Estresse gerado por exames remotos durante a crise do Covid-19 e sua relação com a atividade física: um estudo transversal entre estudantes de medicina
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29456Palavras-chave:
Testes; Depressão; Números das etapas.Resumo
Introdução: Estresse gerado por exames remotos durante a crise do Covid-19 e sua relação com a atividade física: um estudo transversal entre estudantes de medicina. O estudo teve como objetivo verificar as alterações autonômicas que ocorrem em estudantes de medicina em exames remotos durante a crise da Covid-19 e sua relação com a atividade física. Estudo realizado com 22 estudantes de medicina (9 mulheres e 13 homens) com média de idade de 19±1,5 anos (18-24 anos). As variáveis dependentes foram: alterações na VFC. As variáveis independentes do estudo foram atividade física (número de passos/dia), idade e sexo. Os resultados mostraram que a avaliação não gerou alterações nos indicadores autonômicos medidos, indicando que este modelo minimiza o estresse. Ficou evidente que quanto maior o número de passos, menor o índice de estresse (r=-0,920). As demais variáveis autonômicas não apresentaram correlação significativa com o número de passos. O modelo de avaliação remota utilizado no curso de medicina durante a crise da Covid-19 não gerou alterações autonômicas indicativas de estresse em estudantes de medicina. No entanto, observou-se um baixo nível de atividade física nesta amostra por meio do número de passos diários, por outro lado, aqueles que possuíam maior número de passos apresentaram menor índice de estresse.
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