Psicopatia e desenvolvimento infantil: traços e intervenções possíveis
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29556Palavras-chave:
Desenvolvimento da personalidade; Crianças; Ensino em saúde.Resumo
A psicopatia infantil é um fenômeno da mente humana que instiga muitas discussões a respeito dessa temática, sendo que ainda é complicado definir com precisão a manifestação desse transtorno nas crianças e apenas podendo identificar possíveis traços na personalidade. Deste modo, o estudo objetivou identificar os traços de psicopatia no desenvolvimento infantil, além de compreender as intervenções adotadas com essas crianças. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa. Os dados foram selecionados através de busca eletrônica nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS via BVS), U. S. National Library of Medicine (PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), no período de 2010 até outubro de 2021. Com os resultados obteve-se uma amostra de 9 estudos, constatou-se que apesar de o diagnóstico de psicopatia ser efetuado na fase adulta, é possível identificar e monitorar traços de psicopatia na primeira infância, sendo eles mais presentem nos transtornos de conduta, antissocial e desenvolvidos pelo maltrato e violência física durante a infância. Conclui-se que é importante analisar os comportamentos das crianças que apresentam traços do transtorno de psicologia e desenvolver novos instrumentais para auxiliar na identificação precoce dessa psicopatologia.
Referências
Almeida, R. H. D. (2018). Fatores biopsicossociais da conduta criminosa e sistema de justiça juvenil: avaliação do comportamento antissocial, através da escala hare PCL-YV, de adolescentes femininas em conflito com a lei. Dissertação de Mestrado - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul.
American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed Editora.
Boduszek, D., Debowska, A., Willmott, D., Jones, A. D., DeLisi, M., & Kirkman, G. (2019). Is female psychopathy linked with child abuse? An empirical investigation using a person-centered approach. Journal of child sexual abuse, 28(6), 708-725.
Breaux, R., Babinski, D. E., Willoughby, M. T., Haas, S. M., Coles, E. K., Pelham, W. E., ... & Waschbusch, D. A. (2020). Examining psychopathic traits in children using the Child Psychopathy Scale–Revised. Journal of abnormal child psychology, 48(2), 251-263.
Colins, O. F., Roetman, P. J., Lopez-Romero, L., & Andershed, H. (2020). Assessing psychopathic traits among children: The first validation study of the Child Problematic Traits Inventory in a clinical sample. Assessment, 27(6), 1242-1257.
Davoglio, T. R., Gauer, G. C. J., Jaeger, J. V. H., & Tolloti, M. D. (2012). Personalidade e psicopatia: implicações diagnósticas na infância e adolescência. Estudos de Psicologia (Natal), v. 17(3), 453-460.
Ericksen, L., & do Nascimento, M. C. L. M. (2018). Psicopatia, Infância e (Ir) Reversibilidade. Revista FIDES, 9(1), 77-100.
Garcia, E. (2016). Pesquisa Bibliográfica Versus Revisão Bibliográfica - Uma Discussão Necessária. Línguas & Amp; Letras, 17(35), 01-04.
Gao, Y., Huang, Y., & Li, X. (2021). Pais egoístas, práticas parentais e traços psicopáticos em crianças. Ciências do comportamento e a lei, 39 (5), 624-640.
Gonzalez, Y. S., & Aquotti, M. V. F. (2015). Perfil Dos Psicopatas. Etic-Encontro De Iniciação Científica-Issn 21-76-8498, 11(11), 01-16.
Halty, L., & Prieto-Ursúa, M. (2015). Psicopatía infanto-juvenil: Evaluación y tratamiento. Papeles del psicólogo, (36)2, 117-124.
Junewicz, A., & Billick, SB (2021). Antecipando o Desenvolvimento de Comportamento Antissocial e Traços Psicopáticos. O jornal da Academia Americana de Psiquiatria e Direito, 1(2), 1-16.
Lima, L. F. M. de, & Silva, T. M. G. da. (2018). Fascismo em Battle Royale, de Koushun Takami: o sistema de governo da república da grande ásia oriental. Revista Da Universidade Federal De Minas Gerais, 24(1 e 2), 78–97.
López-Romero, L., Maneiro, L., Cutrín, O., Gómez-Fraguela, J. A., Villar, P., Luengo, M. Á., & Romero, E. (2019). Identifying risk profiles for antisocial behavior in a Spanish sample of young offenders. International journal of offender therapy and comparative criminology, 63(10), 1896-1913.
Macedo, F. L., & Masnini, L. A. (2019). Psicopatia e sociopatia: uma revisão da literatura. Revista InterCiência-IMES Catanduva, 1(3), 52-52.
Moura Cañizo, A. (2020). Informação V. Privacidade: Solução Pela Proporcionalidade nos Casos Envolvendo Figuras Públicas. Caderno Virtual, 3(48), 1-19.
Neto, F. D. C. B., Caiana, C. R. A., de Azevedo, K. W., de Souto Araújo, M. V., & Targino, G. C. (2019). Quando a Travessura se Torna Perversão: Um Estudo Sobre a Psicopatia Infantil a Luz da Criminologia Moderna e do Direito Penal Brasileiro. Rev. Bras. de Direito e Gestão Pública (Pombal, PB), 7(04), 36-45.
Nunes, A. F., Costa Aiasse, E., Alves, I. B., van Samson, M. C. A., & Sadalla, N. P. (2018). Psicopatia infantil: o limite entre a ingenuidade e a maldade. Revista Eletrônica de Direito da Faculdade Estácio do Pará, 5(8), 75-91.
Pechorro, P., Barroso, R., Maroco, J., Vieira, R. X., & Gonçalve, R. A. (2017). Escala de Psicopatia de Hare–Versão Jovens (PCL: YV). Psicologia forense: Instrumentos de avaliação, 1(1), 43-54.
Pedrosa, J. N C. (2015) Precisamos Falar Com Evas: Uma Análise Psicanalítica da Narrativa de Mães de Adolescentes Infratores. Monografia Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Amazonas, Amazonas.
Pisano, S., Muratori, P., Gorga, C., Levantini, V., Iuliano, R., Catone, G., Coppola, G., Milone, A., & Masi, G. (2017). Conduct disorders and psychopathy in children and adolescents: aetiology, clinical presentation and treatment strategies of callous-unemotional traits. Italian journal of pediatrics, 43(1), 01-84.
Porfirio, B. L. de S., & Silva, L. M. F. (2021). Fatores Biológicos e Ambientais na Constituição da Psicopatia e um Levantamento Teórico Para Sua Prevenção. Revista Psicoatualidades, 1(2), 20–29.
Rios, D. R. (2019). Crianças e Adolescentes Psicopatas: Trasntorno de Conduta e Suas Punições. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Faculdade Vale do Cricaré. Espirito Santos.
Roland, P. (2014). Por Dentro das Mentes Assassinas: a história dos perfis criminosos. (1) São Paulo, Madras.
Sanches, V. S. (2018). Criminologia: estudos dos assassinos em série. Etic-Encontro De Iniciação Científica-Issn 21-76-8498, (14)14.
Scarparo, M. O. (2016) Comportamento social e volume de substância branca cerebral em adolescentes vítimas de maus tratos. Monografia (Dissertação de Doutorado) - Universidade de São Paulo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ágatta Martins dos Santos; Pedro Wilson Ramos da Conceição; Caio Pereira de Sousa; Francisca Giovana Andrade de Araújo; Jardell Saldanha Amorim; Ulaidia Betânia da Silva Sousa; Geyslla Milleny Kelly Krause de Sousa; Silvina Rodrigues de Oliveira; Gilciane Silva Magalhães; Maria Michele de Resende Sousa; Victor Manoel Lima Cunha; Marta Mariana Pereira Araújo; Françoise Wilhelm Fontenele e Vasconcelos Pacheco; Dina Ester Matias Coelho; Rodrigo Braga Fernandes Vieira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
