Qualificação da assistência e o ensino do Processo de Enfermagem como método de realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.2913

Palavras-chave:

Ensino em Enfermagem; Estratégia de ensino; Estudo de caso; Sistematização da Assistência de Enfermagem; Processo de enfermagem.

Resumo

Este estudo possui o objetivo de explorar uma estratégia de ensino que contempla a relação entre o Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, tendo como campo de estudo a Universidade do Vale do Taquari. Os participantes foram trinta e um estudantes destas disciplinas, os quais foram acompanhados em 20 horas aula. Os instrumentos para coleta de dados foram um estudo de caso, aplicado em quatro horas aula e os excertos do diário de campo do pesquisador que acompanharam a carga horária integral, os quais foram analisados e categorizados com aproximações da Análise de Conteúdo, de Bardin (2016). Com base nos achados, verificou-se que os participantes evidenciaram as situações-problema elencadas no estudo de caso, demonstrando seu conhecimento crítico sobre o assunto. No entanto, observou-se que alguns participantes detiveram-se aos problemas clínicos pontuais que o estudo de caso trazia, delimitando uma menor abertura ao plano de cuidados. Atentou-se à indicação do “Relacionado” e “Evidenciado” na realização do Processo de Enfermagem, tornando-o amplo e holístico perante as necessidades do caso. Observou-se também, evidências que correlacionam a realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem, por meio do uso do Processo de Enfermagem, como método de coleta de dados. Sendo assim, considera-se que a utilização da estratégia de estudo de caso evidenciou a relação entre o Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Biografia do Autor

Luís Felipe Pissaia, Universidade do Vale do Taquari

Doutorando em Ensino.

Márcia Jussara Hepp Rehfeldt, Universidade do Vale do Taquari

Doutora em Informática na Educação.

Arlete Eli Kunz da Costa, Universidade do Vale do Taquari

Doutora em Ambiente e Desenvolvimento.

Claudete Moreschi, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Doutora em Ambiente e Desenvolvimento.

Juliana Thomas, Universidade do Vale do Taquari

Mestre em Ensino na Saúde.

Referências

Alfaro-Lefevre, R. (2010). Aplicação do processo de enfermagem: uma ferramenta para o pensamento crítico. 7. ed. Porto Alegre, Artmed.

Anastasiou, L. G. C. & Pimenta, S. G. (2002). Docência na Educação Superior. V.I, São Paulo: Cortez.

Andrade, J. S. & Silva, F. J. C. P. (2017). Diretrizes para a sistematização da assistência de enfermagem hospitalar. In: Congresso Internacional de Enfermagem.

Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Tradução: Luís Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.

Bastable, S. B. (2010). O enfermeiro como educador: princípios de ensino-aprendizagem para a prática de enfermagem. 3 ed. Porto Alegre: Artmed.

Brasil. (2012). Conselho Nacional de Saúde. Ministério da Saúde (BR). Portaria 466/2012. Brasília (DF).

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN-358/2009. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html>. Acesso em: 25 fev. 2018.

Fontana, M. & Pissaia, L. F. (2018). O uso do processo de enfermagem como ferramenta de apoio para o cuidado da criança na atenção domiciliar. Research, Society and Development, 7(11), 1371-1576.

Horta, W. A. (1979). Processo de enfermagem. São Paulo: EPU.

Leopardi, M. T. (2006). Teoria e Método em Assistência de Enfermagem. 2. Ed. rev. ampl. Florianópolis: Ed. Soldasoft.

Moreira, M. A. (2011). Metodologias de pesquisa em ensino. 1ª Ed. São Paulo. Livraria da Física.

Paurosi, D. R., Ascari, R. A., Da Silva, O. M., & Ascari, T. M. (2014). Diretrizes operacionais para uma central de Material e esterilização odontológica: Uma proposta da enfermagem. Revista UNINGÁ Review, 17(2).

Pissaia, L. F., Costa, A. E. K., Moreschi, C., Rempel, C., Carreno, I., & Granada, D. (2018). Impacto de tecnologias na implementação da sistematização da assistência de enfermagem hospitalar: uma revisão integrativa. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 8(1), 92-100.

Pissaia, L. F., Costa, A. E. K., Moreschi, C., & Rempel, C. (2017). Tecnologias da informação e comunicação na assistência de enfermagem hospitalar. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 7(4), 203-207.

Pissaia, L. F. & Beschorner, C. E. (2016). Implantação de um ambulatório de média complexidade no Vale do Taquari/ RS: um relato de experiência. Cinergis, Santa Cruz do Sul, 17(4), 307-312, out./dez.

Riegel, F. & Crossetti, M. G. O. (2017). Pensamento crítico holístico no ensino da enfermagem. Simpósio do Processo de Enfermagem (8.: 2017: Porto Alegre, RS) Processo de enfermagem: estratégia para resultados seguros na prática clínica. Porto Alegre: HCPA.

Tannure, M. C. & Pinheiro, A. M. (2014). SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia Prático. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.

Downloads

Publicado

16/04/2020

Como Citar

PISSAIA, L. F.; REHFELDT, M. J. H.; COSTA, A. E. K. da; MORESCHI, C.; THOMAS, J. Qualificação da assistência e o ensino do Processo de Enfermagem como método de realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e82962913, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.2913. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2913. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde