Desempenho competitivo do Brasil e dos principais exportadores mundiais no mercado de MDF

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28681

Palavras-chave:

Vantagem Comparativa Revelada; Taxa de Cobertura; Posição Relativa de Mercado; Comércio internacional.

Resumo

O MDF começou a ser produzido no Brasil no final da década de 90 e desde esta época o mercado deste produto está em expansão no país, devido à criação de novas unidades produtoras, bem como à procura por novas fontes de tecnologia e modernização da indústria brasileira, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico. A presente pesquisa analisou o desempenho competitivo da indústria de MDF brasileira e dos quatro maiores exportadores do produto no mundo (Alemanha, Bélgica, Tailândia e China), entre o período de 1995 e 2020, utilizando os índices de Vantagem Comparativa Revelada, Taxa de Cobertura, Pontos Fortes, Neutros e Fracos e Posição Relativa de Mercado. Constatou-se que o Brasil apresentou-se competitivo a partir de 2015 e ao longo dos anos ganhou competitividade no mercado internacional do produto. A Alemanha, por outro lado, foi o país mais competitivo seguido pela Bélgica, Tailândia e China de acordo com os indicadores estimados.

Referências

Balassa, B. (1965). El desarollo econômico y la integracion. Centro de Estudios Monetarios Latinoamericanos.

Bittencourt, G. M. & De Souza, K. A. (2019). Avaliação do crescimento das exportações brasileiras de soja em grão. Revista de Política Agrária. https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/1462/pdf.

Bndes (2008). Setorial: Painéis de madeira no Brasil: panorama e perspectivas. 121-156. https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/2526/2/BS%2027%20Pain%c3%a9is%20de%20madeira%20no%20Brasil_P.pdf.

Copetti, L.S., Fries, C. D. & Coronel, D. A. (2018). Mercado Mundial do açúcar: um estudo da competitividade e do grau de concentração dos mercados brasileiros e tailandês (2000-2016). RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/5553/3647.

Da Silva, L. D., Et al (2021). Especialização produtiva e competitividade tecnológica das exportações piauienses o período 2009-2017. Informe Econômico (UFPI). https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/731.

Fao (2021). Forestry Product and Trade. http://www.fao.org/faostat/en/#data/FO.

Gonçalves, K. P. A., Et al (2020). Instituições e competitividade no comércio internacional de derivados do coco. Desenvolvimento Regional com Políticas Econômicas Estratégicas e Sustentáveis: Governos Municipais, Estaduais, e Federal integrado. http://ojs.unialfa.com.br/index.php/desenvolvimentoregional/article/view/95.

Ibá (2020). Relatório Anual 2020. https://www.iba.org/datafiles/publicacoes/relatorios/relatorio-iba-2020.pdf.

Iwakiri, S., et al (2005). Painéis de madeira reconstituída. FUPEF. Curitiba – PR.

Krugman, P., Obstfeld, M. & Melitz, M (2015). Economia internacional: teoria e política. São Paulo: Pearson Education do Brasil. (10a ed.), https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5719121/mod_resource/content/1/ECONOMIA_INTERNACIONAL_ECONOMIA_INTERNAC.pdf.

Lafay, G (1990). Le mesure des avantages comparatifs revelés. Économie Prospective Internationale, p. 27-43.

Macêdo, R. D. & Soares, N. S. (2015). O desempenho das exportações brasileiras de amêndoas de castanha-de-caju entre os anos de 2007 e 2011. Informe Gepec, Toledo, 148-162. https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/10810.

Nonnenberg, M. J (1991). Vantagens comparativas reveladas, custo relativo de fatores e intensidade de recursos naturais: resultados para o Brasil: 1980/1988.

Oliveira, D. V. de, Noce, Et al (2019). Deslocamento da oferta do MDF brasileiro no período de 2008-2017. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, p. 1-7. https://www.sustenere.co/index.php/rica/article/view/CBPC2179-6858.2019.003.0001/1666.

Omc (2021). Indicadores de Comércio Internacional. https://data.wto.org/.

Ongaratto, L. C. M. (2010). A competitividade da indústria moveleira do Brasil e suas vantagens comparativas reveladas no período de 2003 a 2007. 65 p. Dissertação. Mestrado – Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4325/1/arquivo595_1.pdf.

Petrauski, S. M. F. C., Et al (2012). Competitividade do Brasil no mercado internacional de madeira serrada. CERNE, 99 – 104, https://www.scielo.br/j/cerne/a/WZ5jXZ3bqCGRLSXB8t6vrYd/?lang=pt&format=pdf.

Pinheiro, A. C., Moreira, A. R. B. & Horta, M. H. T. T. (1992). Indicadores de competitividade das exportações: Resultados setoriais para o período 1980/88. IPEA. https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3282.

Santos, R. M., Pamplona, T. & Ferreira, M. J. B. (1999). Design na indústria brasileira de móveis.

Torquato, L. P (2008). Caracterização dos painéis MDF comerciais produzidos no Brasil. 94 p. Dissertação. Mestrado – Universidade Federal do Paraná – UFPR. http://www.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/defesas/pdf_ms/2008/d515_0712-M.pdf.

Downloads

Publicado

17/04/2022

Como Citar

FERREIRA JÚNIOR, . A. C. .; GUIMARÃES, L. R. .; SOARES, N. S. .; PROFICE, C. C. . Desempenho competitivo do Brasil e dos principais exportadores mundiais no mercado de MDF. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e59011528681, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.28681. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28681. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais