Atuação do enfermeiro no serviço de atendimento pré-hospitalar: potencialidades, fragilidades e perspectivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2926

Palavras-chave:

Socorro de urgência; Assistência pré-hospitalar; Enfermagem em emergência.

Resumo

Este estudo objetivou identificar as potencialidades e fragilidades vivenciadas pelo enfermeiro no cotidiano de trabalho do serviço de atendimento pré-hospitalar, bem como as perspectivas dos enfermeiros relacionadas ao futuro da categoria profissional, nesse contexto. Trata-se de uma Pesquisa exploratório-descritiva, qualitativa, realizada com quatro enfermeiros que atuavam no serviço de atendimento pré-hospitalar e cinco residentes de um Programa de Residência Profissional em Enfermagem em Urgência/Trauma, que realizavam prática em um serviço de atendimento pré-hospitalar no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados coletados entre agosto e setembro de 2018, mediante entrevista semiestruturada, foram submetidos à análise textual discursiva, resultando em três categorias: Fragilidades vivenciadas/percebidas pelos enfermeiros no Atendimento Pré-Hospitalar; Potencialidades vivenciadas/percebidas pelos enfermeiros no Atendimento Pré-Hospitalar; Expectativas para o futuro da atuação do enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar, as quais resultaram em nove subcategorias. Conclui-se que, a partir desses dados, estratégias poderão ser pensadas no cenário do estudo, com vistas à qualidade do Atendimento Pré-Hospitalar.

Referências

Amorin, L. K. A., Souza, N. V. D. O., Pires, A. S., Ferreira, E. S., Souza, M. B. & Vonk, A. C. R. P. (2017). O trabalho do enfermeiro: reconhecimento e valorização profissional da visão do usuário. Rev Enferm UFPE on line, 11(5), 1918-1925. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/23341/18946

Andrade, T. F. & Silva, M. M. J. (2019). Características dos enfermeiros no atendimento pré-hospitalar: concepções sobre a formação e exercício profissional. Enferm. Foco, 10(1), 81-86. Recuperado de http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/1444/500

Bonfada, M. S., Pinno, C. & Camponogara, S. (2018). Potencialidades e limites da autonomia do enfermeiro em ambiente hospitalar. Rev Enferm UFPE on line, 12(8), 2235-2246. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234915/29743

Brasil. (2006). Política Nacional de Atenção as Urgências. Ministério da Saúde. 3. ed. ampl. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_urgencias_3ed.pdf

Brasil. (2011). Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Brasília. recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012: Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em seres humanos. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html

Campos, R. M., Farias, G. M. & Ramos, C.S. (2009). Satisfação profissional da equipe de enfermagem do SAMU/Natal. Rev Elet Enf, 11(3), 647-657. Recuperado de http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a24.htm

Conselho Federal de Enfermagem (COFEn). (2017). Resolução n° 551 de 2017. Brasília Recuperado de http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05512017_52662.html

Conselho Federal de Enfermagem (COFEn). (2018). Resolução n° 581 de 2018. Brasília. Recuperado de http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-581-2018_64383.html

Costa, R., Locks, M. O. H. & Girondi, J. B. R. (2016). Pesquisa exploratória descritiva. In: Lacerda, M. R., Costenaro, R. G. S. Metodologias da Pesquisa para a Enfermagem e Saúde. 1ª ed. Porto Alegre: Moriá Editora, p. 273-289.

Dal Pai, D., Lima, M. A. D. S., Abreu, K. P., Zucatti, P. B. & Lautert, L. (2015). Equipes e condições de trabalho nos serviços de atendimento pré-hospitalar móvel: revisão integrativa. Rev. eletrônica enferm,17(4), 12p. Recuperado de https://www.fen.ufg.br/revista/v17/n4/pdf/v17n4a21.pdf

Fernandes, M. N. F., Esteves, R. B., Teixeira, C. A. B., Gherardi-Donato, E. C. S. (2018). O presente e o futura da enfermagem no Admirável Mundo Novo. Rev Esc Enferm USP, 52, e03356. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/1980-220X-reeusp-52-e03356.pdf

Leite, H. D. C. S., Carvalho, M. T. R., Cariman, S. L. S., Araújo, E. R. M., Silva & N. C., Carvalho, A. O. (2016) Risco ocupacional entre profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. Enferm Foco, 7(3/4), 31-35.

Luchtemberg, M. N. & Pires, D. E. P. (2016). Enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: perfil e atividades desenvolvidas. Rev Bras Enferm, 69(2), 213-220. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690202i

Mata, K. S. S., Ribeiro, I. A. P., Pereira, P. S. L., Nascimento, M. V. F., Carvalho, G. C. N., Macedo, J. B., Santos, W. N. & Pereira, K. L. A. (2018). Entraves do atendimento pré-hospitalar do SAMU: percepção dos enfermeiros. Rev Enferm UFPE on line, 2(8), 2137-2145. Recuperado de https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i8a236537p2137-2145-2018

Moraes, R., Galiazzi, M. C. (2011). Análise textual discursiva. 2ª ed. Ijuí: Editora Unijuí.

O’Dwyer, G., Konder, M. T., Reciputti, L. P., Macedo, C. & Lopes, M. G. M. (2017). O processo de implantação do serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil: estratégias de ação e dimensões estruturais. Cad. Saúde Pública, 33(7), e00043716.

Peres, P. S. Q., Camponogara, E. L. A. S., Pilau, C. O. B., Menezes, L. P. & Kaefer, C. T. (2018). Atuação do enfermeiro em um serviço de atendimento pré-hospitalar privado. Rev. pesqui. cuid. Fundam, 10(2), 413-422.

Ponte, K. M. A., Moraes, M. V. A., Sabóia, E. C. M. & Farias, M. S. (2017). Qualidade de vida de enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência com dupla jornada de trabalho. J Health Sci, 19(2),103-8.

Silva, A. M. S. M. & Invenção, A. S. (2018). A atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, 15(39), 1-9.

Sousa, F. G. M., Erdmann, A. L. & Magalhães, A. L. P. (2016). Contornos conceituais e estruturais da pesquisa qualitativa. In: Lacerda, M. R., Costenaro, R. G. S. Metodologias da Pesquisa para a Enfermagem e Saúde. 1ª ed. Porto Alegre: Moriá Editora, p. 99-122.

Downloads

Publicado

20/03/2020

Como Citar

PEREIRA, L. C.; ROSA, P. H. da; ZAMBERLAN, C.; MACHADO, K. de F. C.; ILHA, S. Atuação do enfermeiro no serviço de atendimento pré-hospitalar: potencialidades, fragilidades e perspectivas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 4, p. e119942926, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.2926. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2926. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde