Dor crônica e qualidade de vida em idosos em tempos de pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.28943Palavras-chave:
Qualidade de vida; Envelhecimento; Dor crônica; Ensino.Resumo
O objetivo geral foi analisar dor crônica e qualidade de vida em indivíduos idosos que se autoreferiram portadores de dor crônica na pandemia de COVID-19. Tratou-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório e transversal, com uma amostragem estratificada composta por 20 indivíduos idosos que autoreferiram portadores de dor crônica e que eram participantes da Universidade Aberta a Maturidade da Universidade Estadual da Paraíba. Foram utilizados como instrumentos de pesquisa: questionários Sociodemográfico; WhoqoL-bref; WhoquoL-old; Escalas Visual Analógica de Dor; Mensuração Geriátrica. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS (versão 21.0), por meio de análise de frequências e correlações. Para tal, utilizou-se o Teste t e Correlação Linear de Pearson com nível de significância de p < 0,05. Foram identificados presença de dor crônica moderada na maioria dos idosos, a partir da escala unidimensional de dor (EVA), sendo estudado, também constatado pela Escala de Mensuração Geriátrica (GPM), e a maioria também relatou aumento da intensidade da dor no período de pandemia de COVID-19. As maiores médias observadas pelo uso do Whoquol-bref, se deu para os domínios: psicológico, ambiente, intimidade, funcionamento do sensório e morte e morrer. Quando correlacionados os instrumentos de qualidade de vida com as escalas, na análise bivariada, as médias de qualidade de vida geral correlacionaram-se negativamente com EVA e GPM, havendo relação forte entre essas variáveis, indicando que na medida em que aumenta a dor na pessoa idosa ocorre diminuição na qualidade de vida geral dessas pessoas.
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