeinformacoes.conab.gov.br/produtos-360.html >. Acesso em: 15 nov. 2021.
Cruz, L. R. Viabilidade agronômica das culturas do milho e mamona em diferentes sistemas de produção na Amazônia ocidental. 2019. 90f (Tese de Douto-rado). Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, SP.
Cunha, A. S., Jesus, J. M. I., & Buso, W. H. D. (2017). Desempenho de milho crioulo e híbridos sob a aplicação de doses de nitrogenio em cobertura no cerra-do.pdf. Tecnol. & Ciên. Agropec., 11(1), 45–51.
Dlamini, T. M., Mloza-Banda, H. R., & Edje, O. T. (2016). Evaluation of the Efficacy of Selected Herbicides on Weed Biomass Control and Maize [Zea mays (L.)] Yield Production in Two Agro-ecological Zones in Swaziland. American Journal of Agriculture and Forestry, 4(4), 75–85.
Eo, I., & Jo, O. (2017). Weed Infestation, Growth and Yield of Maize (Zea mays L.) as Influenced by Periods of Weed Interference. Advances in Crop Scien-ce and Technology, 05(02), 267.
Gomes, S. A., Arantes, S. A. do C. M., Andrade, E. A. de, Arantes, K. R., Viana, D. N., & Pereira, C. da C. (2017). Residual effect of mixture of glyphosate and 2,4-D in winter maize in different soil textures. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 21, 317–321.
Idris, K. I., Dawoud, D. A., & Mubark, H. A. (2015). Herbicidal Efficacy of atrazine for Weed Control in Maize (Zea mays L.). Journal of Agricultural and Veterinary Sciences, 16(2), 37–43.
Khan, I. A., Hassan, G., Malik, N., Khan, R., Khan, H., & Khan, S. A. (2016). Effect of Herbicides on Yield and Yield Components of Hybrid Maize (Zea mays). Planta Daninha, 34(4), 729–736.
Larbi, E., Ofosu-Anim, J., Norman, J. C., Anim-Okyere, S., & Danso, F. (2013). Growth and yield of maize (Zea mays L.) in response to herbicide application in the coastal savannah ecozone of Ghana. Net Journal of Agricultural Science, 1(3), 81–86.
Neto, J. R. C., Boscaini, R., Guerra, R. C., Ledur, N. R., Travessini, M., & Costa, I. F. D. da. (2018). Correlação entre os componentes morfológicos e produti-vos do milho em função do sistema de semeadura e do uso da irrigação. Revista Biociências, 24(2), 48–59.
Oliveira Júnior, R. S. (2011). Mecanismos de ação de Herbicidas. Em Biologia e manejo de plantas daninhas (Vol. 1, p. 141–192). Omnipax.
Oliveira, E. de, Mattar, E. P. L., Araújo, M. L. de, Jesus, J. C. S. de, Nagy, A. C. G., & Santos, V. B. dos. (2015). Descrição de cultivares locais de feijão-caupi coletados na microrregião Cruzeiro do Sul, Acre, Brasil. Acta Amazonica, 45(3), 243–254.
Quee, D. D., Mansaray, A., Kanneh, S. M., Kamanda, P. J., Conteh, A. R., Ndoko, E. J., & Serry, K. (2017). Effect of Gliricidia sepium Leaf Mulch on Weed Growth and Productivity of Maize (Zea mays L.) in Southern Sierra Leone. International Journal of Agriculture and Forestry, 7(2), 35–41.
R Core Team. (2018). R: A Language and Environment for Statistical Computing (3.5.1) [Computer software]. https://www.R-project.org/.
Reddy, K. V. K., Narayana, D. P. L., Madhavi, D. M., & Srilatha, D. M. (2019). Effect of new generation herbicide molecules on growth and yield parameters of rabi maize (Zea mays L.). Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry, 8(4), 1206–1209.
Reis, T. C., de Souza, T. S., Andrade, A. P., & Neves, A. F. (2010). Efeitos de fitotoxidade do herbicida 2, 4-D no milho em aplicações pré e pós-emergência. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 10(1), 25-33.
Rodrigues, B. N., & Almeida, F. S. (2018). Guia de herbicidas (7º ed).
Rosales-Robles, E., Sánchez-de-la-Cruz, R., & Rodríguez-del-Bosque, L. A. (2014). Tolerancia de sorgo para grano a dos herbicidas. Rev. Fitotec. Mex., 37(1), 89–94.
Sharifi, M. Z., Jalali, Z., & Sediqi, A. (2017). Effect of Different Ways of Weeds Control on Corn Grain Yield. International Journal of Science and Research, 6(7), 2253–2258.
Sidi, M. E., El-Hosary, A. A., Hammam, G. Y., El-Gedwy, E. S. M., & El-Hosary, A. (2019). Maize hybrids yield potential as affected by plant population density in Qalyubia, Egypt. Bioscience Research, 16(2), 1565–1576.
Silva, A. O. da, Silva, A. O. da, Santos, D. C. R., Rosário, I. C. B. do, Barata, H. da S., & Raiol, L. L. (2021). Da tradição a técnica: Perspectivas e realidades da agricultura de derruba e queima na Amazônia. Research, Society and Development, 10(1), e38310111799–e38310111799.
Tesfay, A., Amin, M., & Mulugeta, N. (2014). Management of Weeds in Maize (Zea mays L.) through Various Pre and Post Emergency Herbicides. Advances in Crop Science and Technology, 02(05), 2-5.
Wadt, P. G. S. (2005). Manejo do solo e recomendação de adubação para o Estado do Acre.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Thiago Araújo dos Santos; Aniquely Ferreira Gomes Morais; Poliane da Silva Pinho; Vagner Oliveira Dias; Luan Silva dos Santos; Leandro Roberto da Cruz; Hugo Mota Ferreira Leite
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.