Técnicas visuoespaciais para a detecção de manifestações patológicas em fachadas argamassadas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28810Palavras-chave:
Patologia das construções; Fachadas; Engenharia diagnóstica; Tecnologias digitais de representação; Ensino de tecnologia.Resumo
A degradação de edificações, inevitável pelo envelhecimento dos materiais construtivos, adquire maior relevância quando envolve o tema do patrimônio cultural. O revestimento de fachada funciona como uma camada de proteção, porém, devido à sua exposição às condições ambientais e climáticas, torna-se a área com maior incidência de danos na edificação. Para o controle desses danos, e estudos de como realizar uma manutenção adequada, realiza-se a detecção de manifestações patológicas nas fachadas, partindo-se de um levantamento visuoespacial, do tipo métrico e/ou fotográfico. Mais recentemente, com a crescente acessibilidade às tecnologias digitais, surgiram métodos como o fotogramétrico e escaneamento a laser. Esse tipo de estudo para a detecção das manifestações patológicas, em particular quando aborda um patrimônio cultural edificado, é uma tarefa complexa, uma vez que devem ser realizados somente processos não destrutivos. Esse trabalho apresenta vantagens e desvantagens de cinco tipos de levantamento, apoiando-se em diversos autores, relacionados à avaliação do estado de degradação de fachadas argamassadas. Os resultados, sistematizados em tabelas e gráficos, indicam que não existe o método perfeito, mas a combinação de vários deles pode levar a excelentes resultados. Observou-se também que os resultados apresentados são condicionados ao conhecimento técnico, e à infraestrutura disponível para a interpretação dos dados, de cada pesquisador para estimar os danos causados ao revestimento.
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