Iniquidades em saúde ambiental em tempos de COVID-19: desafios e perspectivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28649

Palavras-chave:

Covid-19; Pandemia; Iniquidades; Saúde ambiental.

Resumo

Os impactos negativos da pandemia de COVID-19 parecem afetar, de modo desproporcional, diferentes grupos populacionais, sobre pujando os riscos em segmentos já marginalizados social e ambientalmente. O objetivo do presente estudo é revisar sobre como as iniquidades em saúde ambiental têm impactado negativamente o enfrentamento à pandemia e quais são os desafios e as perspectivas no contexto de transição pós-pandêmica. A saturação dos serviços de saúde em nível terciário, as dificuldades de acesso ao tratamento de morbidades crônicas, ademais, do problema secular da oferta desigual dos serviços essenciais de saneamento ambiental apresentam-se como determinantes de iniquidades e gravidade da pandemia.  Estratégias utilizadas com intenção de minimizar as disparidades de acesso aos cuidados em saúde têm sido direcionadas para a integração dos serviços da atenção primária à saúde ao setor de vigilância em saúde e o avanço no desenvolvimento de ações de saúde digital. A multidimensionalidade da crise pandêmica deve ser entendida sob a perspectiva sistêmica socioambiental, destacando o seu potencial para exacerbar iniquidades preexistentes e produzir novas iniquidades no futuro, especialmente em regiões e populações dominadas por vulnerabilidades ambientais e em saúde.

Biografia do Autor

Marcela de Abreu Moniz, Universidade Federal Fluminense

Adjunct professor at the nursing department of Rio das Ostras at the Institute of Humanities and Health at the Fluminense Federal University.

Rayara Mozer Dias, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

 

 

Silviamar Camponogara, Universidade Federal Santa Maria

Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da UFSM

Onofre Saback dos Anjos, Secretaria de Educação Rio de Janeiro

Mestre em Ensino de Ciências na Educação Básica pela Universidade do Grande Rio. Professor de Ciências e Biologia da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro

Ariadne Gomes da Costa Magalhães, Universidade Federal Fluminense

Estudante do curso de graduação em EnfermagemEstudante do curso deEstudante do curso de graduação em Enfermagem graduação em Enfermagem

Lourdes Maria Nunes Almeida, Universidade Federal Fluminense

Enfermeira formada pela Universidade Federal Fluminense

Yasmim Campos dos Santos Maia, Universidade Federal Fluminense

Enfermeira formada pela Universidade Federal Fluminense

Sarah Garcia Naslausky, Universidade Federal Fluminense

Estudante do curso de graduação em Enfermagem da Universidade FederalEstudante do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense Fluminense

Isabelle Vieira Silva de Souza, Universidade Federal Fluminense

Estudante do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense

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Publicado

23/04/2022

Como Citar

MONIZ, M. de A.; DIAS, R. M. .; CAMPONOGARA, S. .; ANJOS, O. S. dos .; MAGALHÃES, A. G. da C. .; ALMEIDA, L. M. N. .; MAIA, Y. C. dos S.; NASLAUSKY, S. G.; SOUZA, I. V. S. de. Iniquidades em saúde ambiental em tempos de COVID-19: desafios e perspectivas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e12911628649, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.28649. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28649. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde