Aplicação da fisioterapia e seus efeitos no prolapso genital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28875

Palavras-chave:

Musculatura do assoalho pélvico; Disfunções pélvicas; Fortalecimento pélvico.

Resumo

Na saúde da mulher, a fisioterapia vem ganhando cada vez mais espaço na prática clínica, e uma das áreas também importante é a fisioterapia uroginecológica, que visa a prevenção e o tratamento das disfunções relacionadas aos músculos do assoalho pélvico. O tratamento fisioterapêutico para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico é imprescindível, visto que, quando as mesmas encontram-se enfraquecidas podem ser observadas diversas consequências, uma delas é o prolapso genital, que é uma patologia que gera a instabilidade da bexiga e órgãos pélvico. Tem como objetivo analisar a importância do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na prevenção do prolapso genital, abordando intervenções fisioterapêuticas como o biofeedback, eletroestimulação, cones vaginais e exercícios de cinesioterapia. Se trata de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo e quantitativo, baseada em artigos científicos publicados nos últimos 10 anos, indexados nas principais bases de dados voltadas para a área da saúde (Scielo, PubMed e Lilacs), materiais obtidos durante a graduação e livros. Para a busca dos estudos foram utilizados os seguintes descritores em saúde (DECs): “assoalho pélvico”, “gravidez” “prolapso pélvico”. Com o passar dos anos, as mulheres enfrentam diversos períodos específicos, que são determinantes para mudanças hormonais, físicas e psicológicas, e uma consequência bastante comum no público feminino, é o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico, percebendo-se assim, que o fortalecimento através da fisioterapia é um importante aliado para a melhora dessa condição clínica, que quando agravadas podem resultar em um grande constrangimento para as mulheres. Logo, a fisioterapia atua tanto na prevenção como no tratamento dessas disfunções e tem como objetivo melhorar a força da musculatura do assoalho pélvico, promovendo ganho de mobilidade e prevenindo as possíveis alterações e suas consequências.

Biografia do Autor

Talita Siriano Alves Gomes , Instituto Educacional Santa Catarina

Graduanda em Fisioterapia.

Thainá Alves da Silva, Instituto Educacional Santa Catarina

Graduanda em Fisioterapia.

Referências

Araujo, M. P et al (2013). A história da classificação do prolapso genital. Feminina. 2013.

Araújo, J.E.L., Santos, S.S., Postol, M.K (2020) Abordagem fisioterapêutica na reabilitação da musculatura do assoalho pélvico m mulheres com prolapso genital. Atlântica editora, 2020

Baracho, E., (2014) Fisioterapia aplicada a saúde da mulher. (5ª ed.) Guanabara Koogan, 2014. 243-254

De Sá Damasceno, et al (2020). Disfunção do assoalho pélvico em pacientes de um projeto de responsabilidade social em Fortaleza/CE: um estudo retrospectivo de 14 anos. Fisioterapia Brasil, v. 4, 2020.

Filho, A. L. S et al (2013). Análise dos recursos para reabilitação da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com prolapso e incontinência urinária, 2013.

Fiorelli. L., (2019). Já ouviu falar de prolapso uterino. Alira 2019

Fonseca, I., (2021) Motivos para as mulheres usar cones vaginais. Urobecken, (2021)

Hozt, F. J. E., Marques, A. A., Gallego, H. O (2015). utilidad del biofeedback perin eal em las disfunciones del piso pélvico. Inveting Andin 2015.

Latorre, G. F. S (2012) Exercícios de kegel, 2012.

Lopes, M. H. B. M, et al (2017). Programa de reabilitação do assoalho pélvico: Relato de 10 anos de experiência. Revista Brasileira de Enfermagem, v.70, p. 231-235, 2017.

Moreno, L.M, et al (2021) Eficácia da cinesioterapia no tratamento de prolapso de órgãos pélvicos em mulheres. Brasílian Journal of Development, v. 7,n. 1, p. 10225-10242 jan. 2021.

Morgado, A., (2019) Tudo que você precisa saber sobre prolapso genital. Increasing 2019.

Nagamine, B.P., Dantas, R, S., Silva, K, C., (2021). A importância do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na saúde da mulher. Revista Research, Society and Development.

Pereira, S. A., Shitsuka, D. M., Parreira, J. F., & Shitsuka, R (2018). Metodologia da pesquisa científica.

Pivetta, H. M. F. et al (2014). Disfunções do assoalho pélvico em pacientes submetidas à histerectomia: um estudo de revisão. Cinergis, v. 15, n. 1, 2014.

Schachar, J. et al (2018). Fraqueza muscular do assoalho pélvico: um fator de risco para recorrência do prolapso da parede vaginal anterior. Int Uroginecol J. 2018 novembro; 29 (11): 1661-1667.

Schavartzman R, et al (2019). Physical Therapy Intervention for Women With Dyspareunia: A Randomized Clinical Trial. J Sex Marital Ther. 2019;45(5):378- 394.

Silva, A. T. C. D (2017). Recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento de incontinência urinaria no pós parto vaginal: revisão narrativa de literatura. Faculdade Escritor Osman da Costa Lins, Vitoria de Santo Antão/PE. 2017.

Silva, D. J. R. D., Abreu, A. H. D. O (2014). Recursos fisioterapêuticos para as disfunções sexuais feminino: Uma revisão literária. Revista Hórus, v. 9, n. 1, p. 53-66. 2014.

Stein, S. R et al (2018). Entendimento da fisioterapia pélvica como opção de tratamento para as disfunções do assoalho pélvico por profissionais de saúde da rede pública. Revista de ciências médicas, v. 27, n. 2, p. 65-72, 2018.

Souza, L. M et al (2017). Influência de um protocolo de exercícios do método Pilates na contratilidade da musculatura do assoalho pélvico de idosas não institucionalizadas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 20, p. 484-492, 2017.

Downloads

Publicado

24/04/2022

Como Citar

GOMES , T. S. A.; SILVA, T. A. da .; SILVA, K. C. C. da . Aplicação da fisioterapia e seus efeitos no prolapso genital. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e17911628875, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.28875. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28875. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde