Impactação e angulação do dente do siso mandibular em relação ao ramo mandibular em estudantes iemenitas: prevalência e padrão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29015Palavras-chave:
Terceiros molares inferiores; Impactação; Ramus; Angulação; Ensino em saúde.Resumo
Introdução: O objetivo deste estudo transversal foi determinar a impactação de terceiros molares inferiores em um estudante iemenita adulto usando a classificação de Pell & Gregory e Winter. Métodos: A radiografia ortopantomográfica foi utilizada para avaliar 200 alunos (idade média de 22,34 anos), 102 do sexo masculino e 98 do sexo feminino. Os dados foram submetidos a testes estatísticos, que incluíram idade, sexo, angulação, largura e profundidade de impactação. Resultados: Dos 345 terceiros molares inferiores examinados, os terceiros molares inferiores estavam congenitamente ausentes em cerca de 14% dos casos, aproximadamente 7,5% nas mulheres e 6,5% nos homens. De acordo com a classificação de Pell e Gregory, este estudo encontrou uma relação bilateral significativa, sendo o tipo A o mais prevalente em cerca de metade dos participantes (61,4%). O tipo C, por outro lado, ficou em segundo lugar com 22,9%, e essa relação foi significativa em ambos os lados, principalmente nas mulheres, que tiveram maior impactação de terceiros molares inferiores do que os homens. As angulações verticais dos terceiros molares inferiores apresentaram a maior angulação vertical (82,02%), seguida pela mesioangular (16,5%). Conclusão: O padrão de impactação dos terceiros molares inferiores na cultura iemenita revelou uma incidência significativa de mesioangular, nível B e classe II impactação, com mais mulheres do que homens.
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