A importância das práticas educativas do estágio supervisionado na formação do enfermeiro: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2933

Palavras-chave:

Estudantes de enfermagem; Educação em enfermagem; Estágio Clínico; Educação Baseada em Competências.

Resumo

Este estudo apresenta um recorte de uma dissertação cujo objetivo foi investigar as contribuições das estratégias pedagógicas na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado (ECS) para a formação do estudante de enfermagem. Trata-se de uma pesquisa qualitativa na modalidade de revisão bibliográfica do tipo narrativa, onde a busca dos artigos foi feita na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram incluídos artigos publicados entre 2009 e 2019, nos idiomas português, inglês e espanhol. Assim, foram encontrados 13 artigos para compor o estudo. Os dados analisados referem-se as alterações positivas proporcionadas pela normatização e obrigatoriedade do ECS, a relação professor e aluno como ferramenta de segurança e sucesso do processo de ensino. Além disso, destaca-se a contribuição do ECS para o desenvolvimento de habilidades e competências dos estudantes de enfermagem. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que a aproximação entre serviço, instituição de ensino e professor é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem no ECS. E ainda, que os estudantes necessitam de estratégias de ensino que os estimulem durante a disciplina de ECS.

Biografia do Autor

Roberta Kele Ribeiro Ferreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Enfermeira. Mestre em Educação, Gestão e Difusão de Biociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis - UFRJ/IBqM. Especialista em Terapia Intensiva pelo Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAM. Professora Auxiliar da disciplina Estágio Supervisionado II - Módulos de Cuidados Intensivos e Emergência do Curso de Graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAM. Tem experiência nas seguintes áreas: Unidade de Terapia Intensiva e Emergência.

Marcelo Borges Rocha, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), Mestrado em Educação em Ciências e Saúde - Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e Doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Possui Pós-doutorado em Administração Pública pela EBAPE na Fundação Getúlio Vargas.Atuou como Professor Assistente do Centro Universitário Augusto Motta e da Universidade Estácio de Sá. Tem experiência na área de Educação, Biologia Marinha e Zoologia, atuando principalmente nos seguintes temas: divulgação científica, taxonomia, biologia marinha e biologia molecular. Leciona disciplinas relacionadas à Bioquímica,Biologia Marinha, Pesquisa e Prática na área de Biologia, Ecologia e Microbiologia. Atualmente atuo como professor no Ensino Superior e no Programa de Pós Graduação em Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Além disso, sou chefe da Divisão de Editoração, responsável pela Revista Tecnologia e Cultura e coordeno o Laboratório de Divulgação Cientifica e Ensino de Ciências (LABDEC). Atuo como avaliador junto ao INEP/MEC para credenciamento e recredenciamento de cursos superiores no Brasil.

Referências

Alvarez, L. N. R., & Moya, J. L. M. (2017). Relação pedagógica estudante -enfermeiro: um estudo hermenêutico-fenomenológico. Texto & Contexto – Enfermagem, 26(2), e00560016.

Brasil. (2001). Resolução CNE/CES n° 3, de 07 de novembro de 2001. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Acesso em 02 de janeiro, 2019, em http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2012/03/resolucao_CNE_CES_3_2001Diretrizes_Nacionais_Curso_Graduacao_Enfermagem.pdf

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Carraro, T. E., Sebold, L. F, Kempfer, S. S., Frello, A. T., & Bernardi, M. C. (2012). Ensinar-aprender a cuidar de feridas: experiência de enfermeiras estagiárias docentes. Cogitare Enfermagem, 17(1), 158-161.

Cervera-Gasch, A., Macia-Soler, L., Torres-Manrique, B., Mena-Tudela, D., Salas-Medina, P., Orts-Cortes, M. I., & González-Chordá, V. M. (2017). Questionnaire to Measure the Participation of Nursing Professionals in Mentoring Students. Investigación y Educación en Enfermería, 35(2), 182-190.

Colliselli, L., Tombini, L. H. T., Leba, M. E., & Reibnitz, K. S. (2009). Estágio curricular supervisionado: diversificando cenários e fortalecendo a interação ensino-serviço. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(6), 932-937.

COFEN. (2010). Resolução COFEN Nº 371. Dispõe sobre participação do Enfermeiro na supervisão de estágio de estudantes dos diferentes níveis da formação profissional de Enfermagem. Acesso em 05 de janeiro, 2019, em http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3712010_5885.html

Fernandes, J. D., Xavier. I. M., Ceribelli, M. I. P. F., Bianco, M. H. C., Maeda, D. & Rodrigues, M. V. C. (2005). Diretrizes curriculares e as estratégias para implantação de uma nova proposta pedagógica. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 39(4), 443-449.

