Mudanças alimentares e procrastinação do sono entre docentes e discentes universitários durante a pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28769Palavras-chave:
COVID-19; Nutrição; Sono.Resumo
Objetivo: Compreender a relação entre alimentação durante a pandemia da COVID-19 e procrastinação do sono entre docentes e discentes. Metodologia: Estudo transversal, envolvendo docentes e discentes de uma Universidade Estadual da Bahia (n=495). A população foi convidada a participar da pesquisa por meio virtual (e-mail e redes sociais), e foram questionados se houveram mudanças no peso e consumo dos grupos alimentares durante o distanciamento social. O hábito de procrastinar o horário de dormir foi avaliado por meio da Escala de Procrastinação na Hora de Dormir. Para avaliar o padrão de procrastinação do sono foi empregada a Análise Fatorial Exploratória com técnica de análise por componentes principais. Para as análises estatísticas dos dados utilizou-se o Software Stata Versão 12.0. Resultados: Durante o distanciamento social na COVID-19, pode-se observar que, os universitários que procrastinaram o sono apresentaram maior consumo de fast foods (RP= 1,68 IC95% = 1,14-2,49), quando comparados aos que dormiam na hora certa (RP= 0,87 IC95% = 0,82-1,08). Conclusão: Os resultados mostram o aumento da ingestão total de alimentos e consumo de fast food com as dificuldades no início do sono e elevado índice de procrastinação na hora de dormir entre docentes e discentes universitários.
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