Comunicação em alça fechada e código azul na unidade de pronto-atendimento: elaboração de um Procedimento Operacional Padrão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2909Palavras-chave:
Emergências; Protocolos; Equipe de respostas rápidas de hospitais; Pessoal de saúde.Resumo
Objetivou-se compreender o que os profissionais da saúde de uma Unidade de Pronto Atendimento UPA/24horas conhecem acerca da comunicação em alça fechada e do código azul no atendimento as situações de emergência. Apresentar um Procedimento Operacional Padrão elaborado para nortear a implementação da comunicação em alça fechada e do código azul no atendimento as situações de emergência. Trata-se de uma pesquisa-ação estratégica com 24 profissionais da saúde de uma Unidade de Pronto Atendimento no Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados coletados entre abril a outubro de 2019, por entrevista semiestruturada e oficinas de sensibilização, foram submetidos a análise de conteúdo. Como resultados, emergiram quatro categorias acerca do (Des)Conhecimento do código azul e comunicação em alça fechada; Código azul e comunicação em alça fechada na UPA: percepção da sua Implementação, bem como Estratégias para implementação de um Procedimento Operacional Padrão na emergência. Elaborou-se o Procedimento Operacional Padrão à realidade investigada. Conclui-se que o Procedimento Operacional Padrão poderá auxiliará os profissionais durante a sua atuação, o que repercutirá no melhor cuidado as pessoas em situações de emergência.
Referências
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Ed. São Paulo: Edições 70.
Brasil. (2012). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em seres humanos. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.
Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Portaria nº 10 de 3 de janeiro de 2017. Brasília. Recuperado de http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/sismob2/pdf/Portaria-UPA-24h-03-01-2017.pdf
Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 354, de 10 de março de 2014. Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html
Brasil. (2002). Ministério da saúde. Gabinete do ministro. Portaria nº 2048, de 5 de novembro de 2002. Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html
Brasil. (2011). Ministério da saúde. Gabinete do ministro. Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html
Brasil. (2013). Ministério da saúde. Portaria nº 342, de 4 de março de 2013. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html
Boniatti, M. M. (2016). Avanços na atuação, mais benefícios... as perspectivas dos times de resposta rápida. Rev Bras Ter Intensiva, 28(3), 217-219.
Camargo, E. A. I., & Ferrari, R. A. P. (2009). Adolescentes: conhecimentos sobre sexualidade antes e após a participação em oficinas de prevenção. Ciênc saúde coletiva, 14(3), 937-946.
Citolino Filho, M. C., Santos, E. S., Silva, R. C. G., & Nogueira, L. S. (2015). Fatores que comprometem a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar em unidades de internação: percepção do enfermeiro. Rev Esc Enferm USP, 49(6), 908-914.
Franco, M. A. S. (2005). Pedagogia da pesquisa-ação. Educ. Pesqui, 31(3), 483-502.
Godoi, V. C. G., Granassin, G. S., Inoue, K. C., & Gil, N. L. M. (2016). Reception with risk classification: characteristics of the demand in an emergency unit. Cogitare Enferm, 21(3), 1-8. Recuperado de http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/10/2182/44664-186755-1-pb.pdf
Gonzalez, M. M., Timerman, S., Oliveira, R. G., Polastri, T. F., Dallan, L. A. P., Lage, S. A. S. G., Schmidt, A., Bernoche, C. S. M., Canesin, M. F., Mancuso, F. J. N., & Favarato, M. H. (2013). I guideline for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Brazilian Society of Cardiology: executive summary. Arq Bras Cardiol, 100(2),105-113.
Kochhan, S. I., Treviso, P., Siqueira, D.S., & Riegel, F. (2015). Parada cardiorrespiratória e manobras de ressuscitação na ótica de enfermeiros de um pronto socorro. Rev Enferm UFPI, 4(1), 54-60.
Koerich, M. S., Backes, D. S., Sousa, F. G. M., Erdmann, A. L., & Alburquerque, G. L. (2009). Pesquisa-ação: ferramenta metodológica para a pesquisa qualitativa. Rev. Eletr. Enf, 11(3), 717-723. Recuperado de http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a33.htm
Lopes, J. L., Silva, R. C. G., Quilici, A. P., Palomo, J. S. H., Gonzalez, M. M. C., & Ferreira, F. G. (2012). Implantação dos Times de Resposta Rápida: Experiência de um hospital de alta complexidade em cardiopneumologia. Rev. Bras. Clin. Med, 10(5), 394-397.
Pinheiro, D. B. S., Júnior, E. B. S., & Pinheiro, L. S. B. (2018). Cardiorespiratory arrest: surveillance, prevention and care after PCR. Rev Fund Care Online, 10(2), 577-584. Recuperado de http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/6489/pdf
Pereira Filho, J., Silva, V. M. A., Lemos, B. L. S., Albuquerque, E. L. F., Silva, G. P. C., & Carvalho, L. R. B. (2019). Dificuldades vivenciadas pela equipe de enfermagem frente a uma parada cardiorrespiratória: uma revisão integrativa. Braz. J. Surg. Clin. Res, 25(3), 72-77.
Plagisou, L., Tsironi, M., Zyga, S., Moisoglou, I., Maniadakis, N., & Prezerakos, P. (2015). Assessment of nursing staff’s theoretical knowledge of cardiovascular resuscitation in an NHS public hospital. Hellenic J Cardiol. 56(2), 149-153.
Queiroz, A. S., & Nogueira, L. S. (2019). Nurses’ perception of the quality of the Rapid Response Team. Rev Bras Enferm, 72(Suppl 1), 228-234. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672019000700228
Santana-Santos, E., Bezerra, D. G., Alberto, M. R., F. G., Palomo, J. S. H., & Silva, C. C. B. (2017). Perfil de atendimentos do código azul em um hospital escola especializado em cardiopneumologia. Rev Cubana Enferm, 33(1). Recuperado de http://www.revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/705
Sales, C. B., Bernardes, A., Gabriel, C. S., Brito, M. F. P., Moura, A. A., & Zanetti, A. C. B. (2018). Standard Operational Protocols in professional nursing practice: use, weaknesses and potentialities. Rev Bras Enferm, 71(1), 126-134.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. (2003). Diretriz de apoio ao suporte avançado de vida em cardiologia – Código Azul: registro de ressuscitação normatização do carro de emergência. Arq Bras Cardiol, 81(IV), 1-14.
Sjoberg, F., Schonning, E., & Salzmann-Erikson, M. (2015). Nurses’ experiences of performing cardiopulmonary resuscitation in intensive care units: a qualitative study. J Clin Nurs, 4(17-18), 2522-2528.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.