Perfil epidemiológico dos casos de morte materna no estado de Sergipe entre 1996 e 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28676Palavras-chave:
Mortalidade materna; Mortalidade; Óbito; Saúde da mulher.Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de morte materna no Estado de Sergipe no período de 1996 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, que utilizou informações do Sistema de Informação de Mortalidade. Foram analisadas informações sobre os casos de morte materna que ocorreram no Estado de Sergipe entre 1996 e 2020. Consideraram-se óbitos de mulheres em idade fértil em Sergipe de todas as faixas etárias, definidas como mortalidade materna. Resultados: Durante o período analisado, ocorreram 580 óbitos maternos nas mulheres em idade fértil. Destes, verificou-se maior notificação no ano de 2009 com 36 (6,21%) mortes; foi identificada a maior taxa entre 20 a 29 anos, com 252 (43,45%); 273 (47,07%) dos óbitos na cor/raça parda; 120 (20,69%) dessas mulheres, tinham de 8 a 11 anos de estudo; 274 (47,24%) solteiras e 236 (40,69%) morreram durante o puerpério. Conclusão: A caracterização dos fatores envolvidos na mortalidade materna aponta que as mortes maternas predominantes foram em mulheres jovens, pardas. É evidente a necessidade de investir no fortalecimento da atenção à saúde das mulheres e na implementação de ações ou programas direcionados a esse público alvo.
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