Ferreira, R. K. R., Silva, V. G., Lemos, P. F. S., Guilherme, F. J. A., & Santos, L. M. (2016). Relato de experiência do desenvolvimento de um planejamento pedagógico para o estágio curricular supervisionado da UNISUAM. Revista Rede de Cuidados em Saúde, 10(2), 1-4.

García, M. R., & Moya, J. L. M. (2016). O legado do cuidado como aprendizagem reflexiva. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 24, e2711.

Gesteira, E. C. R., Franco, E. C. D., Cabral, E. S. M., Braga, P. P., & Oliveira, V. J. (2012). Oficinas como estratégia de ensino-aprendizagem: relato de experiência de docentes de enfermagem. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, 2(1), 134-140.

Guedes, G. F., Ohara, C. V. S, & Silva, G. T. R. (2012). Unidade de terapia intensiva: um espaço significativo para a relação professor-aluno. Acta Paulista de Enfermagem, 25, 146-50.

Gutiérrez, S. S. R., González, J. S., & Solano-Ruiz, C. (2014). El diario del estudiante de enfermería en la práctica clínica frente a los diarios realizados en otras disciplinas.

Una revisión integradora. Aquichan, 14(3), 403-416.

Holst, H., Ozolins, L L., Brunt, D., & Hörberg, U. (2017) The learning space-interpersonal interactions between nursing students, patients, and supervisors at developing and learning care units. International Journal of Qualitative Studies on Health and Well-being, 12(1), 1368337.

Lima, T. C., Paixão, F. R. C., Cândido, E. C., Campos, C. J. G., & Ceolim, M. F. (2014). Estágio curricular supervisionado: análise da experiência discente. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(1), 133-140.

Marchioro, D., Ceratto, P. C., Bitencourt, J. V. O. V., Martini, J. G., Silva Filho, C. C., & Silva, T. G. (2017). Estágio curricular supervisionado: relato dos desafios encontrados pelos (as) estudantes. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 21(2), 119-122.

Parra, D. I., Loza, D. C. T., Nariño, C. C. D., & Torres, J. N. (2016). Evaluación de las competencias clínicas en estudiantes de enfermeira. Revista Cuidarte, 7(2), 1271-1278.

Puertas, L. G. (2016). Influencias en el aprendizaje del estudiante en sus prácticas clínicas. Index de Enfermería, 25(3), 133-134.

Rigobello, J. L, Bernardes, A., Moura, A. A., Zanetti, A. C. B., Spiri, W. C., & Gabriel, C. S. (2018). Estágio Curricular Supervisionado e o desenvolvimento das competências gerenciais: a visão de egressos, graduandos e docentes. Escola Anna Nery, 22(2), e20170298.

Rodrigues, J., Labronici, L. M., Mantovani, M. F., Maftum, M. A., & Taube, S. A. M. (2006). Aulas práticas de enfermagem em UTI: construção de conceitos. Cogitare Enfermagem, 11(2), 150-155.

Secaf, V., Lorencette, D. A. C., & Marx, L. C. (1989). Enfermagem: o estágio extracurricular remunerado. Acta Paulista de Enfermagem, 2(3), 79-85.

Silva, E. F. L, Viana, L. O., Menezes, H. F., Rosas, A. M. M. T. F., Rufino, C. G., & Santiago, A. S. (2017). Competências do docente do ensino clínico no curso de graduação em enfermagem: um estudo de caso. Revista de Enfermagem UFPE On Line, 11 (supl. 10), 4118-4125.

Sulzbacher, M. M., Santos, F. P., Goi, C. B., Matter, P. S., Herr, G. E. G., & Kolankiewicz, A. C. B. (2016). Contributos para o agir da enfermagem: descrição de uma prática na formação acadêmica. Revista Baiana de Enfermagem, 30(3), 1-7.

Vizcaya-Moreno, M. F., Pérez-Cañaveras, R. M., Jiménez-Ruiz, I., & Juan, J. (2018). Percepción de los estudiantes de enfermería sobre la supervisión y entorno de aprendizaje clínico: un estudio de investigación fenomenológico. Enfermería Global, 17(51), 306-331.

Werneck, M. A. F., Senna, M. I. B., Drumond, M. M. & Lucas, S. D. (2010). Nem tudo é estágio: contribuições para o debate. Ciências & Saúde Coletiva, 15(1), 221-231.

Downloads

Publicado

20/03/2020

Como Citar

FERREIRA, R. K. R.; ROCHA, M. B. A importância das práticas educativas do estágio supervisionado na formação do enfermeiro: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 4, p. e121942933, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.2933. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2933. Acesso em: 5 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde