Segurança no uso de plantas medicinais e fitoterápicos durante a gestação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29431Palavras-chave:
Plantas Medicinais; Fitoterapia; Medicamentos Fitotérapicos; Gestação.Resumo
Introdução: Plantas medicinais apresentam em sua composição substâncias bioativas com propriedades profiláticas ou terapêuticas e os fitoterápicos são medicamentos obtidos a partir dessa matéria-prima vegetal. O período gestacional é um evento fisiológico que implica inúmeras transformações de aspecto físico, emocional e social da mulher, acompanhado de desconfortos e diversos sintomas como náuseas, vômitos e azia. Por isso, as gestantes buscam alternativas para aliviar esses desconfortos, entre elas o uso de plantas medicinais e fitoterápicos. Objetivo: analisar dados científicos acerca da segurança do uso de plantas medicinais e fitoterápicos durante gestação. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura, nas bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE, sobre o tema. Resultado e discussão: Embora as ervas medicinais e os medicamentos fitoterápicos sejam considerados substâncias “inócuas” pela população, essa é uma prática perigosa quando feita sem orientação, podendo oferecer um alto risco durante a gestação. Neste contexto, é fundamental a atenção redobrada para as orientações e cuidados na utilização desses produtos, posto que a maioria não possui comprovação científica da segurança ou eficácia de seu uso na gravidez. Conclusão: Os dados demonstram a necessidade de mais estudos científicos para comprovar a segurança desses produtos, visando a saúde materna e fetal.
Referências
Borges, R. A. M., & Oliveira, V. B. (2015). Riscos associados ao uso de plantas medicinais durante o período da gestação: uma revisão. Revista Uniandrade, 16(2), 101-108.
Camargo, F. R. (2015). Promoção da saúde Materno-Infantil: grupo reflexivo sobre o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos na gravidez e lactação.
Cardoso, B. S., & Amaral, V. C. S. (2019). O uso da fitoterapia durante a gestação: um panorama global. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 1439-1450.
Carvalho, C. S. C. D. (2016). Fitoterapia na gravidez: segurança e eficácia de produtos à base de plantas no alívio de sintomas e desconfortos associados à gravidez.
Carvalho, N. S., Bezerra, A. N., Viana, A. C. C., Morais, S. R., & Azevedo, D. V. (2020). Percepção de gestantes quanto ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos: Uma revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Health Review, 3(4), 9282-9298.
Cavalcanti, A. L. L., Nascimento, D. M. B., Vasconcelos, T. C. L. (2021). O uso de fitoterápicos na gestação: Gengibre (Ziberofficinale) e seus benefícios. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 10 (14), e598101422538-e598101422538.
Clarke, J. H. R., Rates, S. M. K., & Bridi, R. (2013). Um alerta sobre o uso de produtos de origem vegetal na gravidez. Infarma-Ciências Farmacêuticas, 19(1/2), 41-48.
Duarte, A. F. S. et al. (2018). O uso de plantas medicinais durante a gravidez e amamentação. Visão Acadêmica, 18(4).
Gomes, M. B. A., Galindo, E. A., & Lins, S. R. O. (2018). Uso de plantas medicinais durante o período gestacional: uma breve revisão. Brazilian Journal of Health Review, 1(2), 323-327.
Melo, A., Anhesi, N., Rosa, L. G., & Pereira, A. C. (2016). USO DE PLANTAS MEDICINAIS NA GESTAÇÃO. RETEC-Revista de Tecnologias, 9(2).
Nascimento, A. K. M., & Pessoa, C. V. (2019). CONHECIMENTO DE GESTANTES SOBRE OS RISCOS DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS, MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E ALOPÁTICOS. Mostra Científica da Farmácia, 6(1).
Pedroso, R. D. S., Andrade, G., & Pires, R. H. (2021). Plantas medicinais: uma abordagem sobre o uso seguro e racional. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 31.
Pires, A. M., & Araújo, P. S. (2011). Percepção de risco e conceitos sobre plantas medicinais, fitoterápicos e medicamentos alopáticos entre gestantes. Revista baiana de saúde pública, 35(2), 320-320.
Pires, C. A., Andrade, G. B., & Oliveira, O. L. S. (2021). O uso de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais por gestantes. Revista Fitos, 15(4), 538-549.
Rocha, F. S. et al. (2021). Uso de fitoterápicos como alternativa para a sintomatologia recorrente na gravidez. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 10 (3), e11610313065-e11610313065.
Rodrigues, H. G., Meireles, C. G., Lima, J. T. S., Toledo, G. P., Cardoso, J. L., & Gomes, S. L. (2011). Efeito embriotóxico, teratogênico e abortivo de plantas medicinais. Revista brasileira de plantas medicinais, 13(3), 359-366.
Silva, A. C. A., & Santana, L. L. B. (2018). Os riscos do uso de plantas medicinais durante o período gestacional: uma revisão bibliográfica. Acta toxicológica argentina, 26(3), 118-123.
Silva, M. G. D. (2015). Plantas medicinais na gravidez e aleitamento.
Silveira, P. F. D., Bandeira, M. A. M., & Arrais, P. S. D. (2008). Farmacovigilância e reações adversas às plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Revista Brasileira de Farmacognosia, 18 (4), 618-626.
Tavares, B. L. D., Lucena, H. C. G., & Moreira, M. R. S. (2021). Tratamento de afecções orais durante a gestação: segurança do uso de fitoterápicos. Jornada Odontológica dos Acadêmicos da Católica, 6.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Maria Sanyelle Cabral Silva; João Paulo de Melo Guedes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.